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Toy Story 3

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Animação min 2010 M/6 29/07/2010 EUA

Título Original

Sinopse

Andy (voz de John Morris) tem já quase 18 anos e, agora que vai entrar para a faculdade, tem de decidir o que fazer com todos os seus brinquedos. Woody (Tom Hanks), Buzz Lightyear (Tim Allen), Jessie (Joan Cusack), o Sr. e a Sra. Cabeça de Batata (Don Rickles e Estelle Harris), Slinky Dog (Blake Clark), Rex (Wallace Shawn) e Hamm (John Ratzenberger), temendo o seu destino, vivem aterrados com a decisão de Andy. Quando, por engano, vão todos parar ao caixote do lixo, reúnem-se e resolvem entrar num infantário que, infelizmente, mais parece um manicómio. Aí, vão ser agarrados, beijocados e quase esquartejados por um sem número pequenas criaturas humanas um bocadinho histéricas e (muito) pouco cuidadosas. E é então que, temendo pela própria segurança e com a ajuda de outros brinquedos amigos com quem acabaram por travar amizade, resolvem arquitectar um novo plano de fuga.<br />Depois do relançamento do primeiro e segundo filme da série "Toy Story", é lançada a terceira aventura dos brinquedos mais adorados do mundo inteiro, desta vez com a realização a solo de Lee Unkrich ("Monstros e Companhia", "À Procura de Nemo" e "Toy Story 2 - Em Busca de Woody 3D"). PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Toy Story 3

Luís Miguel Oliveira

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Toy Story 3

Jorge Mourinha

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A grande evasão

Mário Jorge Torres

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Críticas dos leitores

Toy Story 3 - 25 segundos por frame

João Pedro Eugénio - www.25spf.blogspot.com

Andy já não tem idade para brincar. Quase caídos no esquecimento, presos num baú e liderados pelos preferidos Woody e Buzz, os brinquedos tentam uma última vez chamar a atenção do seu dono, antes que este parta para a faculdade. Quando esta última tentativa é frustrada e todos vêem como destino o sótão de casa, com excepção de Woody que acompanhará Andy para a faculdade, como lembrança da sua infância, está iniciada uma das jornadas mais épicas da história do género animado. Ultimamente é hábito ouvirmos de forma frequente que um certo filme é "para toda a família", sendo que tal apelidação nem sempre é razoavelmente justificada. Este filme, como alguns mais que a fábrica de ideias (que é a Pixar) fabricou, é um desses casos. Não porque o principal esforço tenha sido o de dotar a obra com esse carimbo, mas antes porque é ponto assente naquela casa que um bom filme de animação tem que ser estudado, sentido e criado, tendo em conta a humanidade e caracterização das personagens (sejam elas o que forem). Essa maturação de ideias e colaboração estreita entre os vários departamentos acentua uma autenticidade e dota os "intérpretes" de uma tal personalidade, que por vezes nos esquecemos que estamos perante uma animação. Além disso tudo há uma visível preocupação, neste caso específico, de acompanhar o crescimento dos seus seguidores (eu era criança quando estreou o primeiro da saga) com o avançar cronológico na própria narrativa, não deixando de fora quem nela imerge na primeira vez. Além de ter essa particularidade de ser abrangente, tem também outra que é a de ser um filme completo, um verdadeiro produto de cinema. Temos a ligeireza da comédia nos diversos momentos e diálogos de humor inteligente (hilariantes Barbie e Ken, assim como um Buzz castelhano), também eles criados para ser decifrados pelas inúmeras faixas etárias sem ferir nenhuma susceptibilidade; temos o peso dos filmes de terror, marcadas pelo background dos vilões (atente-se ao sublime bebé de brincar) e pelas situações provocadas por esse mesmo passado; temos aventura e acção em doses bem equilibradas, que é o que falha por vezes nestes "blockbusters" de aventura/animação; e temos o drama profundo na inevitável possibilidade de esquecimento e no ponto essencial do filme: o envelhecimento e solidão.Poucos são os filmes que conseguem ser tão pesados e sérios, como também leves e divertidos, salteando essas características para que nunca nos esqueçamos do reverso, poucos são os filmes que nos tocam no mais profundo e importante da nossa existência sem nos atirar nada à cara, sempre com um sorriso. E se pensarmos que estamos perante um filme de animação, que é também completo a esse nível... Um filme em que nos emocionamos, rimos e choramos (juram alguns!) por figuras articuladas de plástico que nos falam ao coração... Enfim, sai mais um clássico quentinho dos fornos da Pixar para todos os lares. Que continuem assim: perfeitos.
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Toy Story 3 - 25 segundos por frame

João Pedro Eugénio - www.25spf.blogspot.com

Andy já não tem idade para brincar. Quase caídos no esquecimento, presos num baú e liderados pelos preferidos Woody e Buzz, os brinquedos tentam uma última vez chamar a atenção do seu dono, antes que este parta para a faculdade. Quando esta última tentativa é frustrada e todos vêem como destino o sótão de casa, com excepção de Woody que acompanhará Andy para a faculdade, como lembrança da sua infância, está iniciada uma das jornadas mais épicas da história do género animado. Ultimamente é hábito ouvirmos de forma frequente que um certo filme é "para toda a família", sendo que tal apelidação nem sempre é razoavelmente justificada. Este filme, como alguns mais que a fábrica de ideias (que é a Pixar) fabricou, é um desses casos. Não porque o principal esforço tenha sido o de dotar a obra com esse carimbo, mas antes porque é ponto assente naquela casa que um bom filme de animação tem que ser estudado, sentido e criado, tendo em conta a humanidade e caracterização das personagens (sejam elas o que forem). Essa maturação de ideias e colaboração estreita entre os vários departamentos acentua uma autenticidade e dota os "intérpretes" de uma tal personalidade, que por vezes nos esquecemos que estamos perante uma animação. Além disso tudo há uma visível preocupação, neste caso específico, de acompanhar o crescimento dos seus seguidores (eu era criança quando estreou o primeiro da saga) com o avançar cronológico na própria narrativa, não deixando de fora quem nela imerge na primeira vez. Além de ter essa particularidade de ser abrangente, tem também outra que é a de ser um filme completo, um verdadeiro produto de cinema. Temos a ligeireza da comédia nos diversos momentos e diálogos de humor inteligente (hilariantes Barbie e Ken, assim como um Buzz castelhano), também eles criados para ser decifrados pelas inúmeras faixas etárias sem ferir nenhuma susceptibilidade; temos o peso dos filmes de terror, marcadas pelo background dos vilões (atente-se ao sublime bebé de brincar) e pelas situações provocadas por esse mesmo passado; temos aventura e acção em doses bem equilibradas, que é o que falha por vezes nestes "blockbusters" de aventura/animação; e temos o drama profundo na inevitável possibilidade de esquecimento e no ponto essencial do filme: o envelhecimento e solidão.Poucos são os filmes que conseguem ser tão pesados e sérios, como também leves e divertidos, salteando essas características para que nunca nos esqueçamos do reverso, poucos são os filmes que nos tocam no mais profundo e importante da nossa existência sem nos atirar nada à cara, sempre com um sorriso. E se pensarmos que estamos perante um filme de animação, que é também completo a esse nível... Um filme em que nos emocionamos, rimos e choramos (juram alguns!) por figuras articuladas de plástico que nos falam ao coração... Enfim, sai mais um clássico quentinho dos fornos da Pixar para todos os lares. Que continuem assim: perfeitos.
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Magistral

Nobre

Um dos melhores filmes da minha vida, e vai ganhar todos os prémios que há para ganhar, “Toy Story” é a melhor trilogia de todos os tempos!
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A não perder diz-se ... neste caso com razão

Francisco Zuzarte

Muito tem sido dito e escrito sobre este filme. Se é o último fecharam com chave de ouro. Se nunca viram, os mais novos, devem ver os três sendo que este, tal como os outros, deve ser visto em família. São lugares tão comuns quanto o facto de no final não evitarmos a comoção pela inteligência com a saga encerra. Uma nota apenas de acordo para quem já escreveu sobre o 3D. É uma "mania" que tendo "pegado" agora, devia ser opcional, mas comercio "oblige".
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De volta a Woody, Lightyear e...Andy!

Fernando Costa

Woody e os seus amigos já não são novos e “Toy Story 3” também não traz a novidade do filme inaugural que iniciou a vaga dos filmes de animação por computador, no entanto, e embora durante a película se sinta que estamos perante uma sequela, consegue-se reviver a inocência e o sentimento que o primeiro filme transmitia mas desta vez a narrativa é mais madura. Muito boa animação, bons momentos de criatividade e referências cinéfilas espectacularmente subtis fazem de “Toy Story 3” um bom momento de cinema (sim cinema) de animação. “Toy Story 3” é o revisitar das personagens-brinquedo que têm sentimentos semelhantes aos dos humanos (como acontece em todos os filmes da Disney) criadas por John Lasseter e Andrew Stanton naquele que foi o primeiro filme de animação que chegou ao grande ecrã totalmente realizado com o auxílio do computador. A história do filme é da mesma equipa criativa a que se junta o também membro da equipa da Pixar Lee Unkrich que realiza o filme (foi o co-realizador de “À Procura de Nemo” e “Monsters Inc”, para além de "Toy Story 2"). “Toy Story 3” acontece nas vésperas de Andy, agora com 17 anos, ir para a faculdade e serve para responder à pergunta “Qual será o destino de Woody, Buzz Lightyear e dos seus amigos?”. O sentimento dos brinquedos é o mesmo de sempre: o medo da rejeição, de não serem amados ou apreciados e em última analise esquecidos, substituídos ou deitados fora (não temos todos?). Mas ao contrário do que acontece nos outros filmes da série, “Toy Story 3” explora também os humanos ao assistirmos ao “crescimento” de Andy. “Toy Story 3” segue a actual tendência da Pixar para incluir nos seus filmes os seres humanos (já não são só os brinquedos, monstros, insectos ou carros com os humanos “adultos” a aparecem de cabeça cortada ou como seres de um outro “universo”…) que se notou em “Wall-E” e foi tornado evidente em “Up” onde um idoso e um jovem escuteiro são os protagonistas desse filme de animação sobre o amor, a velhice – os temas tratados são mais “sérios”, são trabalhados de forma mais madura e existe menos vontade de os “disfarçar”, tudo isto conseguindo manter o público infantil a bordo e proporcionando aos pais mais do que apenas uma ida ao cinema a acompanhar os seus filhos. Uma muito boa realização, bons momentos de criatividade e múltiplas referências ao cinema de adultos que dá prazer descobrir fazem de “Toy Story 3” um filme de animação a não perder. Não se pode deixar de comparar com outra sequela “Shrek Forever After” actualmente nos cinemas: embora o 4º filme da série “Shrek” tenha ainda mérito suficiente para merecer uma ida ao cinema este “Toy Story 3” é bastante melhor.Em resumo o argumento do filme e a realização de Lee Unkrich conseguem manter a qualidade dos filmes anteriores incorporando a actual tendência das histórias da Pixar. Produz-se um bom filme que apesar de não estar a altura dos últimos dois títulos da Pixar (“Wall-E” e “Up”) é provavelmente a melhor sequela da história do cinema de animação. ***3/5
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De Volta Às Personagens do 1º Filme de Animação Computorizada

Fernando Costa

Woody e os seus amigos já não são novos e “Toy Story 3” também não traz a novidade do filme inaugural que iniciou a vaga dos filmes de animação por computador, no entanto e embora durante a película se sinta que estamos perante uma sequela consegue-se reviver a inocência e o sentimento que o primeiro filme transmitia mas desta vez a narrativa é mais madura. Muito boa animação, bons momentos de criatividade e referências cinéfilas espectacularmente subtis fazem de “Toy Story 3” um bom momento de cinema (sim cinema) de animação.“Toy Story 3” é o revisitar das personagens-brinquedo que têm sentimentos semelhantes aos dos humanos (como acontece em todos os filmes da Disney) criadas por John Lasseter e Andrew Stanton naquele que foi o primeiro filme de animação que chegou ao grande ecrã totalmente realizado com o auxílio do computador. A história do filme é da mesma equipa criativa a que se junta o também membro da equipa Pixar Lee Unkrich que realiza o filme (foi o co-realizador de “À Procura de Nemo” e “Monsters Inc”, para além de "Toy Story 2"). “Toy Story 3” decorre nas vésperas de Andy, agora com 17 anos, ir para a faculdade e serve para responder à pergunta “Qual será o destino de Woody, Buzz Lightyear e dos seus amigos?”. O sentimento dos brinquedos é o mesmo de sempre: o medo da rejeição, de não serem amados ou apreciados e em última analise esquecidos, substituídos ou deitados fora (não temos todos?). Mas ao contrário do que acontece nos outros filmes da série, “Toy Story 3” explora também os humanos ao assistirmos ao “crescimento” de Andy. “Toy Story 3” segue a actual tendência da Pixar para incluir nos seus filmes os seres humanos (já não são só os brinquedos, monstros, insectos ou carros com os humanos “adultos” a aparecem de cabeça cortada ou como seres de um outro “universo”…) que se notou em “Wall-E” e foi tornado evidente em “Up” onde um idoso e um jovem escuteiro são os protagonistas desse filme de animação sobre o amor, a velhice e a vida – os temas tratados são mais “sérios”, são trabalhados de forma mais madura e existe menos vontade de “disfarçar” isso mesmo, tudo isto conseguindo manter o público infantil a bordo e proporcionando aos pais mais do que apenas uma ida ao cinema para acompanhar os filhos. Uma muito boa realização, bons momentos de criatividade e múltiplas referências ao cinema de adultos que dá prazer descobrir fazem de “Toy Story 3” um filme de animação a não perder. Não se pode deixar de comparar com outra sequela “Shrek Forever After” actualmente nos cinemas: embora o 4º filme da série “Shrek” tenha ainda mérito suficiente para merecer uma ida ao cinema este “Toy Story 3” é bastante melhor.Em resumo o argumento do filme e a realização de Lee Unkrich conseguem manter a qualidade dos filmes anteriores incorporando a actual tendência das histórias da Pixar. Produz-se um bom filme que apesar de não estar a altura dos últimos dois títulos da Pixar (“Wall-E” e “Up”) é provavelmente a melhor sequela da história do cinema de animação. ***3/5
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A melhor sequela de sempre da animação

Luís Bastos

“Toy Story 3” é melhor que o 2, que fora melhor que o 1, que por sua vez tinha sido muito, muito bom. Esta é a melhor sequela de sempre da animação e já estamos ansiosos pelo DVD, pois isto de sermos obrigados a ver cinema em 3D é francamente fastidioso e, do ponto de vista da qualidade da imagem, não acrescenta nada ao filme, pelo contrário. O final de lágrima fácil e que se deixa sair com prazer é suplantado pela pergunta que inevitavelmente nos assalta: onde deixámos nós para os nossos brinquedos? Qual deles gostávamos de recuperar? E onde deixámos nós os nossos amigos? Porque não pudemos ser como os bonecos do Andy? Não, não vale a pena voltar atrás, vale a pena é seguir em frente, procurando sempre filmes como estes Toy Story para termos do que gostar, do que partilhar com quem gostamos e, como nos legou António Feio, APROVEITARMOS A VIDA. Obrigado António, obrigado Pixar, obrigado jornal Público. Não percam este filme por nada. Coleccionem a sequela.
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Triste

A.V.

Obrigada Mário Jorge Torres por voltar a revelar o final do filme nas suas críticas. Aconteceu com "Chéri" e agora com "Toy Story 3". Embora fosse óbvio que teria um final feliz, escusava de ter dito com todas as letras o que acontece. É desta que não leio mais uma única crítica sua. Força aí Jorge Mourinha, fico à espera das suas críticas sem "spoilers"!
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Uma sequela extraordinária, mas uma Imposição lamentável do 3D

JS

Gostaria de fazer o reparo acerca da imposição relativa ao 3D na versão nacional do filme. É algo de absolutamente lamentável não termos praticamente opção de ver a versão 2D excepto pelo que vi num cinema apenas. Pessoalmente detesto o 3D. Considero-o apenas mais um artifício da indústria para obter mais lucros. É incomodativo, retira gama cromática aos filmes, faz doer a cabeça. É para mim tão mau como foi a introdução das pipocas nas sessões. A ideia de estar a ver um filme enquanto mastigam ruidosamente pipocas por todo o lado à nossa volta é em si a priori tão idiota, que indica logo duas coisas: a extraordinária falta de sensibilidade dos gestores face a critérios de qualidade, a sua sujeição a lógicas meramente lucrativas e a perda enorme em termos gerais que sucedeu face, em termos qualitativos, ao que era uma ida ao cinema à vinte anos atrás, às grandes salas de Lisboa. Quem nunca viveu isso, jamais saberá o que perdeu. Na altura, a ideia de não haver intervalos, não haver lugares marcados (outra imbecilidade incomentável) ou de mastigar alarvemente durante a sessão, seria algo completamente impossível. Espero que a "moda" do 3D se fine rapidamente. Não estraguem mais o cinema, por favor. Quanto à sequela... Pixar! No seu melhor, mais uma vez! Esta companhia é realmente um fenómeno! Cada filme, cada sucesso estrondoso!
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Um filme infantil que mudou o mundo

Raúl Reis

Em 1986, Steve Jobs, o homem-forte da marca de computadores Apple, decidiu comprar por uma bagatela de 10 milhões de dólares à LucasFilm (detida pelo cineasta George Lucas) um pequena empresa especializada em design feito em computadores. Jobs decidiu arranjar-lhe um nome novo e chamou-lhe Pixar. Durante uns anos, a Pixar fez a travessia do deserto e esteve para fechar, até que um dia firmaram um acordo com a Disney para ajudar o gigante da animação a produzir alguns projectos que saíam um pouco do seu estilo habitual. O primeiro filme resultante desta parceria chamou-se “Toy Story” e foi apresentado em 1995. Foi a primeira longa-metragem de animação inteiramente criada em computador e o êxito que teve só foi comparável às produções seguintes da Pixar: “A Bug’s Life”, “Finding Nemo”, “Cars” ou “Ratatouille”, apenas para citar os mais famosos. As produções Pixar foram também açambarcando o Óscar para o melhor filme de animação que, desde a sua criação, em 2001, foi entregue cinco vezes a filmes da empresa californiana. É na sequência da assinatura do acordo com a Disney que o carismático patrão da Pixar ganha vontade para voltar para a Apple, a casa que ajudou a fundar. O sucesso de Toy Story é a motivação que faltava a Steve Jobs para continuar a fazer aquilo que mais o fascina: computadores. Esta história termina com palavras como iPod, iPhone e iPad, mas não é ela que aqui nos ocupa. “Toy Story 3” é a continuação de uma saga velhinha de quinze anos e as vedetas são as mesmas. Vamos encontrá-las uns anos depois, num filme que fornece momentos de emoção, de ternura, de acção e, em geral, de puro divertimento. Os espectadores mais pequenos vão apreciar a acção e o humor, mas uma boa parte dos adultos vão ser tocados pela vertente mais profunda, sobretudo as reflexões sobre o passar do tempo... Os homens da Pixar são especialistas nisto: criar filmes para crianças com mensagens para os adultos, alargando assim o mercado dos seus filmes. O terceiro episódio da aventura “Toy Story” é do ponto de vista artístico superior aos dois anteriores, mas talvez não é revolucionário como eles o foram a nível técnico. Relativamente aos seus antecessores, a única novidade de “Toy Story 3” é a possibilidade de ver o filme em 3D, o que já começa a ser banal no cinema de animação. De novo, as três dimensões estragam mais do que aquilo que trazem à película. As cores ficam esbatidas e o filme é muito menos bonito do que sem óculos. Mas dá a impressão que os criadores das aventuras de Buzz e Woody nem sequer são verdadeiros fãs das três dimensões porque muitas das cenas nem sequer provocam o efeito tridimensional esperado. Todos os heróis preferidos dos fãs da saga estão de regresso e os actores que lhe emprestaram as vozes reincidiram. Além de Tom Hanks e Tim Allen, “Toy Story 3” tem ainda Ned Beatty, Michael Keaton e muita mais gente importante, já para não falar numa aparição muito notada, a de Barbie e Ken. Esses mesmos! O casal de bonecos mais famosos do mundo.
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