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O Barão

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Drama 88 min 2011 M/12 20/10/2011 POR

Título Original

O Barão

Sinopse

No ano de 1943, durante a II Guerra Mundial, a produtora americana Valerie Lewton chegou a Portugal e casou-se com um actor português que lhe deu a conhecer o conto "O Barão", escrito por Branquinho da Fonseca. Valerie viu nele a história perfeita para um filme de terror, começando, em segredo, as filmagens numa fábrica do Barreiro.<br />Quando a PIDE soube da existência do filme, mandou destruir os negativos. A equipa técnica foi repatriada e os actores portugueses deportados para o Tarrafal, na ilha de Santiago, Cabo Verde, onde morreram torturados na "frigideira".<br />Em 2005, foram descobertas duas bobinas e o guião do filme nos arquivos do cineclube do Barreiro. Através delas o realizador Edgar Pêra decidiu fazer o "remake" do filme original, contando a história de um barão tirânico que aterroriza a população das montanhas do Barroso, no Norte de Portugal. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Eu é que sou o presidente da junta

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Fantástico

Nuno Duarte

Um dos melhores filmes portugueses (possivelmente) de sempre.<br />Rasgo de genialidade raro neste País cinzentão.<br />Pena que os comentadores que aqui surgem (não todos) se concentrem apenas no acessório e não no essencial. Seja como for, é interessante ver as diferentes leituras que cada um faz, consoante os seus (pré) conceitos.
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Mentir para vender

Desempregado pela incompetitividade do país

<p>O historial do filme não tem ponta de verdade: quem foram os actores que foram desterrados para o Tarrafal e aí morreram? Quem foi o actor que se casou com a pseudo-produtora americana? Quando e quem era a equipa repatriada?<br />Dizem as maiores alarvidades para se tornarem interessantes aos olhos de cabeças sem o mínimo espírito crítico. Cai bem e é esquerdóide... fazer dos outros estúpidos. Vá carneiros: votem PCP e dêem cabo do resto!... E falem sobre estas "verdades" á mesa do café ou melhor, cervejaria! Há sempre um Edgar Pêra á vossa espera (ou um Jerónimo de Sousa, um Louçã, e sobretudo um Carvalho da Silva) para vos embalar!</p>
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"São coisas fora de moda!"

Sangue Novo

<p>Às vezes a censura faz falta. Foi por ter acabado o fascismo que agora é possível escrever o que se apetece, em locais onde era suposto deixar apenas uma crítica sobre a visualização do filme. Ignorância sim, isso é que nos tortura...</p>
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O Barão

José Manuel Duarte

Comecei por ver um filme. Dei por mim num sonho que se foi tornando num pesadelo. Cada vez mais real. Ri para fora e chorei para dentro. O Edgar soube como fazer. No fim, soube bem ir acordando ao som do Verde Gaio. Saí como quem acorda de um longo sonho. Derreado mas maravilhado. Obrigado Edgar.
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Está na moda

Velha Guarda

... dizer as maiores alarvidades sobre o fascismo!<br />A história passa-se em 1943 e os protagonistas são mandados para o Tarrafal onde morrem na "frigideira"?<br />Em 1943, precisamente, houve as "comemoração do centenário" (o 8º) de Portugal, e uma das medidas de Salazar nesse ano foi a amnistia da maior parte dos presos do Tarrafal! <br />Ao todo, morreram 37 presos no Tarrafal, entre 1937 e 1948, dos quais 4 após 1943. Evidentemente não era uma estância de férias e o regime era duríssimo, mas as mortes foram-no por doença (malária), e comparado com os campos de concentração alemães ou soviéticos foi uma brincadeira!<br />Agora tornou-se moda fazer sensação artística com a reescrita da história, tanto em filmes como em romances...
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Coragem

Fátima Marinho

<p>É assim mesmo Edgar. Não só coragem, como a qualidade que muitos sabem que tens como realizador. Um dia vi-te filmar numa festa e fiquei a observar-te. Lembro-me de pensar: aqui está o cinema que Portugal precisa. O jago é doido. Parabéns.</p>
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