<p>Chaplin no seu tempo foi acusado de comunismo (revolução soviética foi em 1917), Chaplin hoje seria o humanista. Ele riu com a sede de riqueza do liberalismo sem freio, ele riu com as assimetrias sociais da 1ª grande crise do capitalismo (1929), ele riu com o selvagem egoísmo de cada ser humano, ele riu com as coisas simples que fazem rir uma criança. Ele riu e sobretudo "ele fez rir". É assim que se promove a reflexão, é assim que se ensina, é assim que se torna clarividente a diferença entre o bem e o mal. <br />Chaplin nunca defendeu a coletivização da economia nem o centralismo democrático, mas Chaplin precisava de viver nos dias de hoje para nos mostrar novamente, neste mundo de fraudes e de corrupção bafejado pela globalização, a diferença entre o bem e o mal através do riso. </p><p> </p><p>Sim, o riso, o melhor remédio para curar a injustiça!</p>