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Happy Hour: Hora Feliz

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Drama 317 min 2018 M/12 04/10/2018 JAP

Título Original

Happy Hour

Sinopse

Para Akari, Sakurako, Fumi e Jun, quatro amigas de longa data, não existem segredos. Quando uma delas se divorcia e desaparece sem justificação, as outras três, que até aí se julgavam felizes nos seus casamentos, começam a pôr em causa as suas próprias vidas...
Um filme dramático sobre as dificuldades dos relacionamentos, com assinatura do japonês Ryûsuke Hamaguchi ("Storytellers"). Seleccionado para o Festival de Locarno (Suíça), venceu o Prémio para Melhor Actriz ("ex aequo" para Sachie Tanaka, Hazuki Kikuchi, Maiko Mihara e Rira Kawamura, as actrizes que dão vida às quatro personagens principais) e teve direito a uma Menção Especial pelo Argumento; no Festival Internacional de Cinema de Singapura, recebeu o Prémio de Melhor Realização; e no Asia Pacific Screen Awards (Austrália) arrecadou o de Melhor Argumento. Devido aos seus 317 minutos de duração, este filme é estreado em três partes durante duas semanas consecutivas. PÚBLICO

Críticas dos leitores

Happy Hour

António Dias

Um dos mais notáveis filmes que me foi dado ver nos últimos anos! Simplesmente brilhante a fluidez com que o quotidiano corre na tela. E o desempenho magistral das 4 mulheres! Cinco estrelas!
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3 estrelas

José Miguel Costa

O filme “Happy Hour” do jovem realizador Ryûsuke Hamaquchi poderia ser descrito (em tom de piada) como uma versão nipónica de autor do célebre “Sexo e a Cidade” (da Sara Jéssica Parker), já que a sua narrativa contrói-se com base numa sucessão de encontros de quatro idiossincráticas amigas trintonas cosmopolitas (uma divorciada e três casadas), nos quais vão dando sinais (jamais de forma explicita, pois a característica rigidez comportamental/peso da tradição “assim o exigem”) dos desencantamentos inerentes às suas vidas afectivas, familiares e sociais. <br /> <br />Fá-lo com uma peculiar economia narrativa, expandindo-se ao longo de 5 HORAS E QUINZE MINUTOS (divididos em três partes), revelando-se um autêntico épico moderno (e um “monumento” ao naturalismo) sobre a simplicidade das “pessoas sem nada de especial” na sua banal realidade diária. E, deste modo, num estilo elegante/sóbrio, rigoroso/observacional, intimista (sem deixar escapar o lirismo dos “pequenos momentos sem pressas” com muito para descortinar nas entrelinhas) e meditativo consegue radiografar com autenticidade (dispensando o recurso a quaisquer bordões melodramáticos, demagogias e/ou simplismos) os hábitos sociais e culturais que (ainda) subjugam o papel das mulheres (como se fosse algo que lhes está inscrito no ADN – mesmo entre a população feminina urbana e cosmopolita). <br /> <br /> <br /> <br /> <br />Todas as características mencionadas (bem como a inteligente construção das enigmáticas personagens – todos elas actores não profissionais - que em momento algum conseguiremos descortinar na sua plenitude, dado gravitarem num “mundo de subentendimentos” não verbais) impregnam a obra de um estranho magnetismo. Todavia, em simultâneo (e paradoxalmente), não deixam de torná-la entediante, na medida em que é necessária “paciência de jó” para aguentar algumas “cenas intermináveis” e (aparentemente) redundantes (por ex., o assistir ao vivo e sem cortes – e que falta que estes faziam! - a um “workshop de equilíbrio de cadeiras”). <br />
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Imperdível

Maria Gabriela Vaz Moniz dos Santos

Ainda só tendo visto a parte I, farei "horas extraordinárias" para não perder as duas seguintes partes do filme, que dividido em 3 partes estará no Nimas apenas até dia 24 de outubro. De uma sensibilidade, inteligência e estética tão apuradas que fazem deste filme uma pérola a não perder.
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