Já me apercebi, após uma breve leitura dos comentários anteriores, que as diversas opiniões em relação a este filme, além de muito díspares, são também alvo de bastante "polémica"! Certo é que nem todos os filmes podem agradar a todos, pois se assim fosse, esta secção não teria qualquer interesse ou objectivos. Assim sendo, apenas me limito a deixar aqui a minha impressão sobre "Revolutionary Road", a qual é positiva, pois considero este filme muito bom, desde a história, simples e realista, à interpretação dos actores, simplesmente fantástica! Confesso que o facto de ser um drama me deixou um pouco hesitante quanto à sua visualização, pois, apesar de dar sempre preferência a outros géneros, penso que há uma enorme quantidade de dramas e de pouca qualidade também! Mas "Revolutionary Road" consegue transpor para o ecrã várias realidades que são o nosso dia-a-dia, as nossas vidas. Vemos aqui retratada a família aparentemente perfeita, mas que como muitas, vive de aparência e na "ilusão", a completa insatisfação com a vida monótona e rotineira que se tem, e o mais importante de tudo, e que eu acho que faz jus ao nome deste filme, a busca incessante por tentar mudar esta realidade, sacrificando o que for preciso. E talvez isto possa chocar algumas mentes mais sensíveis: o sacrificar a própria família e a vida que nasce dentro de nós. "Revolutionary Road" faz-nos pensar no que realmente é importante para o nosso bem-estar, a nossa Felicidade. Pois só conseguimos fazer alguém feliz se formos felizes...E a felicidade não deve ser imposta pela sociedade ou por regras sobre o que está bem ou mal! A Felicidade vem de dentro de nós, e é, por isso, muito relativa, muito própria de cada um. Este filme é fantástico por isso, pela inconformidade dos actores em relação ao mundo que os rodeia, um mundo "pobre" de emoção e cheio de regras! Devo também voltar a referir que as interpretações dos actores foram excelentes, conseguiram transmitir, através de expressões faciais e manifestações de alegria e tristeza, exactamente aquilo que era suposto sentirmos ao vermos o filme!!!

Cara Graça, Em virtude de ser uma pessoa tão inteligente, gostaria de saber o porquê de apenas ter feito uma crítica a outra crítica em vez de expor o seu ponto de vista em relação ao filme, talvez fosse mais construtivo e fizesse as pessoas a que chama de menos inteligentes mudar o seu ponto de vista. A menos que isso da inteligência seja apenas conversa fiada… Em relação ao "Slumdog Millionaire", é de facto um excelente filme, tanto para inteligentes, leigos, meios-termos e até os críticos de cinema da Academia.

Oh Luís, de Lisboa, francamente... isso só demonstra que não tem inteligência suficiente para perceber o filme, que é excelente. De facto, para quem não quer (ou não consegue) pensar muito, há outros filmes. A esses recomendo o "quem quer ser milionário

Um filme absolutamente ridículo... sem história, sem princípio, meio ou fim. Absolutamente não recomendável a qualquer pessoa que queria ir ao cinema passar um momento agradável. Para esse efeito há outros bons filmes.

Admira-me como pessoas que são pagas para criticar um filme se limitem apenas a criticar os actores... Era de esperar, uma vez que contactam quase diariamente com este meio, elaborarem uma crítica mais elaborada tendo em conta os aspectos técnicos do filme como o cenário, a representação, o "plot", a direcção, a credibilidade, os efeitos etc. Um filme é muito mais que uma dupla, é um trabalho que envolve centenas de pessoas. A crítica mais parece um comentário amargo, uma comparação entre “Titanic” e o filme em questão... Chega a ser estupidamente deprimente associar o “Titanic” às cenas "eróticas" entre Kate e Jake... Estamos a falar de um filme que até a banda sonora ganhou... Sobre este filme: Há melhor, há pior...a representação da nossa "Kate" é breathtaking e estou a torcer para que ganhe um Óscar.

De facto neste filme somos tentados a fazer uma analogia ao célebre “Titanic”, esperamos ver Winslet e Dicaprio como os vimos no filme de Cameron. Mas definitivamente os papéis são diferentes, ou melhor, no desenrolar de Revolutionary Road percebemos que nada tem haver. Contudo existe muitas "falhas" neste filme ao qual Sam Mendes não foi capaz de os dissimular. Esta adaptação ao romance de Yates torna-se por vezes dúbia. Os filhos do casal quase que não se vêm, por vezes não sabemos se se trata de um casamento, ou de um simples caso de amor. Mas há um ponto que sobressai e que dá um toque muito interessante ao filme. Valerá a pena viver uma vida rotineira, em que o bom emprego e sucesso "financeiro" é suficiente para concretizar a felicidade? Ou será que a felicidade encontra-se em aproveitar a vida, seja em Paris ou noutro sítio qualquer? Nesta perspectiva Sam Mendes desenvolveu bem esta dicotomia. No fim é suposto todos ficarmos tentados a não entender o acto de Winslet, e somos generosos para Dicaprio, o que é um engano. O homem mais uma vez foi cobarde!

“Revolutionary Road” é um excelente filme sobre o desespero e a falta de coragem para abandonar uma vida cómoda e partir em busca da vida sonhada. Kate Winslet é absolutamente brilhante no desempenho de uma dona de casa desencantada cuja vida seguiu um caminho diferente dos sonhos e que apesar do marido que a ama, dos dois filhos e da bonita casa nos subúrbios vive numa linha ténue próxima do abismo onde acabará por cair e nos arrastar com ela. Brilhante, embora curto, é também é o desempenho Michael Shannon, o filho da vizinha temporariamente num hospital psiquiátrico e que é o único a perceber o motivo do casal para querer partir da mesma forma que é o único a não aceitar quando decidem não o fazer. Mesmo depois de sairmos da sala o "vazio sem esperança" da sua última aparição continua dentro de nós, assim como o olhar desesperado e incómodo da protagonista em busca de ajuda. Se a sua interpretação em “O Leitor” for tão boa ou superior a esta, como alguns defendem, Kate Winslet será, sem dúvida, duplamente a actriz do ano.

Fraco e entediante, em todos os sentidos.

Fabuloso!

Este filme será sempre actual pois conta uma história que acho todo o ser humano embrenhado em compromissos sociais e familiares um dia vive, seja de uma forma quase inócua pela falta de coragem em sem auto analisar, seja de uma forma tempestuosa que quebra todos os padrões expectáveis na nossa sociedade. Neste filme ambas as situações são abordadas, levando a um total choque e colapso familiar, arrastando consigo interpretações soberbas tanto de Winslet como Dicaprio. Gostei mesmo muito,