24 Frames
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Sinopse
São 24 “cenas”, duas horas de filme, realismo imaginado, fabricado e animado, como se uma natureza-morta desenrolasse, sem precisar de autorização humana, a sua vida própria — é a melancolia que vai tomando conta da experiência de assistir a "24 Frames", de detectar vestígios dos homens (por exemplo, nas janelas de casas e de carros que enquadram e contemplam a neve, o mar, os animais, as vacas, os antílopes, os pombos), mas a narrativa a prosseguir apesar deles, apesar dos tiros que ecoam na neve, dos carros que ameaçam a reunião das aves... novas possibilidades de história, portanto.
Faz todo o sentido o termo “sketch” empregue por Frémaux para este objecto, porque apesar de o cruzamento de materiais exibir a sua natureza de objecto compósito de cinema, fotografia e instalação, a sua determinação é imaginar histórias. E a vida continua, melancolicamente, sem Abbas Kiarostami. Última imagem que ele nos deixou: um The End ao som de Love Never Dies, de Andrew Lloyd Weber. Vasco Câmara, PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Kiarostami no Inverno: 24 Frames
24 Frames é a derradeira obra de Abbas Kiarostami, cineasta que morreu em 2016. Este é também o seu filme mais radicalmente conceptual.
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O belo natural e artístico
Cinéfilo
Gestalt-Imagem-som-formas-música-movimento. "Bigger than life". Sobre estética. Excelente.
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