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1917

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Guerra, Drama 118 min 2019 23/01/2020 EUA, GB

Título Original

1917

Sinopse

Em Abril de 1917, com a Primeira Grande Guerra a atingir o seu auge, Schofield e Blake, dois jovens soldados britânicos, ficam encarregues de uma missão urgente: atravessar território inimigo e entregar, em mãos, uma mensagem que salvará a vida dos 1600 homens que incorporam o segundo batalhão do Regimento Devonshire, onde também se encontra o irmão de Blake. A missiva menciona a necessidade de abortar o ataque do dia seguinte às forças alemãs que, já sabendo o que os espera, se preparam para uma emboscada. Contudo, para além do inimigo que têm de evitar pelo caminho, os dois soldados sabem que têm o tempo contra si e que qualquer obstáculo pode significar a sua morte e, consequentemente, a dos seus companheiros de armas.
Com produção, realização e argumento de Sam Mendes ("Beleza Americana", "Revolutionary Road", "007: Skyfall"), um drama sobre coragem e companheirismo que se inspira numa história contada pelo escritor trinitário-tobagense de origem portuguesa Alfred Mendes, avô paterno do realizador, que serviu o exército britânico durante a guerra. Vencedor dos Globos de Ouros nas categorias de Melhor Drama e Realizador, foi nomeado para dez Óscares, ganhando três: melhor cinematografia, som e efeitos visuais. O elenco conta com George MacKay, Dean-Charles Chapman, Mark Strong, Andrew Scott, Richard Madden, Claire Duburc, Colin Firth e Benedict Cumberbatch nos papéis principais. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

1917: o travelling e a questão de moral

Jorge Mourinha

A proeza técnica é extraordinária, mas nada há em 1917 para além disso.

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Críticas dos leitores

Fogo de Artíficio

Pedro J. Pereira

Os detalhes que tornam a estória inverosímil bem ao estilo hollywoodesco adornam o filme com muito fogo de artifício que é muito bom para o consumo comercial mas que lhe retiram imenso do interesse que podia ter como filme. Imenso do interesse acaba por se perder pelo meio desses "rococós" e adornos supérfluos.

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À espera de mais...

Cláudia Cartaxo

Um filme com muita expetativa à volta mas que não surpreende! O filme cativa desde o primeiro momento, contudo, um enredo pobre e cenas pouco realistas e pouco convincentes, sobretudo, a queda para a cascata e todo o tempo na água e, mesmo assim, a carta e as fotos não se perderam nem o papel se desfez com a água... <br />Apesar destes apontamentos, acho que vale a pena ver o filme!
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Ambicioso e 90% impressionante

Nazaré

Deu a febre da chamada Grande Guerra, com o centenário da sua conclusão. Antes tarde que nunca, e quando o cinema tenta honestamente captar aquela realidade, o longínquo torna-se presente, e sentimos. Neste filme é mesmo isso que acontece. Dos estudos históricos e dos relatos dos avós faz-se uma maravilhosa síntese, com tudo o que o melhor cinema nos pode oferecer de impacto, servido por uma concepção ousada que é fantástica: aparece-nos tudo com uma incrível sequência contínua, ensaiada com um rigor assombroso, salvo erro só com um salto temporal. Nunca tinha visto nada assim, e achei formidavelmente bem conseguido. Até que o protagonista encontra os Devons. A partir daí vêm ao de cima, duma só vez, todos os maus tiques do cinema britânico, a incredulidade no que se está a ver, um final mal amanhado. É uma pena, pois à parte a misteriosa falta de pontaria dos alemães, até aí tinha roçado a perfeição. Mesmo.
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Levar a carta a Garcia

Francisco Zuzarte

1917, não é um filme de guerra no sentido convencional do termo. Não vale a pena referir a história, que todos já sabemos, ou porque vimos ou lemos a sinopse. Importa sim, para mim que o vi, salientar a forma como foi filmado, na medida em que nos mergulha no cenário de uma Alemanha que sabendo que vai ou perdeu a guerra, dizima tudo o que encontra à sua volta, enquanto duas almas fazem o impossível para “levar a carta a Garcia”.
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Intrépido

JR

Na linha de O RESGATE DO SOLDADO RYAN esta é uma história de coragem, intrepidez e perseverança, passada na primeira grande guerra, no morticínio das trincheiras, na insensatez de uma Europa alienada. O que faz deste trabalho de Sam Mendes, um grande e imperdível filme é, sobretudo, a capacidade do realizador de nos colocar dentro das trincheiras, de nos tornar parte daquela angústia, de nos acelerar o desejo de redenção do cabo Schofield e, tudo isto, envolvido numa fotografia perfeita, num excelente som e em cenários de um rigor inatacável
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Mau demais

Akexandre Mendes

Mau demais para quem está à espera de um filme de guerra... bom para dormir na sala... a cena do colega a ser esfaqueado e a 2 metros de distância estava o exército...<br />Muito mau...  não gostei.
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One shot

Pedro Brás Marques

Os conflitos armados e as histórias das situações-limite que eles proporcionam, continuam a ser um filão para o cinema, quer ficcional quer documental. O foco tem oscilado entre a Guerra do Vietname e a II Guerra Mundial, mas o primeiro conflito global, ainda hoje chamado de “Grande Guerra”, tem proporcionado excelentes obras, como “Horizontes de Glória”, de Stanley Kubrick”, ou “Galllipoli”, de Peter Weir e, em tempos mais recentes, o extraordinário documentário “They Shall Not Grow Old”, de Peter Jackson e, agora, este belíssimo “1917”, de Sam Mendes. <br />A trama do mais recente filme do autor de “Beleza Americana” e “007 Skyfall” conta-se em poucas palavras: a dois soldados britânicos é confiada uma missão quase suicida, a de alertar um regimento de 1600 camaradas de armas de que, caso avancem em determinado sentido, irão cair numa armadilha mortal. Só que, para tal, a dupla tem de atravessar não só a frente de batalha como território inimigo. E só tem uma oportunidade, "one shot". <br />É óbvio que, depois da crueza brutal do desembarque da Normandia reconstituído em “O Resgate do Soldado Ryan”, nunca mais o cinema de guerra foi o mesmo. E há instantes, em “1917”, que evocam o filme de Spielberg, em especial naqueles momentos de horror em que Morte se passeia, imperturbável, entre os soldados que tombam… São universos que se apagam, memórias que desparecem, como o cheiro das cerejeiras em flor… Não há, aqui, um sentido maior que não seja a confirmação do que já sabemos: a estupidez e o absurdo da guerra. <br />Mas tudo não passaria de mais um filme de guerra não se desse o caso de Sam Mendes querer mostrar o seu virtuosismo enquanto realizador e gestor hábil duma narrativa que teve como base a história do seu avô de ascendência portuguesa, combatente nessa guerra. É que “1907” é contado em "one shots", longos planos ininterruptos, colocando o espectador no centro da acção, quase como se fosse um actor invisível que acompanha as duas personagens da história. Com eles corre, com eles assusta-se, com eles sofre, com eles tem medo. E não foi preciso recorrer ao habitual plano subjectivo, pois bastou descê-lo para o nível dos olhos dos actores e manter o foco naquilo que os preocupa, ora o que está perto, ora o que se perde de vista no horizonte. Parece fácil, mas é terrivelmente complexo harmonizar dezenas de actores e centenas de figurantes em que uma simples falha, ao fim dum plano de quinze minutos, obriga a voltar tudo ao iníio… O resultado final é visualmente assombroso. <br />A técnica não é nova mas raramente é usada com tanta intensidade, até porque ao perder-se uma das características fundamentais do cinema, a montagem, se corre o risco de se estar a fazer “teatro filmado”… Estou a recordar-me, por exemplo, de “A Arca Russa”, de Alexander Sokurov, onde não raras vezes éramos perturbados por essa percepção enganadora. Mas há que realçar o mérito de Sam Mendes pelo uso sábio do estratagema, que funciona melhor em planos aparentemente “simples” como aquele em que os soldados, m conversa, vão entrando nas trincheiras. Um filme surpreendente, num tempo em que o cinema precisa urgentemente de voltar a oferecer ao público o que sempre foi a sua mais-valia: o deslumbramento ou, como agora se diz, a “magia”.
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Superlativo!

Virgílio E. Ribeiro

Uma realização que "segura" o espectador de imediato, logo às primeiras imagens! Um grande acontecimento cinematográfico que, certamente, irá conquistar a maioria dos Óscares. Todos os elogios não serão demais para este grande realizador de cinema. Um cinéfilo que se preze não pode perder este extraordinário filme.
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1917

Fernando Oliveira

Uma coisa é indiscutível, “1917” é um prodigioso exercício formal. Só podemos imaginar a quantidade de horas necessárias para planear e encenar aquela quantidade reduzida de planos-sequência que depois a mesa de montagem tentou fazer parecer apenas um. <br />O problema é que o filme esgota-se nisso. Se a ideia de Mendes era colocar a câmara à altura dos personagens, essa é uma ideia falhada. Os preciosismos que definem os movimentos da câmara de filmar – as constantes ultrapassagens que esta e os personagens fazem uns aos outros; os travellings laterais ao movimento dos personagens – colocam o olhar do realizador “por fora” da história. “Deus” a olhar para os homens por detrás de uma lente. E isto leva a que quanto mais o realizador tenta sublinhar o absurdo e o horror da guerra, mais o filme resvala para um olhar artificial, e limpinho, sobre a loucura humana (não estremecemos com o barulho dos disparos, não “sentimos o cheiro” da pólvora e dos corpos em decomposição, a sujidade e o horror não se entranham em nós). Os actores são apenas peças desta encenação, não há personagens a habitar neles, servem apenas para fazer “avançar” a câmara. <br />Também é verdade que a História nos diz que a Primeira Grande Guerra foi muitas vezes decidida pelas ideias delirantes dos oficiais que, atrás das linhas da frente, não compreendiam o horror desta nova forma de combater, e continuavam a dar ordens como se estivessem ainda no século XIX, mas mesmo assim há algumas situações no argumento que parecem algo forçadas. <br />Enfim, uma enorme desilusão. Entediante.
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Hmpc

Hélia Marisa Pinto Carolino

Um grande investimento nos cenários e depois do desenvolvimento da história um bocadinho à MacGyver. Com fome e profundamente enfraquecido como sobreviveria à queda da, cascata do rio, com frio, hipotermia. Depois com uma missão tão importante só lhe falta dar a roupa do corpo na viagem. Muito pouco realista. A natureza humana é o instinto de sobrevivência vão sempre falar mais alto. É uma visão de um herói à americana.
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