Nas Nuvens

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Drama, Comédia 110 min 2009 M/12 21/01/2010 EUA

Título Original

Sinopse

Ryan Bingham (George Clooney) é um quarentão empedernido, misantropo e com fobia ao compromisso. A sua especialidade é despedir pessoas, reformulando as necessidades empresariais com vista à maximização de recursos. Por isso, está sempre a viajar em trabalho (com uma bagagem minimalista que leva para todo o lado), facto que aproveita para saciar a sua compulsão em coleccionar milhas aéreas.

Porém, quando está prestes a atingir o objectivo das dez milhões de milhas como cliente regular, o patrão decide aplicar a Ryan o seu próprio conceito de maximização de recursos e mudar o método de trabalho, fazendo-o cumprir as suas funções através de vídeo-conferência.

A ideia de estar confinado a um escritório seria a mais aterradora de toda a sua carreira, não fosse algo ter mudado: Ryan acabou de conhecer Alex Goran (Vera Farmiga) e agora a perspectiva de assentar e começar uma família parece muito menos assustadora.

Baseado no romance homónimo de Walter Kirn, é a terceira longa-metragem de Jason Reitman, depois de "Obrigado por Fumar" (2005) e "Juno" (2008), foi nomeado para seis das principais categorias dos Globos de Ouro: melhores filme dramático, realizador, argumento, actor dramático (Clooney) e duas nomeações na categoria de melhor actriz secundária (Vera Farmiga e Anna Kendrick). PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Mário Jorge Torres

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Vasco Câmara

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Primeira classe

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Nas nuvens com pés assentes na terra

Paulo Lages

Sinceramente era um filme que não me dizia nada, mas enganei-me... Retrata algo de real num mundo em crise financeira, não tem um fim previsível e é agradável de se ver com um certo humor próprio. De 0 a 20, dou 14 valores...
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Nas nuvens até que caiam de borco!

Carlos D Silva

Há filmes e há cinema. Este foi um filme que vi com agrado, em jeito de comédia que dispõe bem, mas o riso foi amarelo. Amarelo, da cor do que por aí anda no domínio da gestão dos recursos humanos. Amarelo, da cor do país em que a generalização da incompetência se tenta redimir na competência asséptica dos consultores! Estes sim, nada amarelos e muito competentes, no cinzento das figuras e no azul dos blazers.
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Incrivel...

Sandra Custódio

Um filme cheio de conteúdo, como há muito não via... Todos nós temos uma mochila para carregar... Veja, e analise... Como está a sua?!
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Isto é...

Hugo

Cinema
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O insustentável lastro dos seres

Nazaré

“Donde é?”, pergunta o comandante do avião. Daqui (ou seja, do próprio avião), responde o protagonista (George Clooney). Uma vida passada em grande parte a andar de avião e a dormir em hotéis, saltitando entre todas as cidades dos Estados Unidos. O que tem as suas exigências, e condiciona o carácter. O tal ponto, que esta personagem até faz uns cobres por fora como conferencista a pregar aos que assistem uma filosofia de leveza, onde os pertences, a família, enfim, todas as ligações com um lugar e uma situação fixa, são para descartar o mais possível. Uma filosofia de movimento, com grandes doses de cinismo. Tudo isto numa comédia anti-romântica, que também é um drama social "with a nice touch". Representados por dois momentos muito originais e especialmente bem trabalhados: o que começa com a crise de choro da psicóloga (espectacular, por sinal, esta Anne Kendrick), e as sucessivas entrevistas de despedimento, nunca repetitivas. Este é um filme que consegue ser leve e ao mesmo tempo enfrentar um problema muito actual e dilacerante. Mesmo que ambos os temas sirvam principalmente como pano de fundo para o tema do protagonista, ambos estão-lhe ligados intimamente, são parte da vida dele, no que é talvez a melhor personagem que Clooney já teve. E que ele desempenha com muita convicção (só de vê-lo na cena de homem para homem com o noivo, chegaria para tirar-se o chapéu), impecavelmente dirigido, não abdica das toneladas de charme e até cede à tentação de repetir certas rotinas dos anúncios do Nespresso. Se depois da experiência com os irmãos Coen qualquer coisa seria melhor, ele está aqui mesmo em grande. E muito bem secundado pelas duas mulheres (a já citada Anne Kendrick e Vera Farmiga). As imagens do terreno, passando por cima das nuvens, o vol d'oiseau que pode fazer de qualquer viagem de avião uma descoberta constante (ou deixar indiferente quem já está habituado), pontuam este filme cheio de vivacidade, onde é muito evidente o papel da montagem, às vezes acrobática a um ponto de tornar as coisas um pouco confusas. Mas Reitman, para além de fazer filmes com substância, é um bom artista do cinema.
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Whaterver Works

José Eduardo V.P. Guimarães

E a ilusão não foi iludida. “Nas Nuvens” termina no regresso às nuvens, sem nada pôr em causa, sem apontar soluções erradas ou não erradas... “Querido foi alguém que anda perdido” disse e “amanhã encontrá-lo-ei num quarto de hotel” pensou a esposa e mãe... http://www.publico.pt/Sociedade/um-suicidio-no-trabalho-e-uma-mensagem-brutal_1420732. “E Tudo Pode Dar Certo” e “Anticristo” acabam, inquietam e, finalmente, “Nas Nuvens” acaba como começou e por isso perturba mais do que inquieta...ou não entendi nada...“Whatever Works”...
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Falta qualquer coisa...

BM

Há algo de sinusoidal neste filme. Momentos de diálogo geniais que alternam com a simplicidade de algumas outras cenas. Não que ache que simplicidade seja sinónimo de mediocridade, pelo contrário. Pessoalmente, e reforço a subjectividade do advérbio, soube a um prato que não está no ponto: uma pitada a menos de sal ou um tempinho a mais no forno...falta ali qualquer coisa.
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Está muito bom

Jomirife

Pelo trailer não me parecia um filme muito interessante, mas depois de ver alguns clipes comecei a achar interessante. Na verdade o filme está muito bom. Tem história e mostra como as pequenas coisas na nossa vida, são muito importantes. A prestação de George Clooney esteve muito boa. Nota 4/5, está muito bom, e vale a pena ir ver ao cinema. [por Jorge Ferreira | Jomirife]
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Ode dos viajantes

Raúl Reis

Hilton HHonors... membro desde 2001... Six Continents... Há bastante tempo que não fico num Crowne Plaza. Ah, já não me lembrava da Starwood Preferred Guest. É natural, ultimamente prefiro o grupo Marriott e lá tenho estatuto Silver Elite. Mas está claro que o A-Club Accor é mais interessante porque eles têm milhares de hotéis um pouco por todo o lado. O que uso pouco é o Pousadas Platina. E ainda me sobram “vouchers”. De certeza que Ryan Bingham (George Clooney) não tem este cartão de fidelidade. Ryan só voa nos Estados Unidos e lá as cadeias de hotéis são outras, apesar de ser evidente a sua preferência pelos Hilton que abundam nos “States”.Bingham viaja mais de 300 dias por ano. Tem técnicas extremamente desenvolvidas para tudo o que diz respeito à arte de bem viajar. Técnica para dobrar as camisas na mala, técnica para esperar menos nas filas do controlo de segurança, técnica para ser atendido mais rapidamente. Ryan Bingham prefere o prazer das aerogares e de um assento de avião ao de estar em casa. Bingham não tem casa. Vive num apartamento que mais parece um quarto de hospital, mas só lá “aterra” entre voos. O trabalho de Bingham leva-o a viajar para enfrentar a situação menos apreciada por um patrão: despedir pessoas. Para tornar o momento mais suportável para ele e para os despedidos, Bingham também desenvolveu várias técnicas que utiliza com mestria. O seu objectivo é tornar o “insuportável mais suportável”, explica Bingham à recém-licenciada que quer revolucionar a forma de gerir os despedimentos introduzindo um sistema de vídeo-conferência. Se o sistema proposto pela jovem Natalie (Anna Kendrick) funcionar, Bingham deixará de voar. Mas ele “precisa” literalmente de voar. Para se sentir realizado, para cruzar muita gente sem nunca se aproximar de ninguém, para acumular milhas e atingir o mítico total de 10 milhões que lhe permitirá de aceder a um clube restrito de sete pessoas apenas...A personagem interpretada por George Clooney é um homem cheio de certezas: prefere as relações ocasionais, afasta-se da família deliberadamente e diz que a sua casa é um assento na primeira classe de um avião. Bingham vai cruzar duas mulheres, muito diferentes, mas que vão por em causa essas verdades que o viajante defende mesmo em conferências. Natalie é uma jovem cheia de ilusões que questiona as certezas de Bingham, mas é outra mulher (Vera Farmiga) – aparentemente muito mais parecida com ele – que vai levar o protagonista de “Nas Nuvens” a questionar-se. O compromisso, a felicidade e as viagens são os elementos centrais de um filme simples mas inteligente, destinado ao grande público mas especial. “Nas Nuvens” tem a assinatura de Jason Reitman, um jovem que cresceu nos bastidores da sétima arte – é o filho de Ivan Reitman, realizador de “Ghostbusters”. E Reitman não “aterra” neste filme sem bagagem pessoal: traz com ele “Juno” e “Thank You for Smoking”. O filme do jovem Reitman - com a ajuda de um Clooney em grande forma - tem por protagonista um homem que não se deixa revelar, ficando uma dúvida permanente sobre o que Bingham realmente pensa. Contudo, há a certeza de que se trata de alguém que acredita na utilidade daquilo que faz e que fica feliz por poder fazê-lo à sua maneira. E depois não há nada melhor que estar lá em cima, a 10.000 quilómetros de altitude, e imaginar que, cá em baixo, estará alguém a perguntar-se que estrela tão brilhante é aquela e nós sabemos bem que é a ponta da asa do nosso avião...
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Soberbo

Clara

Grandes interpretações de Clooney e Anna Kendrick num filme soberbamento realizado num argumento como não via há anos. Uma verdadeira surpresa e uma ópera de talentos. Impossível perder.
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