Não Sou Nada

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Drama 92 min 2023 M/14 26/10/2023 POR
Há muitas maneiras de pensar em Fernando Pessoa e nos seus múltiplos heterónimos, mas é preciso chegar Edgar Pêra para os pôr todos a jogar aos matraquilhos uns com os outros. Não só isso, como os põe a todos como amanuenses do seu criador, vestidos de igual, identificados por dísticos nos casacos e trabalhando numa editora que está a preparar o n.º 23 da revista Orpheu. 
 
Projecto de longa gestação, este “néon-noir” literário foi escrito com Luísa Costa Gomes e ancora-se na ideia dos heterónimos para brincar com os códigos do cinema de género e da série B, passados pelo particular sistema de filtros psicotrópicos de Pêra (mesmo que, aqui, muito mais controlados do que lhe é habitual). 
 
Neste universo paralelo construído a partir da obra pessoana, o “verdadeiro” poeta, encarnado pelo actor Miguel Borges, dirige a tal casa editora que é também uma “produtora de conteúdos” assinados pelos seus heterónimos em longas filas de secretárias, com um departamento de cinema gerido por Álvaro de Campos (a Ecce Film, de facto uma ideia de Pessoa que até teve um logótipo).
 
Para além de Borges a dar vida ao protagonista, o elenco conta ainda com as actuações de Victoria Guerra, Paulo Pires e Albano Jerónimo. Jorge Mourinha

Críticas Ípsilon

Não Sou Nada – The Nothingness Club: Edgar Pêra no clube dos heterónimos de Pessoa

Jorge Mourinha

Edgar Pêra assina um filme lúdico e misterioso que encena as múltiplas identidades de Fernando Pessoa como assalariados do poeta.

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Sessões

Críticas dos leitores

Pretensioso

Rui

Edgar Pêra é um caso cabeludo.

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Um suplício

Augusto Martins

Finalmente consegui ver até ao fim um dos piores filmes jamais realizados. Uma penitência a que me sujeitei. Na sala 7 do Corte Inglês, após uns 30 minutos, várias pessoas abandonaram a sala. Francamente acreditem, dinheiro deitado à rua, num dos piores filmes jamais realizados. Não aconselho... e eu que até suporto bastante.

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A homossexualidade de Fernando Pessoa

Marco Rodrigues

Este filme ignora a homossexualidade de Fernando Pessoa, e acentua demasiado o relacionamento que Fernando Pessoa teve com Ofélia Queiroz, que foi uma experiência falhada e passageira. Sempre houve e há homossexuais que numa determinada fase da sua vida tiveram uma mulher.

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Não sou nada

Maria Adriana Pinho Pereira de Almeida

Um bom filme, embora apague quase completamente a figura do heterónimo Alberto Caeiro e dê pouca relevância a Ricardo Reis. O «palco» é todo do ortónimo e do seu mais polémico heterónimo, Álvaro de Campos. Interessante o desdobramento da personagem "Ofélia", que contraria a realidade e liberta o filme para outras dinâmicas narrativas mais criativas.

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Nothing club de Edgar pêra

Carlos Lopes

O melhor filme sobre Fernando Pessoa.

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