"Shrek Para Sempre" é o 4º e o último filme da série "Shrek" (pelo menos é anunciado como tal). O filme mantém o espírito do filme original e diverte embora já não seja novidade. A série "Shrek" relê comicamente os contos de fadas e outras histórias e personagens do universo infantil (e não só) em filmes pontuados por bandas sonoras que contêm músicas mais conhecidas que o tremoço, tudo a contribuir para uma amálgama pop (e este comentário não pretende ser depreciativo) orientada para um público não exclusivamente infantil (alguns temas abordados são definitivamente temas adultos embora sejam sempre abordados de uma forma que permite levar os mais novos a bordo). "Shrek Para Sempre" não é diferente e Josh Klausner (depois de ter escrito “Skrek, o terceiro” e “Noite Atribulada”) regressa à cadeira de argumentista da série acompanhado por Darren Lemke e voltam a dar fôlego suficiente às personagens e à história para mais uma hora e meia de boa disposição. Shrek cansado da sua vida familiar que não lhe permite ter tempo suficiente para si começa a sentir falta da sua vida de solteiro como simples ogre assustador. Shrek encontra Rumpelstiltskin, um proporcionador de desejos, que lhe promete um dia de vida como antigamente em troca de um dia da vida de Shrek. Rumpelstiltskin engana Shrek com o contrato e consegue mudar o curso da história impedindo Shrek de salvar Fiona e tornando-se regente de "Far Far Away". Há uma solução para anular o contracto: Shrek tem de ser beijado pelo seu verdadeiro amor ("twist" não desprovido de significado). O argumento vai permitir revisitar o "primeiro" encontro entre Shrek, Fiona, o Burro e o Gato das Botas, noutro contexto e circunstâncias é claro. Shrek vai ter de fazer Fiona apaixonar-se por ele outra vez e vai ter de lutar novamente para a salvar/libertar. Tudo isto é bem conseguido por Mike Mitchell e pela máquina (já) oleada da Dreamworks sem que se note demasiada preguiça e com "Shrek Para Sempre" nunca encarnando o "cliché" da típica sequela de qualidade duvidosa; as "novas" personagens estão bem escolhidas e são bem aproveitadas e temos de referir o bom uso do 3D, sobretudo nas sequências iniciais. Relativamente às vozes, Mike Meyers continua irrepreensível como Shrek e Eddie Murphy e Antonio Banderas voltam a emprestar a sua marca individual às personagens do burro e do gato das botas. Em resumo "Shrek Para Sempre" é mais uma adição à série "Shrek" que se não traz nenhum conceito original mas sabe aproveitá-lo e proporcionar novamente diversão. Vale a pena ver embora no fim do filme fique o sentimento de que está na altura de parar definitivamente (de acordo com o anunciado...pelo menos para já...). ** (2/5)

Pensei em comentar o facto deste Shrek copiar a ideia central de um filme do Frank Capra (um homem vê como teriam sido as coisas se ele nunca tivesse existido) e vi depois que o Jorge Mourinha já o tinha feito. Mas fê-lo pela positiva, enquanto no meu entender a "citação" não passa de um discreto plágio, ainda que não falte habilidade na exposição dos detalhes, necessariamente diferentes. Senti-me aldrabado, a ver um "remake", e logo num território - o da animação 3D - que está aberto a todo tipo de experiências e inovações também no que se refere ao argumento.

Shrek tem-se tornado um homem de família domesticado. Em vez de assustar moradores da vizinhança, como ele costumava fazer, o ogro cresceu e concorda relutante para autografar garfos de arremesso. Ansiando pelo dia em que se sentia como um ogro "real", Shrek é levado a assinar um pacto com o um bom negociador, Rumpelstiltskin. Shrek repentinamente se vê em uma versão, distorcida de Tão Tão Distante, onde ogros são caçados, Rumpelstiltskin é rei, o Burro é um intelectual, Lord Farquaad ainda está vivo, Gato de Botas perdeu seu charme de Don Juan e está bem acima do peso, Fiona é uma grande criminosa e ela e Shrek nunca se conheceram e muito menos se casaram. Agora, cabe a Shrek desfazer todas as travessuras de Rumpelstiltskin na esperança de salvar seus amigos, restaurando o seu mundo, e recuperar seu verdadeiro amor, amigos e família. Este filme é muito bom, teve graça na mesma mas eu acho que o 2 foi o melhor. Essa história de ser o ultimo eu ACHO que é mentira li que EUA no dia 31/12/2013 ia estrear nos cinemas portanto em Portugal deve estrear em meados de Fevereiro.

Shrek tem-se tornado um homem de família domesticado. Em vez de assustar moradores da vizinhança, como ele costumava fazer, o ogro cresceu e concorda relutante para autografar garfos de arremesso. Ansiando pelo dia em que se sentia como um ogro "real", Shrek é levado a assinar um pacto com o um bom negociador, Rumpelstiltskin. Shrek repentinamente se vê em uma versão, distorcida de Tão Tão Distante, onde ogros são caçados, Rumpelstiltskin é rei, o Burro é um intelectual, Lord Farquaad ainda está vivo, Gato de Botas perdeu seu charme de Don Juan e está bem acima do peso, Fiona é uma grande criminosa e ela e Shrek nunca se conheceram e muito menos se casaram. Agora, cabe a Shrek desfazer todas as travessuras de Rumpelstiltskin na esperança de salvar seus amigos, restaurando o seu mundo, e recuperar seu verdadeiro amor, amigos e família. Este filme é muito bom, teve graça na mesma mas eu acho que o 2 foi o melhor. Essa história de ser o ultimo eu ACHO que é mentira li que EUA no dia 31/12/2013 ia estrear nos cinemas portanto em Portugal deve estrear em meados de Fevereiro.