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Happy Hour: Hora Feliz
Título Original
Happy Hour
Realizado por
Elenco
Sinopse
<div>Para Akari, Sakurako, Fumi e Jun, quatro amigas de longa data, não existem segredos. Quando uma delas se divorcia e desaparece sem justificação, as outras três, que até aí se julgavam felizes nos seus casamentos, começam a pôr em causa as suas próprias vidas...</div><div>Um filme dramático sobre as dificuldades dos relacionamentos, com assinatura do japonês Ryûsuke Hamaguchi ("Storytellers"). Seleccionado para o Festival de Locarno (Suíça), venceu o Prémio para Melhor Actriz ("ex aequo" para Sachie Tanaka, Hazuki Kikuchi, Maiko Mihara e Rira Kawamura, as actrizes que dão vida às quatro personagens principais) e teve direito a uma Menção Especial pelo Argumento; no Festival Internacional de Cinema de Singapura, recebeu o Prémio de Melhor Realização; e no Asia Pacific Screen Awards (Austrália) arrecadou o de Melhor Argumento. Devido aos seus 317 minutos de duração, este filme é estreado em três partes durante duas semanas consecutivas. PÚBLICO</div><div><br /></div>
Críticas dos leitores
Happy Hour
António Dias
Um dos mais notáveis filmes que me foi dado ver nos últimos anos! Simplesmente brilhante a fluidez com que o quotidiano corre na tela. E o desempenho magistral das 4 mulheres! Cinco estrelas!
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3 estrelas
José Miguel Costa
O filme “Happy Hour” do jovem realizador Ryûsuke Hamaquchi poderia ser descrito (em tom de piada) como uma versão nipónica de autor do célebre “Sexo e a Cidade” (da Sara Jéssica Parker), já que a sua narrativa contrói-se com base numa sucessão de encontros de quatro idiossincráticas amigas trintonas cosmopolitas (uma divorciada e três casadas), nos quais vão dando sinais (jamais de forma explicita, pois a característica rigidez comportamental/peso da tradição “assim o exigem”) dos desencantamentos inerentes às suas vidas afectivas, familiares e sociais. <br /> <br />Fá-lo com uma peculiar economia narrativa, expandindo-se ao longo de 5 HORAS E QUINZE MINUTOS (divididos em três partes), revelando-se um autêntico épico moderno (e um “monumento” ao naturalismo) sobre a simplicidade das “pessoas sem nada de especial” na sua banal realidade diária. E, deste modo, num estilo elegante/sóbrio, rigoroso/observacional, intimista (sem deixar escapar o lirismo dos “pequenos momentos sem pressas” com muito para descortinar nas entrelinhas) e meditativo consegue radiografar com autenticidade (dispensando o recurso a quaisquer bordões melodramáticos, demagogias e/ou simplismos) os hábitos sociais e culturais que (ainda) subjugam o papel das mulheres (como se fosse algo que lhes está inscrito no ADN – mesmo entre a população feminina urbana e cosmopolita). <br /> <br /> <br /> <br /> <br />Todas as características mencionadas (bem como a inteligente construção das enigmáticas personagens – todos elas actores não profissionais - que em momento algum conseguiremos descortinar na sua plenitude, dado gravitarem num “mundo de subentendimentos” não verbais) impregnam a obra de um estranho magnetismo. Todavia, em simultâneo (e paradoxalmente), não deixam de torná-la entediante, na medida em que é necessária “paciência de jó” para aguentar algumas “cenas intermináveis” e (aparentemente) redundantes (por ex., o assistir ao vivo e sem cortes – e que falta que estes faziam! - a um “workshop de equilíbrio de cadeiras”). <br />
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Imperdível
Maria Gabriela Vaz Moniz dos Santos
Ainda só tendo visto a parte I, farei "horas extraordinárias" para não perder as duas seguintes partes do filme, que dividido em 3 partes estará no Nimas apenas até dia 24 de outubro. De uma sensibilidade, inteligência e estética tão apuradas que fazem deste filme uma pérola a não perder.
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