E toda a gente sabe que o M&M é um chocolate com amendoim por dentro e que escreve com o manual de instruções do acordo ortográfico por perto; tal como com o acordo não se aprendeu a escrever (o contrário?), também o Cinema de "ação" e de "diálogo" trouxe pouca história à [história] do dito. Mas quem sou eu, chocolate + caramelo, para dizer seja o que for?! O preço é o mesmo (até do Buonti), cada qual escolha a seu bel-prazer...

<p>Skolimowski, o realizador Polaco, trabalhou genialmente na sua mente o que queria expressar e conseguiu-o. Quanto mais foi conseguindo depurar a imagem total e fixá-la num único homem. Um homem em fuga do mundo, sendo a sua matéria o sangue. É a figura viva do martírio. Vincent Gallo surgiu-me, a ferro e fogo, como se ali estivesse o Poeta Russo Serge Essénine (1895-1925), que escreveu o seu último Poema em Dezembro de 1925, usando o próprio sangue como líquido de escrita. O poema é exactamente o percurso de V. Gallo perante os nossos olhos, até ao vazio da existência do corpo e a figura solitária do cavalo. O poema pode ler-se na "Anthologie de la Poésie Russe", da Poésie/Gallimard, na p. 432, na tradução de KATIA GRANOFF, conhecedora da língua russa tanto quanto da francesa, levando as suas versões francesas sobretudo às correspondências líricas e literárias. É uma bela Antologia sobre a Poesia russa dos séculos 18 e 19, onde todos os poetas são marcados pelo martírio.<br />Um filme estranhamente poético e paradigmático do que é escrever a vida com o próprio sangue. O lado sublime de um realizador. FDC</p>

Controverso, sim, mas nunca vi um tão bom actor como Vincent Gallo!

<p>Filme sem ação, pobre de personagens e diálogo.<br />A história podia ter mais ação e ser mais emocionante, no entanto o realizador e produtor optam por uma história sem enredo e sem moral, ou seja, podiam dar ênfase ao facto de prisioneiros (feitos pelos EUA) serem por vezes injustamente presos e começar aí a história. <br /><br />Mas não, quase que apetece dizer que os autores optam por dar razão aos EUA por fazerem tantas pessoas prisioneiras, pois como se pode ver neste filme, o ator principal mata tudo e todos por vezes sem razão aparente, não sendo um caso de matar para sobreviver, mas matar por matar.<br /><br />Em relação às notas dos críticos de cinema, sinceramente não sei que filmes é que andam a ver e não compreendo como podem dar tão boas notas a filmes de m... Desculpem a expressão mas é mesmo assim.</p>