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A Turma

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Drama 128 min 2008 M/12 30/10/2008 FRA

Título Original

Realizado por

"A Turma" ("Entre les Murs"), filme de Laurent Cantet ("Recursos Humanos", "O Emprego do Tempo") galardoado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes, segue um ano de um professor e da sua turma numa escola de um bairro problemático de Paris, microcosmos da multietnicidade da população francesa, espelho dos contrastes multiculturais dos grandes centros urbanos de todo o mundo.<br/> O professor François (interpretado pelo próprio François Bégaudeau, professor que escreveu o livro que foi o ponto de partida para este filme) e os seus colegas, preparam-se para um novo ano escolar. Cheios de boas intenções, estão decididos a não deixarem que o desencorajamento os impeça de tentar dar a melhor educação aos seus alunos.<br/> Mas as culturas e as atitudes diferentes colidem frequentemente dentro da sala de aula. François insiste num atmosfera de respeito e empenho. Mas tudo é posto à prova quando os estudantes começam a desafiar os seus métodos.<br/> A turma é composta por actores não-profissionais que foram escolhidos entre alunos de um liceu francês, com quem o realizador trabalhou todas as semanas durante um ano lectivo em ateliês de improvisação. O filme é considerado um retrato exemplar das questões da educação e do desafio de ensinar.<p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

A Turma

Jorge Mourinha

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Campo de batalha

Luís Miguel Oliveira

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A Turma

Mário Jorge Torres

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A Turma

Vasco Câmara

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Sessões

Críticas dos leitores

A turma

Álvaro Valente (Estudante de Sociologia)

A sua simplicidade e o seu conteúdo genuíno respeitam na íntegra a realidade social em causa e fazem deste filme um alerta duro e frio para um conjunto de sérios problemas que escolares e extra-curriculares que não passam por baixo dos narizes dos próprios encarregados de educação. Inspirador.
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A turma

rodrigo antunes

É podre. Cumprimentos
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A realidade dum lugar oculto atrás dos muros

Nazaré

Entre o óbvio da insubordinação adolescente e o menos óbvio da falência do sistema de ensino, nada escapa neste filme "laboratorial". Não haverá professor que deixe de reconhecer-se nas situações com que se depara a personagem François, muito bem desempenhado por François Bégaudeaud, autor do livro homónimo instigador deste filme. Na sala de aula, na sala dos professores, nos diversos conselhos, sempre o mesmo desconforto: ser protagonista dum sistema e ao mesmo tempo ter consciência do embuste de toda a encenação de que faz parte. Quanto a Laurent Cantet, continua formidável na sua carreira de cronista da sociedade francesa contemporânea. É notável como preparou tudo aquilo, como sempre recrutando "espontâneos", mais ainda pela delicada escolha dos que fazem de alunos, segundo ele próprio diz uma auto-escolha, em resultado dum processo evolutivo que foi dando forma, lentamente, à turma. Poucos teriam a paciência e a coragem de seguir esse caminho, mas o brilhantismo das cenas na sala de aula demonstra como valeu a aposta. Uma autenticidade tão admirável quanto dura. O título original, "Entre muros", é muito mais sugestivo da intenção do filme: não é a turma em si que é o assunto, ela apenas mostra uma das facetas do confronto diário; é a escola, lugar irreal onde, apesar de tudo, se cumpre uma função fundamental para a sociedade, como se reflecte magnificamente nas aspirações testemunhadas pelos pais dos alunos. Um lugar de conflitos permanentes, aqui postos a nu para quem souber (e quiser) ter olhos de ver; um lugar onde tudo seria mais fácil se se soubesse pedir mais vezes perdão (no filme todo, isso só acontece de maneira sincera uma vez), e claro, se de facto houvesse perdão. Ora, enquanto se olha para o recreio com os alunos, não deixa de encontrar-se uma familiaridade com o recreio duma prisão. Não é de facto um bom lugar.
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A Turma

Vitor Vassalo

Recomendo a quem está fora da realidade da escola pública ou mais distraído para ficar com uma ideia, com uma pista. Para todos aqueles que lidam todos os dias com as suas turmas esta Turma é apenas e só o retracto dela própria. Explicando melhor: outras turmas reais dariam com toda a certeza filmes bem diferentes. Este filme é para todos os efeitos um "documentário ficcionado", com todas as contradições e ambiguidades que esta classificação acarreta. A pérola do filme está precisamente na personagem do professor, porque se interpreta a si próprio, porque consegue, com intenção, passar a sua visão, o seu método, estratégias, as suas certezas, as suas dúvidas, os seus problemas, as suas soluções e falta delas, para este lado da tela. Eu diria mesmo que a fusão entre o que é próximo, pessoal, mesmo psicológico - quase que material apenas para diário pessoal/profissional deste professor - e o distanciamento, a visão social e procura/questionamento de paradigmas tem um efeito cinematográfico poético/filosófico quase genial. A mistura original do "documentário ficcionado" com a "personagem real" deste professor resulta num filme cuja avaliação é de "bom com margem para os dois lados".
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De

Graça

“ ‘A Turma’ não fala de uma escola, de uma turma, de um professor: fala de todas as escolas, de todas as turmas, de todos os professores, qualquer que seja o país ou a cidade." diz o Jorge Mourinha... É mesmo de quem não percebe nada de Escolas, nem de alunos ou mesmo de professores... Aquela turma, ao contrário, fala exactamente só daquela turma, daqueles alunos e daquele professor. Cada turma é única! As nossas não são nem melhores nem piores, são apenas diferentes...
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Desilusão

Maria

Não traz nada de novo...
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Entre Les Murs

Teresa Barreiros

Antes de mais, felicito o realizador e o autor do Livro, o Grande Professor deste filme. No nosso país, bem que nos fazem falta professores como este, e de preferência em Língua Portuguesa. O tema é importante, bem abordado, sem exageros e sem ficção. O professor e os seus alunos representam muito bem o que se passa hoje em dia nas nossas escolas. Os meus parabéns a toda esta Turma.
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Entre paredes

José Joaquim Azevedo de Araújo

Sou professor e director de turma. A minha filha frequenta o 9º ano. Fomos ambos ver o filme. No final, perguntei à minha filha se a sua turma era igual, pior ou melhor do que a do filme. Respondeu-me que era muito parecida e que já perdera a conta ao número de vezes em que colegas seus saíram da sala sem autorização ou por ordem do professor. Li, há pouco, a opinião de alguns pais que foram convidados a ver o filme e a comentá-lo. Alguns continuam a acreditar, ingénua ou intencionalmente, que a nossa realidade é diferente. Não é. Temos os mesmos problemas, as mesmas dificuldades e limitações, as mesmas ingenuidades, as mesmas esperanças, mas também os mesmos sentimentos de desespero e impotência. Tomei a decisão de levar a minha turma, no âmbito de Formação Cívica, a ver e a discutir este filme. Penso que, no contexto actual, o filme deveria ser de visionamento obrigatório nas escolas. E, sobretudo, no seio do próprio Ministério da Educação. Uma óptima ideia para um serão entre Maria de Lurdes Rodrigues, Valter Lemos e Jorge Pedreira.
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Espelho social

Susana Tibúrcio Brito

Será possível que um filme seja tão real? Está lá tudo e, se calhar, poderia sempre estar muito mais. Falassem português e aquela era, em tudo, uma escola no Portugal real. A ver, obrigatoriamente! Em especial por todos aqueles que estão distantes desta realidade.
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Trés bon

andré

O filme é genial... É uma verdadeira aula que demonstra o enorme desafio que é ensinar/formar jovens nos dias de hoje. Aconselho todos os eduqueses a verem o filme...a começar pelos da 5 de Outubro.
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