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Sinal de Alerta

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Drama, Thriller 113 min 2006 M/16 29/03/2007 DIN, GB

Título Original

Red Road

Sinopse

Jackie trabalha como operadora de um circuito interno de televisão. Todos os dias observa uma pequena parcela do mundo, protegendo a vida das pessoas que estão sob o seu olhar. Até ao dia em que surge no monitor um homem que Jackie pensava não ver mais na vida, um homem que não queria ver mais. Agora, será obrigada a confrontá-lo. Realizado por Andrea Arnold, "Sinal de Alerta" ganhou o Prémio do Júri no Festival de Cannes 2006 e foi ainda premiado com cinco prémios BAFTA, os "óscares" britânicos: Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Argumento, Melhor Actor e Melhor Actriz.<p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Sinal de Alerta

Vasco Câmara

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Big Sister

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Reconstrução

Rita (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

RED ROAD<BR/>de Andrea Arnold<BR/><BR/><BR/>Na segurança do seu local de trabalho, Jackie (Kate Dickie) controla as câmaras de vigilância que estão espalhadas pelas ruas de Glasgow, atenta a possíveis distúrbios e prontamente avisar a polícia. Mais do que simples dever, Jackie já conhece as personagens daquelas ruas, estranhos que quotidianamente ela acompanha à distância. Mas um daqueles muitos ecrãs devolve um dia a Jackie uma imagem que ela pensa reconhecer, a de um homem, Clyde (Tony Curran), cuja ligação a Jackie só muito mais tarde viremos a perceber. Jackie tem uma existência anestesiada, particularmente visível na frieza das (poucas) relações pessoais que mantém - como se a protecção do ecrã fosse o seu estado natural. A perseguição que ela começa a fazer a Clyde, até aos edifícios de habitação social de Red Road onde ele vive, é o caminho que ela precisa de fazer, também através da sua dor, para conseguir seguir em frente com a sua vida. <BR/><BR/>Com “Red Road”, Andrea Arnold, cuja curta “Wasp” lhe valeu um Oscar em 2005, constrói um filme honesto, forte e sensível, onde as acções valem mais do que as palavras. Durante a maior parte do filme não sabemos para onde estamos a ser conduzidos, e é num ambiente de tensão que, de uma forma perturbante, nos é revelada o objectivo de Jackie e do que ela disposta a fazer para o conseguir. <BR/><BR/>Kate Dickie e Tony Curran (“The Good German”) estão longe de quaisquer estereótipos, e, num ambiente soturno onde as palavras são duras e o sexo explícito, eles produzem duas interpretações intensas, absorventes, versáteis e quimicamente eficientes. <BR/><BR/>No mundo de hoje, a vigilância tende a assustar mais do que tranquilizar – e o 1984 de Aldous Huxley parece estar sempre perto demais. Em “Red Road” ela é protecção e invasão, com o elemento humano (não é sempre esse?) a determinar o seu peso moral. Esta é mais uma das relatividades que marca todo o filme. <BR/><BR/>No final, a versão de ‘Love Will Tear Us Apart’ pelos Honeyroot parece querer dizer exactamente o contrário: “love will make us whole again”. We hope... <BR/><BR/><BR/>8/10<BR/>
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