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O Estranho Caso de Benjamin Button

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Drama, Romance 166 min 2008 M/12 15/01/2009 EUA

Sinopse

Benjamin Button (Brad Pitt) tem um destino curioso e nasceu em circunstâncias pouco habituais. A sua vida é a estranha história de um homem que nasce com 80 anos e vai regredindo na idade, sem conseguir, como qualquer outra pessoa, parar o tempo. O filme conta o seu peculiar percurso e as atribulações da sua vida, desde 1918 até à actualidade, os seus amores, as suas alegrias e os seus dramas. E aquilo que consegue sobreviver à passagem do tempo. PÚBLICO

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Críticas dos leitores

Filme a ver - Impressão Positiva

Drakkarnoir

A sensação de dejá vu de mais uma "Lenda de Paixão", não é suficientemente impeditiva para se assistir uma história interessante, bem contada e bem interpretada por dois actores principais muito regulares e agradáveis de ver. Vale a pena.
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O estranho caso de Benjamim Button ou como a vida é (sempre) trágica

Luis Miguel Varela

Este é um filme que nos pensar na vida, na existência humana, de uma forma nova, inversa, arrebatadora. Alguém que nasce velho e vai rejuvenescendo ao longo da sua vida é alguém que começa uma corrida na meta e corre em direcção ao ponto de partida. Nessa corrida, precisamente porque se é o único a partir da meta, corre-se sozinho, isolado e embate-se contra todos os outros que correm no sentido natural, em direcção ao fim. É assim este filme que nos atinge como um murro no estômago. Que nos faz chorar sem que haja uma razão lógica para isso. É um filme longo, porque a vida não é algo que se possa contar à pressa. Ainda mais no caso da vida de Benjamim Button. É também um filme que tem duas páginas distintas: Uma em que Benjamim se faz à vida e a conta em postais ilustrados enviados a Daisy. E que vida ele teve. Outra em que é Daisy que, ao atingir a maioridade, ganha protagonismo, enquanto a vida de Benjamim se encaminha para a adolescência e, portanto, perde espessura, volume e interesse. É ainda um filme sobre as saudades que nos deixam os que amamos e que adormecem na morte. E sobre aqueles breves instantes na vida de cada um em que somos realmente felizes e que gostaríamos de eternizar (como a parte do filme em que Benjamim vende a casa de Quennie e se muda, com Daisy, para o Duplex - aí eles estão em perfeita sintonia, como os pratos da balança que se equilibram se o peso for idêntico dos dois lados). Mas logo a seguir voltam a afastar-se irremediavelmente um do outro. E desta vez é para sempre. De salientar a excelente direcção de fotografia e a banda sonora, bem como a interpretação de todo o elenco, com especial ênfase nas duas figuras femininas que marcam a vida de Button (Daisy e a mulher do espião). Mas este filme, que parece querer iludir-nos com uma alternativa ao sentido da vida, acaba por ser trágico. É que mesmo no caso de Benjamim, que começa no fim e caminha em direcção ao princípio, a vida acaba. E a morte, que talvez só a esperássemos na meta, está também junto à partida.
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Caracterização e fotografia

Nazaré

Este longo biopic ficcionado é uma obra ambiciosa e, no geral, sai-se muito bem: servido por um elenco de alto gabarito (onde o destaque vai inteirinho para as mulheres, Cate Blanchett a deixar mais uma vez a sua marca incomparável, mas também grandes participações de Tilda Swinton, Taraji P. Henson e Julia Ormond), por uma fotografia espectacular, uma realização atenta (onde só lamento o abuso dos closeups sobre as caras, numa evidente obsessão por patentear os efeitos da idade), e um ritmo de narrativa que não cansa, nem se arrasta (sai-se no fim sem se ter dado pelo tempo passar). A ideia em si, baseada em Scott Fitzgerald, tinha sido explorada recentemente por Coppola, com base num texto de Mircea Eliade (pode ser coincidência, tal como o argumentista ter o mesmo apelido que o protagonista do filme de Coppola). Mas enquanto Coppola se perdeu em divagações pouco compreensíveis, Fincher traz-nos um produto escorreito, algo convencional por comparação, mas muito eficaz. Metódico como é este filme (repare-se em pormenores como os números das portas dos quartos, a indicarem a idade física do protagonista), cai mal trair a lógica não deixando o protagonista ficar com tamanho de adulto até ao fim. Só nessas breves cenas quase finais perpassa algum embaraço, de resto é um excelente espectáculo.
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O estranho caso...

J-Lopes

Passei por aqui antes de ver o filme e li os comentários, realmente não estava com grande interesse, e como hoje em dia é tão barato ir ao cinema que estava a pensar duas vezes em gastar MIL ESCUDOS, para ver algo sem interesse... mas afinal estava enganada. Bebi o filme do início ao fim e adorei. Adorei a evolução das personagens e em como não as trocaram, e adorei a verdadeira lição do filme, que afinal estamos todos um pouco sozinhos e um dia acabamos todos de fraldas, não vale de nada perder tempo com discussões e malabarismos, o tempo passa demasiado depressa.
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Um caso estranho de sensibilidade

Liliana Romão Teles

Sou uma acompanhante moderada de tudo o que considero bom cinema europeu e norte-americano, e já não terminava há muito de ver um filme sentindo-me completamente arrebatada, e não o esperava! Deixei-me envolver e apanhei uma valiosa lição sobre ser diferente e saber acompanhar o tempo passo a passo, independentemente do sentido. Subscrevo a "crítica aos críticos" do Público/ Y que nos últimos anos têm tido o dom de falar mal de tudo o que é cinema bom só por que é simples...
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13 nomeações e um extraordinário filme!

Nuno André

Boa tarde, O filme é excelente! Os críticos "profissionais" desta secção não acertam uma!
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Estranho caso...

m

Muito mau. Um filme sem história. Uma verdadeira seca. Ele é velho e vai ficando novo, mas não há mais nada. Custou a passar as 2h30 de filme.
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Um estranho caso com estranhos casos

Vera Gouveia Barros

O filme decepcionou-me. Expectativas elevadas, confesso, mas que se justificavam: afinal, é o vencedor das nomeações para os Óscares (e eu adivinho que será o grande derrotado nas atribuições dos mesmos). Fui seduzida pela ideia original de Fitzgerald: um homem que rejuvenesce (e os problemas que daí advêm, apesar de, à primeira, poder ser muito apelativo). O conto é uma metáfora. E o filme não a perde. A realização é conseguida. As interpretações não merecem repreensão. Mas depois há os pormenores. Os pormenores que não batem certo, que não são coerentes: as datas, a genética... Serão detalhes, preciosismos, até, mas é precisamente neles que reside a excelência. E filme eu não diria que é excelente.
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O Estranho Caso de Benjamin Button

Angelo

Filme que nos envolve do primeiro ao último minuto. Muito boa história e excelentes interpretações. Recomendo vivamente.
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Críticos

AM

Arranjem críticos que de facto saibam avaliar um filme e não que entrem numa sala de cinema já cheios de ideias preconcebidas, por favor.
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