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Sucker Punch - Mundo Surreal

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Aventura, Fantasia, Acção 110 min 2011 M/12 31/03/2011 EUA

Título Original

Sinopse

Depois de perder a família e todos aqueles em quem confiava, Babydoll (Emily Browning) foi condenada a passar o resto dos seus dias num hospital psiquiátrico, onde pretendem fazer-lhe uma lobotomia. Para se proteger, ela e quatro companheiras de cativeiro criam um mundo de fantasia onde parece haver uma réstia de esperança. Mas, para se poderem libertar daquele lugar maldito, as cinco raparigas terão de seguir à risca as regras de um jogo onde apenas poderão contar com a sua coragem e com a sapiência de Wise Man (Scott Glenn), o seu mentor, que lhes dará as directrizes necessárias para que consigam atingir o seu objectivo. <p/> PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Os anjos de Charlie no manicómio

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Surpreendente

Thomas

O mais surpreendente filme de Zack Snyder, realizador habitualmente espalhafatoso, mas que aposta aqui num projecto pessoal. O filme tem uma certa originalidade e força que, infelizmente, fica longe de desenvolver plenamente.

Uma rapariga nos anos 50 vai ser internada à força num hospital psiquiátrico e aqui ser lobotomizada. A infeliz apenas consegue escapar através da realidade alternativa que concebe, com outras raparigas ali internadas. O tema é surpreendente e aliciante. Emily Browning, em particular, parece perfeita no papel da frágil mas corajosa rapariga que pretende escapar daquele Inferno.

As influências da banda desenhada, ficção científica, de alguns filmes recentes, e, pior, dos jogos de computador, são várias. Só que infelizmente Snyder não consegue levar o filme a bom porto pela falta de um argumento mais consistente e também porque a sexualização das personagens femininas, com nomes como Babydoll, acaba por apelar inevitavelmente a um fetichismo masculino, inteiramente dispensável, e a atmosfera de jogo de computador, infelizmente, está sempre omnipresente. Uma maior dose de realismo e humanidade teriam resultado melhor.

Mesmo assim, apesar de não ser inteiramente conseguido, é um dos filmes mais aliciantes de Zack Snyder, certamente a merecer um visionamento. 2/5

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Condenado a ser um filme de culto

Moril

"Sucker Punch" é, como o próprio título indica, um golpe inesperado para o qual ninguém estaria preparado, e que por isso mesmo, estará condenado a todo o tipo de injúrias. Zack Snyder, realizador de películas como "Dawn of Dead", "300" e "Watchmen", não precisa de provar nada a ninguém. Mas esta é a 1º obra verdadeiramente ... sua. Muitos irão tentar classificar "SP" como algo parecido ou inspirado noutro filme, seja ele "Matrix" ou a "Origem", ou até mesmo outras, mais absurdas, como "Os Anjos de Charlie" ou um qualquer exploitation movie. Se eu fosse pelo caminho das comparações, escolheria "Voando sobre um ninho de cucos" ou "Vanilla Sky". De seguida, todos tentarão identificar o público-alvo deste filme. Mais uma vez, o óbvio, jovens do sexo masculino, consumidores de videojogos. Admito que o mesmo será maioritariamente masculino, mas atingindo idades bem mais avançadas, como os 40 ou 50. Aliás, 20.000 pessoas já exerceram o seu direito de voto no IMDB, não se notando qualquer diferença significativa, no que diz respeito a idades ou sexo. Bom, passado todo este ruído, posso dizer que "SP" conta a história de uma rapariga que tem de recorrer ao seu imaginário para fugir de uma triste realidade Zack Snyder apresenta neste trabalho diversas referências, que vão desde a animação japonesa, às visões das guerras mundiais misturadas com pinceladas de Tolkien. Mas todo o seu imaginário tem um denominador comum, a revista "Heavy Metal", e muito em particular, as pinturas de Luis Royo. Mas "SP" não vive só de influências, vive também de uma fotografia fantástica e de uma maravilhosa palete de cores. Não podia terminar sem um elogio para a componente técnica, desde os "bullet time" aos planos verticais e às rotações de câmara, isto sem esquecer a brilhante banda sonora.
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