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A Emigrante
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
<p>Deixando para trás a sua Polónia natal, as irmãs Magda (Angela Sarafyan) e Ewa (Marion Cotillard) chegam a Nova Iorque, em 1921, em busca do sonho americano. Porém, assim que desembarcam, são separadas. Magda, por estar doente, é colocada em quarentena. Ewa, por seu lado, é atirada para as ruas de Manhattan. Sozinha, indefesa e sem abrigo, rapidamente se torna vítima de Bruno (Joaquin Phoenix), um homem tão sedutor como manipulador, que a leva para o mundo da prostituição. Mas o rumo de Ewa vai alterar-se com a chegada de Orlando (Jeremy Renner), primo de Bruno, que ganha a vida com espectáculos de ilusionismo. É com a sua ajuda – e do seu amor – que Ewa ganha forças para se libertar daquele pesadelo. Mas os ciúmes de Bruno não vão facilitar-lhe a vida.<br /> Um drama romântico do cineasta de culto James Gray ("Nós Controlamos a Noite", "Duplo Amor", "Little Odessa"), que regressa a dois dos temas que melhor conhece e mais tem explorado: o estilo de vida americano e a entrada de imigrantes no país (Gray é, ele próprio, descendente de uma família soviética que se mudou para os EUA). Além da realização, assina o argumento em parceria com Richard Menello. O filme foi apresentado na competição oficial do 66.º Festival de Cannes.<br /> PÚBLICO</p>
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
É melhor Emigrar
JMM
A E(i)migrante deu-me a conhecer uma atriz versátil e empenhada - M. Cotillard. Quase só. <br />O resto foi uma lenta repetição do drama da chegada dos imigrantes a Ellis Island e a sua dura vida dos na NYC dos anos 20. Tema saturado, imagens soturnamente monocromáticas, sem nos transmitirem nenhuma emoção especial. A fotografia tem detalhes tímidos de qualidade - a imagem final do barco e do vilão a afastarem-se é soberba. A Caracterização dos personagens -o adolescente levado pelo pai para a sua iniciação sexual é um must - e o guarda-roupa, são bem conseguidos. Música ausente (ou estaremos surdos?). <br />Um filmezinho que poderia melhorar se estivessemos perante um argumento mais rico - enquanto for J Le Carré a base, não tenhamos esperanças... <br />Este filme nas mãos de Scorcese, é que era! Mas para isso já temos "A invenção de Hugo" onde nos parece que este foi beber algo que não inebriou James Gray.
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Fraco
NP
Não é Emigrante (diz-se "imigrante") sequer um bom filme. Previsível e desinteressante, sem qualquer espessura dramática, deixa-se enredar pelo tédio simplório das suas personagens. Não há rasgo, não há coisa nenhuma que interesse tenha. A evitar!
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A literatura e o cinema
MF
O "sonho americano" não é um conto de fadas, diz LMO no "íplison" de 25.07.2014. <br />Nós, espectadores médios, já sabemos isso: Joyce Carol Oates já nos disse quase tudo em "A filha do coveiro". Outros norte-americanos, do campo da literatura, têm-no feito igualmente: William Faulkner, Cormac McCarthy e Carson McCullers. Fundamental é também estar de acordo que a mentalidade americana aparece retratada na obra dos princípios do século XX de Max Weber, "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo". Os deserdados da Europa levaram a mensagem calvinista para o outro lado do Atlântico, como tema de vida e progresso. Max Weber elaborou uma síntese. <br />Gray não me perece muito convincente. Gosto mais do esquema explicativo de Eastwood. <br />3 ***. <br />MF
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2 estrelas
JOSÉ MIGUEL COSTA
"A Emigrante" é um daqueles filmes limpinhos, simpático e dramático q.b. (com uma personagem boazinha que passa pelas ruas da amargura, mas lá para o final, com a graça de Deus, tudo se há-de resolver pelo melhor), desenhado de forma competente (com uma realização irrepreensível), de modo a cumprir todos os canônes básicos para se perfilar como um potencial candidato aos óscares de Hollywood. <br />E será isto uma critica positiva? Pois ... depende daquilo que procuram num filme (e até aposto que irá agradar a grande parte do público), cá por mim dispenso-o, pois em momento algum me empolgou/surpreendeu e/ou despoletou qualquer emoção (independentemente disso, honestamente, não posso caracterizá-lo como "mau").
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A Emigrante?
RP
Será que o tradutor do filme (e toda a produção nacional) não sabe distinguir a diferença de conceito entre uma imigrante e uma emigrante (que até afecta a mesma pessoa, consoante a perspectiva)? <br />Será que o tradutor do filme (e toda a produção nacional) não sabe traduzir para português "The Immigrant" (ao invés do "The Emigrant")? <br />Uma polaca que chega aos EUA e a partir de NY é retratada neste filme americano, naturalmente que é uma IMIGRANTE polaca nos EUA. Se o filme fosse polaco, se a história se passasse em Katowice e a Ewa fosse para a América, naturalmente que ela seria uma EMIGRANTE polaca para os EUA. <br />Em inglês há as duas palavras (como em qualquer língua). Immigrante <==> Imigrante e Emigrant <==> Emigrante. <br />Até no Brasil o filme se chama "A Imigrante"! Porque será que cá se chama "A Emigrante"? <br />Porque é que o tradutor do filme não emigra para a Guiné Equatorial e, como imigrante vindo de Portugal nesse país, recém membro da CPLP, não aprende um pouco da nossa língua?
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A forma sem nada
Fernando Campos
Este filme foi uma das experiências mais negativas que tive a oportunidade de ver no cinema nos últimos anos. Embora os actores se esforcem, as suas personagens são completamente vazias e os seus arcos são patéticos. O proxeneta, ilusionista e a prostituta cândida, ou por outras palavras uma falta de coragem para mostrar no filme como estas realidades são. Quem vê este filme quase que acha que ser proxeneta é digno e que uma mulher que passa por o que Ewa, nunca vai lhe vai tirar o olhar de esperança. Acho que Ewa devia aproveitar e ir com a irmã para Fátima onde daqui a uns anos podia ter sorte com as oliveiras. Gray é um flop sobrevalorizado.
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