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Ad Astra

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Drama 122 min 2019 M/12 19/09/2019 EUA, BRA

Título Original

Ad Astra

Sinopse

<div>O engenheiro espacial Roy McBride é enviado para o Sistema Solar com uma missão de extrema importância: encontrar o pai, um astronauta desaparecido há 16 anos, durante uma viagem ao planeta Neptuno, de forma a encontrar vida inteligente. Nessa busca, Roy vai deparar-se com um mistério que ameaça toda a Humanidade e a sua sobrevivência na Terra.</div><div>Em competição pelo Leão de Ouro na edição de 2019 do Festival de Cinema de Veneza, uma história de ficção científica produzida, escrita e realizada por James Gray ("Viver e Morrer em Little Odessa", "Nós Controlamos a Noite", "A Emigrante", "Duplo Amor"). Brad Pitt, Tommy Lee Jones, Ruth Negga, Liv Tyler e Donald Sutherland dão vida aos protagonistas. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

O peso da gravidade

Jorge Mourinha

Brad Pitt é excelente nesta fascinante e frustrante viagem aos confins do espaço que é, na verdade, uma viagem ao interior de si mesmo.

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Críticas dos leitores

Boa película!!

Juan Rossi

Interessante quase reflexão deste longa sobre variada temática existencial de nós da Terra, ainda sob domínio de guerras, conquistas e destruições por aqui, e isto protocolando uma jornada quase psicótica do ator principal, Brad, até muitíssimo longe a se ver em seu próprio progenitor! Faz-nos pensar que o importante é o estar sempre aqui e agora como der, pois o que sobrevier apenas ocorrerá de alguma forma, queiramos ou não - mesmo até nos digladiando entre nós mesmos em nossa casinha azulada na imensidão sideral! Como dizia a personagem de Contacto, de Sagan, para que serviria então tanto espaço se não houvesse mais gente?
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Uma viagem ao espaço. Interior

Manuel Matos

Aqueles que confundem ficção científica com super heróis, guerras intergalácticas e outros fogos de artifício para estraçalhar pipocas devem abster-se de gastar dinheiro neste filme. Aos que, pelo contrário, se movem pela curiosidade de ver o que têm à sua frente e não o que não está lá, eis um filme que aconselho sem hesitação. Brad Pitt muito bem, Tommy Lee Jones ao seu nível a darem vida à busca pelo sentido da vida que quanto mais procuramos fora mais encontramos dentro.
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Ad Astra

Carlos Jesus

Como é que um crítico de cinema pode dar **** a este  filme?! Uma coisa sem pés nem cabeça, mesmo dentro da linha da ficção...admiram-se que as salas fiquem cada vez mais vazias... <br />Decepcionante!...
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Sono, muito sono

Sílvia Esteves

Com um argumento péssimo, que inclui partes sem nexo, este filme é uma decepção.
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3 estrelas

José Miguel Costa

Diz o ditado popular que "mais vale cair em graça do que ser engraçado", e o mesmo adequa-se na perfeição ao James Gray, dado que alguma critica especializada tem-lo sobrevalorizado com tal intensidade que quase o elevou à condição da cineasta de culto, quando efectivamente em nenhuma das suas obras jamais foi para além do "mediano". <br /> O seu novo filme, "Ad Astra" (um triller sci-fi que deambula, sem grande rumo definido, pelos dominios do drama familiar e da acção espacial), também não ultrapassa esse patamar. Inclusive, fica no limite de resvalar para o "insuficiente", consequência de um argumento apático e monocórdico (quase ridiculo - tal é o grau de inverossimilidade que atinge na recta final), bem como pela descarada tentativa (gorada) de colar-se aos mestres Terrence Malick (o recurso à narração de conteúdos - pseudo - exestencialistas em voz off é por demais evidente), Copolla (não engana ninguém no que concerne à semelhança com a estrutura narrativa do "Apocalypse Now") e Christopher Nolan (possivelmente, o seu sonho seria chegar aos calcanhares do "Interstellar" - e neste aspecto, em boa verdade, propicia-nos momentos de puro deleite visual, até porque o responsável pela fotografia de ambos é o mesmo). Quanto muito consegue equiparar-se ao sofrivel "Gravidade" do Alfonso Cuáron, com o qual denota, igualmente, algumas semelhanças. <br /> <br />Salva-o, para além da mencionada componente técnica, a excelente prestação do Brad Pitt (este ano está em grande!), que dá o corpo e alma a um anti-social austronauta depressivo que, num futuro próximo, irá efectuar uma viagem suicida aos confins do universo em busca da nave espacial do seu pai (um icone na área espacial), desaparecido em missão há trinta anos e sobre o qual recaem fortes suspeitas de ser o responsável pela emissão de mortiferos picos de energia que colocam em perigo o planeta terra.
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Espaço, Determinação e Missão

António Costa

Uma viagem espacial com uma aproximação muito, muito mais realista por parte do cinema, do que é a "vida no espaço". Segundo a determinação, quase "fanática" do chefe, muito bem colocada. Vemos essa determinação nos antigos navegadores: Fernão de Magalhães sofre revoltas e um dos seus navios volta para trás. Bartolomeu Dias "quebra" e regressa. A viagem para a Índia vai ser realizada por Vasco da Gama.
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Maravilhoso

Isabel Pinto

O melhor filme de ficção que já vi.
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Ad nausea

Nuno Rocha

Com este elenco só faltam duas coisinhas para termos um filme como deve ser: um bom argumento e uma boa direcção de actores. Porém, o argumento é uma colagem de disparates e impossibilidades científicas sem sentido, numa fraca tentativa de explorar a psicologia do reencontro pai/filho (para o efeito poderia ter sido no quarto dos fundos, não era preciso ir a Neptuno). Um ritmo sonolento e uma direcção de actores muito, muito má.
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Duas verdades essenciais

Rita Maria

Não tenho conhecimentos para vos falar da técnica neste filme, nem para fazer nenhuma análise científica. Mas gostei dele pelo lado humano, de que não estava à espera. Penso que este filme, no fundo, quer sublinhar duas mensagens. Por um lado, a beleza e singularidade do nosso planeta. Insubstituível. Ao longo de todo o filme, constatamos que não há mais nada de tamanha riqueza, de como tudo o resto onde o homem possa chegar, a acontecer num futuro próximo, será tão mais triste e deprimente, por mais evoluído que seja. É árido, é desertico, é só. Por outro, a importância da relação pai e filho, e de como a paternidade pode ser tão determinante e tão responsável pela formação de um indivíduo, pelo seu carácter, pela sua maneira de ser e de se relacionar. <br />Não há heróis neste filme, não há vitórias nem perdas. Há o ser humano, em luta consigo mesmo. <br />Espero que gostem.
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Duas verdades essenciais

Rita Maria

Não tenho conhecimentos para vos falar da técnica neste filme, nem para fazer nenhuma análise científica. Mas gostei dele pelo lado humano, de que não estava à espera. Penso que este filme, no fundo, quer sublinhar duas mensagens. Por um lado, a beleza e singularidade do nosso planeta. Insubstituível. Ao longo de todo o filme, constatamos que não há mais nada de tamanha riqueza, de como tudo o resto onde o homem possa chegar, a acontecer num futuro próximo, será tão mais triste e deprimente, por mais evoluído que seja. É árido, é desertico, é só. Por outro, a importância da relação pai e filho, e de como a paternidade pode ser tão determinante e tão responsável pela formação de um indivíduo, pelo seu carácter, pela sua maneira de ser e de se relacionar. <br />Não há heróis neste filme, não há vitórias nem perdas. Há o ser humano, em luta consigo mesmo. <br />Espero que gostem.
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