Great Yarmouth: Provisional Figures
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Outubro de 2019. A poucos meses da concretização final do Brexit, quando o Reino Unido deixará definitivamente a União Europeia, um grupo de imigrantes portugueses encontra-se em Great Yarmouth, condado de Norfolk (Reino Unido). Pobres e com poucas perspectivas de futuro, eles esperam ter encontrado a oportunidade para mudar as suas vidas. Tânia, também portuguesa, vive ali há já vários anos e é casada com um inglês, dono de uns hotéis de qualidade duvidosa. Dada a sua experiência, serve como intermediária entre os seus conterrâneos e os donos das fábricas de perus da zona. Mas o seu grande sonho é conseguir a nacionalidade britânica e transformar os velhos hotéis do marido num centro para idosos.
Estreado no Festival de Cinema de San Sebastian (Espanha), um drama sobre as dificuldades com que se deparam alguns imigrantes portugueses em Inglaterra, realizado por Marco Martins ("Alice", "Como Desenhar Um Círculo Perfeito", “São Jorge”, Um Corpo que Dança - Ballet Gulbenkian 1965-2005”), segundo um argumento seu e de Ricardo Adolfo, seu colaborador habitual. A história é uma espécie de adaptação/continuação da peça com o mesmo nome também da autoria de Marco. No elenco encontramos Beatriz Batarda, Nuno Lopes, Kris Hitchen, Romeu Runa, Rita Cabaço e Hugo Bentes, entre outros. PÚBLICO
Críticas dos leitores
Muito bom. Beatriz, excelente.
Sofia
Ao contrário dos “críticos” que me antecederam (a ignorância é muito atrevida), gostei bastante, e também gostaram todos os meus amigos.
O melhor filme português de sempre
Cesar
Em termos formais, artísticos, narrativos, plásticos, sonoros... o melhor filme de autoria portuguesa. Parabéns ao realizador. É um organismo completo e coerente que abraça um projeto de desumanização que nos faz sofrer. Ninguém sai ileso. Quem não viu isto, tenho pena. Tenho pena daqueles que não se tenham engrandecido com o espetáculo, mas, em vez disso, se tenham enfurecido por não ver mais um filme formatado no único género que conhecem.
Visto a 15 de Abril
Vasco S.
Fui ver esta noite. Tive a sensação que o filme queria ser outro filme. Isto ainda acontece? Se queriam fazer um filme diferente, porque foi que fizeram este? Se fizeram este, porque é que o disfarçam daquilo que não é? Adormeci e quando acordei continuava o mesmo negrume, o mesmo olhar burguês sobre a pobreza, os mesmos actores ricos a fazerem de pobres, os mesmos pobres a fazerem de genuínos, a mesma falácia da utilidade pública a roçar o vampirismo, a mesma falsa informação sobre falsas mentiras e a mesma miséria espiritual de achar que o trágico é que é sério. Uma perca de tempo. Uma noite de sábado deitada aos porcos. Felizmente ainda consegui ver um episódio de "Succession" quando voltei para casa e ocorreu-me que falta aos pseudo-artistas verem televisão para aprender a compreender os outros e a si mesmos.
Opinião
Nuno
Não gostei, não conheço quem tenha gostado e ponho as mãos no fogo que ninguém na sessão que fui gostou. Tinha gente a falar ao telemóvel e ninguém na sala criticou. Toda a gente desligada. Um filme para fazer o pessoal sentir-se mal mas, no fundo, não conquista nada para lá da indiferença.
Cringe
Joana
Uma falta de respeito para com o espectador. Não gostei nada. Achei uma exploração desnecessária da miséria, mas sem substância nenhuma. Até a Beatriz Batarda vai mal e ela é sempre óptima. Muito mal dirigida. Tudo Cringe. 5 min duma cena dela a cantar para um Nuno Lopes todo oleoso o promise me you’ll wait for me.
Sem drama
Saraiva
Este ano houve o filme cómico sem graça ("Fogo Fatuo"), o filme moderno antiquado ("Lobo e Cão"), o filme ambicioso sem ambição ("Restos do Vento") e agora está aqui o filme dramático sem drama. Um título internacional para uma obra que não passa da IC19.
Grande miséria
Armanda
O filme com mais bolor (estilístico, ideológico, estético) que vi em muitos anos. O que Marco Martins prometia (ainda sem entregar completamente) com o seu primeiro filme "Alice", já estava muito distante na segunda longa e, nesta que vi por acidente, está ao nível do total desconhecimento de para onde se virar. Para quê fazer um filme se não se sabe o que se quer fazer?
Uma dura realidade
Ana Silva
Duro e deprimente. No entanto realista. Bem realizado e com uma óptima fotografia. Excelente interpretação de Beatriz Batarda. Simplesmente magnífica. Romeu Runa também tem uma boa interpretação. Vale a pena ver.
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