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A Cidade Perdida de Z

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Aventura, Biografia 140 min 2016 M/12 04/05/2017 EUA

Título Original

Sinopse

Em 1906, o inglês Percy Fawcett (1867-1925) inicia uma série de expedições à América do Sul. A princípio, as missões destinavam-se a cartografar as fronteiras entre a Bolívia e outros países, seguindo o curso dos afluentes do Amazonas para a Royal Geographic Society; mais tarde, como entusiasta da antropologia – ciência que dava os primeiros passos–, queria compreender a fundo as culturas indígenas.

Fawcett era, simultaneamente, um visionário e um homem obcecado com a ideia de descobrir, em pleno século XX, as extraordinárias cidades de que falavam os conquistadores espanhóis que primeiro chegaram às Américas. Em 1925, depois de muitas partidas e regressos a Inglaterra, convidou Jack, o filho mais velho, para o acompanhar numa missão em busca da chamada "cidade perdida de Z".

Cruzando lendas antigas com o estudo de vários registos históricos, convenceu-se que se situava algures na Serra do Roncador, no Mato Grosso (Brasil). Antes de partir na que se tornaria a sua derradeira expedição, deixou uma nota a dizer que, caso não regressasse, ninguém o deveria tentar resgatar. A sua última mensagem foi recebida a 29 de Maio de 1925, quando telegrafou à mulher explicando que ia entrar num território inexplorado, na companhia de Jack e de Raleigh Rimmell, um amigo. Depois disso, nunca mais ninguém teve notícias.
Durante décadas, foram organizadas expedições de resgate, sem sucesso. A região onde supostamente existiria Z continua hoje praticamente inexplorada.
 
Adaptação ao grande ecrã o “best-seller” homónimo da autoria de David Grann, um filme que relata as aventuras do explorador inglês Percy Fawcett. A realização e o argumento ficam a cargo de James Gray ("Viver e Morrer em Little Odessa", "A Emigrante"). O elenco conta com Charlie Hunnam, Robert Pattinson, Sienna Miller, Tom Holland e Matthew Sunderland, entre outros. PÚBLICO
 

Críticas Ípsilon

James Gray e o conforto das ruínas do cinema perdido

Vasco Câmara

O cinema de James Gray é, hoje, dos mais confortáveis: visita sem turbulência aos vestígios do cinema perdido. É por isso que apesar das informações de beleza que nos dá — sim, é um filme “bonito” —, A Cidade Perdida de Z é razoavelmente inexpressivo.

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A floresta encantada

Luís Miguel Oliveira

O filme é obcecado com ruinas, e no limite trata a selva, ela própria, como uma ruína, numa deriva romântica que tem o seu quê de germânico.

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Críticas dos leitores

Há gente que não é emocionável

Isabel

Exactamente ao contrário do comentador anterior. O filme não busca a emoção, mas consegue-a. É profundamente triste, por várias razões. A história da personagem em si, a incompreensão que sempre rodeia os visionários,,,Mas há quem não saiba ver. Bons actores e filme sério.
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Surpreendeu pela positiva! 4*

GuidaC

Um filme biográfico que nos mostra como alguém no inicio do século XX conseguiu ver para além da mentalidade da cultura ocidental da altura, que considerava as tribos existentes na Amazónia seres inferiores, incapazes de construir e entender algo complexo, sem cultura, que só faziam tachos e panelas de barro e só serviam para escravos. O filme descreve uma história com muitas vicissitudes e injustiças que ocorrem numa narrativa da vida real. Não é um filme de ficção e aventuras mas relata as dificuldades em atravessar zonas inexploradas. Emociona ver a força que é necessário para contrariar preconceitos, ideias feitas e poderes estabelecidos. Muitos dos entraves relatados coincidem com alguns que existem nos dias de hoje.
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Muito fraco

Rui

Um filme sem garra, sem caráter, feito de qualquer coisa muito ligeira que nunca causa emoção.
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