A Vida Entre Nós
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Elenco
Sinopse
Ver sessõesAlice e Mathieu tiveram uma relação intensa que terminou abruptamente. Hoje, 15 anos volvidos sobre a separação, ele é um actor conhecido actualmente a viver em Paris; ela dá aulas de piano numa pequena cidade balnear no Oeste de França. O destino volta a juntá-los quando Mathieu, a atravessar uma crise emocional, decide passar algum tempo na cidade onde ela mora. Esse reencontro inesperado vai fazê-los reflectir sobre tudo o que viveram, as feridas que causaram um ao outro, as saudades do que foram e as circunstâncias que os levaram àquele exacto momento.
Estreado na 80. ª edição do Festival de Cinema de Veneza e com Guillaume Canet e Alba Rohrwacher como protagonistas, um drama romântico realizado e escrito por Stéphane Brizé – autor da trilogia A Lei do Mercado (2015), Em Guerra (2018) e Um Outro Mundo (2021) –, que também se responsabiliza pelo argumento, em colaboração com Marie Drucker. PÚBLICO
Sessões
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UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
13h35
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UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
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UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
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UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
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UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
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UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
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Críticas dos leitores
Imperdível
José
Sublimes interpretações e uma realização capaz de respeitar o tempo de cada ação.
Sublime
Ana Sanches
Um filme sobre perdão, auto-perdão, o poder da vulnerabilidade e um sentido de humor delicioso, filmado com tal honestidade e despojamento que durante quase duas horas senti literalmente que o mundo parou, para que as duas personagens principais (excelentes interpretações) tivessem uma segunda oportunidade de curar velhas feridas entre ambos e as suas próprias.
Uma banda sonora improvável, mas no entanto perfeita, uma excelente fotografia, um hotel meio futurista e o cinzento: a cor da melancolia, daquilo que está em suspenso, a cor do meio entre o branco e o preto, a predominarem o interior e o exterior em quase todo o filme e que nos transporta para uma espécie de realidade/universo paralelo na vida destas duas pessoas, onde o tempo parece não existir.
Parabéns ao realizador, por tamanha sensibilidade, e ao cinema francês que, depois daquilo que me pareceu uma espécie de crise existencial, está de volta em grande e recomenda-se!
A vida entre nós
Sofia Abrantes
Fraquíssimo, banal, pretensioso, sem graça nenhuma. Um tédio do princípio ao fim. A Alba Rohrwacher não chega para salvar o filme.
Melancolicamente Muito Bom! 4*
Paulo Graça Lobo
Amores não resolvidos podem bem gerar histórias como as deste filme inspirado pela proximidade do mar.
4 estrelas
José Miguel Costa
O realizador francês Stéphane Brizé, que na última trilogia de filmes (os magníficos "A Lei do Mercado", "Em Guerra" e "Um Outro Mundo" estreados, respectivamente, nos anos 2015, 2018 e 2021) nos habituou a uma abordagem política extremamente critica das consequências socioeconómicas do impiedoso capitalismo neoliberal no universo laboral, surpreende ao dar uma guinada nesta sua habitual temática e enveredar pela exploração de questões eminentemente existenciais de foro amoroso no seu mais recente trabalho ("A Vida Entre Nós).
Um nostálgico e melancólico melodrama romântico (salpicado por momentos de humor) sobre encontros/desencontros, confrontro passado/presente (sem futuro) e sentimentos reprimidos (sem ódios). Trata-se de uma obra sentimental (que abdica do sentimentalismo fácil e da estereotipização dos personagens) cuja hábil história aparentemente banal (reencontro inesperado de um ex-casal, após 15 anos de separação sem qualquer contacto) expõe a (não) cicatrização efectiva das feridas decorrentes de um corte relacional abrupto (e sem justificação para uma das partes envolvidas), apesar do tempo decorrido (e de ambos terem reconstruído as suas vidas e constituído novos núcleos familiares).
Realce-se a forte envolvência empática gerada no espectador que advém da forte química intimista e sensual emanada pela dupla de protagonistas, Guillaume Canet (com Brizé, desta vez, a abdicar do seu actor fetiche, Vincent Lindon) e Alba Rohrwacher, captada eximiamente por prolongados planos fixos (que permitem observar, e absorver, todas as expressões faciais e olhares - sobretudo do elemento feminino - impregnados de tristeza apática e resignação).
A Vida Entre Nós
Ernesto Pinheiro
Filme demasiado monótono e sem interesse. Interpretações fracas e sem alma.
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