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A Intérprete

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Terror, Acção, Drama 129 min 2005 M/12 14/04/2005 GB

Título Original

Sinopse

Silvia Broome (Nicole Kidman) é uma intérprete da ONU que, inadvertidamente, ouve uma ameaça de morte a um chefe de Estado ao mais alto nível da organização. A ameaça é enunciada num raro dialecto que apenas ela e um muito restrito grupo de pessoas conseguem compreender. A vida de Silvia sofre então uma reviravolta dramática e, apercebendo-se que agora também ela se tornou um alvo a abater, tenta a todo o custo desmascarar a trama. Colocada sob a protecção do agente federal Tobin Keller (Sean Penn) o mundo de Silvia torna-se um pesadelo. Keller vai escavar fundo no passado da sua testemunha e no seu mundo secreto de ligações globais, o que o leva a uma suspeita crescente do envolvimento da própria nesta conspiração. Embora possam apenas contar um com o outro, as diferenças entre Silvia e Keller não poderiam ser maiores. A força de Silvia está nas palavras, na diplomacia, na subtileza. Keller é todo ele instinto, acção e percepção imediata dos comportamentos humanos mais primários. Será Silvia uma vítima ou uma suspeita? E poderá Keller garantir a sua segurança? PÚBLICO

Críticas Ípsilon

A Intérprete

Kathleen Gomes

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Luís Miguel Oliveira

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A intérprete a mulher que sabia demais

Mário Jorge Torres

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Críticas dos leitores

Gosto

Sónia Oliveira

Gosto de actores versáteis e a Nicole e o Sean já o demonstraram várias vezes. Desta feita estão fantásticos - se os viermos em separado, porque o Sean está muito além da Nicole. Está brilhante como sempre - é daqueles que brilham com luz própria. De qualquer modo, o filme é empolgante e deixa a descoberto coisas de que sempre se fala mas nunca se remedieia. Vale a pena ser visto. Vale a pena ponderar no assunto.
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Intriga internacional

Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com - http://cine7.blogspot.com

Através de filmes como "África Minha" ou "Os Três Dias do Condor", Sidney Pollack tornou-se num dos mais reputados cineastas norte-americanos das últimas décadas, apresentando uma obra diversificada e geralmente meritória. No entanto, na década de 90 essa consistência não foi tão visível, uma vez que nem "Sabrina" nem "Encontro Acidental" estavam à altura dos seus melhores títulos e colocaram algumas reservas quanto à carreira do realizador. O recente "A Intérprete" ("The Interpreter") não é o golpe de génio que fará com que Pollack se inclua no grupo de cineastas de primeira linha da actualidade, mas é um inspirado e muito seguro regresso à boa forma. Um "thriller" político seguidor dos modelos clássicos - que, de resto, Pollack ajudou a implementar -, aborda as peripécias de Silvia Broome (Nicole Kidman), uma intérprete das Nações Unidas que ouve uma conversa no edifício da ONU e crê que esta se refere a uma tentativa de assassínio de um governante de uma nação africana.<BR/><BR/>A partir daqui, gera-se uma atmosfera de inquietação à medida que a protagonista começa a ser perseguida por conspiradores e é também tratada com alguma desconfiança pelo agente federal responsável pela sua protecção, Tobin Keller (Sean Penn).<BR/><BR/>"A Intérprete" parte de uma premissa curiosa e consegue proporcionar uma execução equilibrada, apostando num coeso trabalho de construção do argumento que mescla competentemente tensão emocional com cenas de considerável suspense. Pollack dá espaço às personagens, criando uma interessante relação entre o par protagonista, com tanto de conflituoso como de empático. Os actores estão à altura, superando os estereótipos que poderiam surgir por aqui, e há bons momentos de estranha cumplicidade como a cena da conversa de telemóvel à noite, comprovando que um "thriller" não tem de subjugar as personagens às cenas de acção.<BR/><BR/>Sofisticado e envolvente - como grande parte das obras do cineasta -, o filme contém um olhar actual e pertinente sobre a conjuntura política internacional, com referências mais ou menos óbvias a questões controversas (em particular às conturbadas realidades de alguns estados africanos, como o Mugabe). O evidente apelo a uma postura pacifista e diplomática, reforçado pelo destaque dado às Nações Unidas - este foi, aliás, o primeiro filme a incluir cenas filmadas dentro do edifício da ONU - pode ser um pouco simplista, mas nunca forçado, e a complexidade das temáticas em jogo fazem com que este "thriller" esteja acima de grande parte da concorrência recente.<BR/><BR/>Pollack gere o projecto com subtileza e elegância, dispensado sequências frenéticas e "over-the-top", o que não impede que não forneça alguns momentos de antologia, como a bem construída cena do autocarro, claustrofóbica e intrigante. Apesar do ritmo geralmente pausado, a película não se torna cansativa nem redundante, dado que o cineasta revela aptidão para a criação de um absorvente "thriller" intimista e de inatacável profissionalismo.<BR/><BR/>"A Intérprete" não traz nada de especialmente inventivo ou transgressor, é apenas - e já não é pouco - uma obra coerente e bem trabalhada, capaz de funcionar como entretenimento sem ser um atentado à inteligência do espectador. Dentro do género, somente "O Candidato da Verdade", de Jonathan Demme, exibiu tamanho rigor e desenvoltura nos últimos tempos, por isso esta é mesmo uma obra a não perder. Classificação: 3/5 - bom.
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Intriga internacional

Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com - http://cine7.blogspot.com

Através de filmes como "África Minha" ou "Os Três Dias do Condor", Sidney Pollack tornou-se num dos mais reputados cineastas norte-americanos das últimas décadas, apresentando uma obra diversificada e geralmente meritória. No entanto, na década de 90 essa consistência não foi tão visível, uma vez que nem "Sabrina" nem "Encontro Acidental" estavam à altura dos seus melhores títulos e colocaram algumas reservas quanto à carreira do realizador. O recente "A Intérprete" ("The Interpreter") não é o golpe de génio que fará com que Pollack se inclua no grupo de cineastas de primeira linha da actualidade, mas é um inspirado e muito seguro regresso à boa forma. Um "thriller" político seguidor dos modelos clássicos - que, de resto, Pollack ajudou a implementar -, aborda as peripécias de Silvia Broome (Nicole Kidman), uma intérprete das Nações Unidas que ouve uma conversa no edifício da ONU e crê que esta se refere a uma tentativa de assassínio de um governante de uma nação africana.<BR/><BR/>A partir daqui, gera-se uma atmosfera de inquietação à medida que a protagonista começa a ser perseguida por conspiradores e é também tratada com alguma desconfiança pelo agente federal responsável pela sua protecção, Tobin Keller (Sean Penn).<BR/><BR/>"A Intérprete" parte de uma premissa curiosa e consegue proporcionar uma execução equilibrada, apostando num coeso trabalho de construção do argumento que mescla competentemente tensão emocional com cenas de considerável suspense. Pollack dá espaço às personagens, criando uma interessante relação entre o par protagonista, com tanto de conflituoso como de empático. Os actores estão à altura, superando os estereótipos que poderiam surgir por aqui, e há bons momentos de estranha cumplicidade como a cena da conversa de telemóvel à noite, comprovando que um "thriller" não tem de subjugar as personagens às cenas de acção.<BR/><BR/>Sofisticado e envolvente - como grande parte das obras do cineasta -, o filme contém um olhar actual e pertinente sobre a conjuntura política internacional, com referências mais ou menos óbvias a questões controversas (em particular às conturbadas realidades de alguns estados africanos, como o Mugabe). O evidente apelo a uma postura pacifista e diplomática, reforçado pelo destaque dado às Nações Unidas - este foi, aliás, o primeiro filme a incluir cenas filmadas dentro do edifício da ONU - pode ser um pouco simplista, mas nunca forçado, e a complexidade das temáticas em jogo fazem com que este "thriller" esteja acima de grande parte da concorrência recente.<BR/><BR/>Pollack gere o projecto com subtileza e elegância, dispensado sequências frenéticas e "over-the-top", o que não impede que não forneça alguns momentos de antologia, como a bem construída cena do autocarro, claustrofóbica e intrigante. Apesar do ritmo geralmente pausado, a película não se torna cansativa nem redundante, dado que o cineasta revela aptidão para a criação de um absorvente "thriller" intimista e de inatacável profissionalismo.<BR/><BR/>"A Intérprete" não traz nada de especialmente inventivo ou transgressor, é apenas - e já não é pouco - uma obra coerente e bem trabalhada, capaz de funcionar como entretenimento sem ser um atentado à inteligência do espectador. Dentro do género, somente "O Candidato da Verdade", de Jonathan Demme, exibiu tamanho rigor e desenvoltura nos últimos tempos, por isso esta é mesmo uma obra a não perder. Classificação: 3/5 - bom.
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Filme espectacular

Hugo G. N.

"A Intérprete" é sem dúvida um grande filme. Uma aposta ganha por Sidney Pollack, principalmente ao escolher Nicole Kidman e Sean Penn como actores principais, onde Kidman tem uma exibição soberba e Penn, embora mais discreto, assina uma exibição com classe. O filme enriquece bastante a nível cultural e não afasta o interesse, mantendo os espectadores sempre atentos e interessados. Espectacular.
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Bom filme

Rita C.

"A Intérprete" é um filme bastante interessante a todos os níveis, pois não só nos mostra realidades políticas como também as sociais. A desenvoltura do filme é divinal, Nicole Kidman interpreta o papel de Sílvia, uma diplomata que "joga" com as palavras, em contraste com Sean Penn, um homem todo ele muito austero e conhecedor das fraquezas humanas. Sem margem de dúvida um bom filme.
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Um imenso desperdício!

am@ndio

Ao Sean Penn gostei de o ver noutros filmes: "Mystic River" e um do Woodie Allen em que encarna um guitarrista fã de Django Reinhardt. Neste, infelizmente, limita-se a dar ares de sofredor-cumpridor, com os tiques próprios do Actor's Studio, hoje já fora de moda, mas ainda com cultores. De Kidman, eu gostei: o registo preciso, entre a acossada e a missionária vingadora e não-lamechas. Escorreitíssima. Se calhar isso também estava no guião e aí também há mérito da direcção de actores do Pollack; demérito no caso de Sean. Quanto a Pollack, ele sabe bem como contar uma história - e que material tinha ele entre mãos! -, mas pensar que um qualquer governante mundial é afastado pela ONU por corrupção...Oh santa ingenuidade! <br/><br/>Afinal todos sabemos que o veículo americano-europeu para acabar com o terrorismo, impor a democracia e acabar com a corrupção está a rolar no Iraque, antiga Jugoslávia et altri. Neste aspecto é um filme para americanos e pategos que acreditam que os fins justificam os meios. Pollack já se esqueceu dos dias do Condor ("Operação Condor") e é pena. Foi uma pena não ter aproveitado a história, ter-lhe dado um final tão idiota. Enfim, um imenso desperdício.
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Tradução: excelente

DelTango

Há filmes para os quais não há palavras, por serem tremendos ou então muito fracos. Para este há: é muito bom. Não nos marca a existência, mas anda-se um tempo a pensar que valeu a pena vê-lo. Nicole Kiddman está cada vez melhor como actriz e como mulher. Tem "mulher inteligente" escrito na testa e a raridade desta circunstância torna-a ainda mais admirável. Sean Penn é um actor soberbo, do qual emana uma energia enorme, como se quisesse ao mesmo tempo dominar o mundo e render-se a ele. Cinema comercial americano de qualidade. Não é todos os dias, não senhor ...
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Um imenso desperdício!

am@ndio

Ao Sean Penn gostei de o ver noutros filmes: "Mystic River" e um do Woodie Allen em que encarna um guitarrista fã de Django Reinhardt. Neste, infelizmente, limita-se a dar ares de sofredor-cumpridor, com os tiques próprios do Actor's Studio, hoje já fora de moda, mas ainda com cultores. De Kidman, eu gostei: o registo preciso, entre a acossada e a missionária vingadora e não-lamechas. Escorreitíssima. Se calhar isso também estava no guião e aí também há mérito da direcção de actores do Pollack; demérito no caso de Sean. Quanto a Pollack, ele sabe bem como contar uma história - e que material tinha ele entre mãos! -, mas pensar que um qualquer governante mundial é afastado pela ONU por corrupção...Oh santa ingenuidade! <br/><br/>Afinal todos sabemos que o veículo americano-europeu para acabar com o terrorismo, impor a democracia e acabar com a corrupção está a rolar no Iraque, antiga Jugoslávia et altri. Neste aspecto é um filme para americanos e pategos que acreditam que os fins justificam os meios. Pollack já se esqueceu dos dias do Condor ("Operação Condor") e é pena. Foi uma pena não ter aproveitado a história, ter-lhe dado um final tão idiota. Enfim, um imenso desperdício.
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Vale a pena

Maria

Um "thriller" com uma história simples e com uma interpretação soberba do Sean Penn. Não ia à espera de muito e sai satisfeita e marcada pela intensidade explosiva do Sean Penn.
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A subtileza de um grande realizador

Mario Profírio

Este é um filme a que assisti com a mesma atenção e vi pelo mesmo prisma que o filme "Uma mente brilhante" - avassalador na actualidade da(s) mensagem(ens) global(ais) que transporta. O terrorismo, Nova Iorque, a América e todos os seus aparatos, as Nações Unidas e a diplomacia são apenas os ingredientes utilizados para abordar o tema principal da corrupção nos países pobres. Poder-se-ia destacar também o genocídeo, os crimes contra jornalistas e até mesmo o activismo numa vertente subtil. Este é sem dúvida um filme do mais actual e próximo da realidade global que vivemos neste início de século e onde Nicole Kidman empresta todo o seu profissionalismo, tal como Sean Penn, sem que ofusquem a mensagem com protagonismos exarcebados. Pode dizer-se até que a componente romântica é explorada aqui com suavidade e que acaba por cair bem num pano que se fecha com a sensação de termos visto um filme completo e bem realizado.
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