Tempos Cruéis

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Acção, Drama 119 min 2005 M/16 08/02/2007 EUA

Título Original

Harsh Times

Sinopse

Jim Davis (Christian Bale) é um ex-comando que continua a ser atormentado pelos pesadelos da Guerra do Golfo. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um emprego que o permita casar com a namorada mexicana e trazê-la para os Estados Unidos, vai matando o tempo com o amigo Mike (Freddy Rodriguez), que também está desempregado. A namorada de Mike também está farta das suas desculpas para não encontrar um emprego e faz-lhe um ultimato. Jim e Mike andam cada vez mais à deriva pelas ruas de South Central, embrenhando-se aos poucos num mundo de drogas, violência e crime. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Um soldado a sofrer na pele o problema da reinserção procura o seu caminho na grande cidade… Perturbado, angustiado, paranóico, transtornado, amargo… Vietname? Não, Iraque. De Niro? Não, Christian Bale. Uma interpretação que vem confirmar o que já se sabia, um actor de alto nível. Um filme amargo e cruel… A realidade, sem concessões, servida com muitas doses de erva e de hip-hop…
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Tempo desperdiçado

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HARSH TIMES - David Ayer Jim Davis (Christian Bale) foi dispensado do exército após ter servido no Afeganistão. De noite, os pesadelos atormentam-no, de dia Jim está a tentar arranjar um emprego nas forças policiais, de forma a poder casar com Marta (Tammy Trull), a sua namorada mexicana. Na frustração dessa procura, Jim junta-se ao seu velho amigo Mike (Freddy Rodriguez), a contragosto da mulher deste, Sylvia (Eva Longoria), e os dois passeiam-se por Los Angeles metendo-se em problemas, entre uma cerveja e um charro. Os homens de David Ayer são seres imaturos e impulsivos, mas profundamente fiéis aos laços de amizade que os unem. Homens inseguros, que recorrem à violência para combater a sua impotência perante o mundo que os rodeia, e fazerem-se merecedores das mulheres fortes que (ironicamente) se mantêm ao seu lado. <BR/><BR/>“Harsh Times” pretende ser um conto moral dos dias de hoje, fazendo uso de uma linguagem moderna, mas caindo num excesso de calão que torna os diálogos incredíveis. A estreia na realização do co-produtor e argumentista de “Training Day”, David Ayer, poderia ser a história de como um homem pode ser levado para lá dos seus limites de sanidade pela máquina de guerra, que dissolve a sua humanidade pela transformação do homem numa arma que legitime a morte. Mas a espiral descendente de desintegração psicológica de Jim é movida apenas à base de coincidências, que acabam por se acumular num crescendo sem sentido. Nem mesmo o bom ritmo que Ayer consegue imprimir, nem os bons planos de Steve Mason ou a boa química entre os protagonistas salva um filme que nunca chega com efeito a tocar o espectador. Até mesmo o fabuloso e versátil Christian Bale (também produtor executivo) parece desconfortável na pele deste anti-herói amoral, e toda a sua raiva, instabilidade e agressividade surgem apenas como um exercício de interpretação. No final, sentimo-nos ainda mais longe deste assustador sociopata do que no início do filme. 3/10
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