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Like Someone in Love
Título Original
Like Someone in Love
Realizado por
Elenco
Sinopse
<p>Akiko (Rin Takanashi) é uma jovem japonesa que secretamente se prostitui para pagar os estudos universitários. Ninguém, nem mesmo o seu namorado Noriaki (Ryo Kase), sabe desta actividade. E ela protege esse segredo não apenas pelo medo do julgamento, mas também pela sua própria dificuldade em lidar com a situação. Um dia, conhece Takashi Watanabe (Tadashi Okuno), um velho professor catedrático, que se torna seu cliente regular e é, em todos os aspectos, a absoluta antítese de Noriaki. É assim que, inesperadamente, Akiko se começa a sentir dividida entre um namorado jovem, mas rude e ignorante, e um velho amável com quem consegue uma partilha intelectual que a faz sentir-se viva e, acima de tudo, respeitada.<br />Um filme totalmente falado em japonês, com argumento e realização do iraniano Abbas Kiarostami ("O Sabor da Cereja ", "Através das Oliveiras", "O Vento Levar-nos-á", "Shirin", "Cópia Certificada"), sobre a relação inesperada entre uma jovem prostituta e um velho senhor durante apenas 24 horas. PÚBLICO</p>
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
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DC
Tem algo a ver com LIKE SOMEONE IN LOVE de Alan Jay LERNER e Frederick LOEWE? E que SINATRA interpretou como nunca mais ninguem conseguiu interpretar?
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Like A Classic...
Carlos Claro
<p>O cinema de Kiarostami é como o teatro de sombras onde o visível é apenas uma projeção, por vezes distorcida, de uma realidade bastante mais complexa do que as imagens observáveis parecem fazer supor. Os seus filmes são ilusoriamente simples, mas o expectador mais atento acaba sempre por intuir a complexidade subjacente. Conforme esta faça sentido, ou não, assim a experiência deste cinema é enriquecedora ou frustrante. Por vezes, basta uma compreensão intuitiva (difícil de exprimir objectivamente...) para se gostar de um filme assim. Kiarostami é pois um cineasta cuja obra será difícil para alguns, mas sublime para outros. <br /><br />"Like Someone in Love" poderá ser ainda mais inescrutável que o habitual em Kiarostami, mas o filme não desilude. Nem que seja só por algumas cenas de antologia (estejam atentos às viagens de automóvel - uma imagem de marca do realizador, mas nunca antes tão brilhantemente explorada como aqui...) o filme é desde já obrigatório. Será, provavelmente, um dos filmes do ano de muita crítica especializada.</p>
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