Por Água Abaixo

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Comédia, Animação 84 min 2006 M/4 30/11/2006 GB, EUA

Título Original

Flushed Away

Sinopse

Roddy St James é um rato cheio de classe que vive num apartamento de luxo e tem uma vida de rei num bairro chique de Londres. Tem uma óptima casa, brinquedos e até tem mordomo. Mas há um senão na sua felicidade: não tem família nem amigos. Até que um dia, Sid, um miserável rato de esgoto, aparece no apartamento e percebe que lhe saiu a sorte grande. Roddy tenta livrar-se dele, mas é o rato chique que acaba a ir pelo cano abaixo e vai parar aos esgotos. Depois do choque inicial, o inocente herói descobre um mundo cuja existência nem suspeitava: barulhento, colorido, perigoso mas altamente emocionante. Um mundo onde vai viver as maiores aventuras e onde vai encontrar o amor entre as patinhas da bela Rita. A menos que os terríveis mercenários que andam pelo esgoto acabem com as suas novas conquistas. O filme é assinado pelas equipas da DreamWorks Animation e Aardman Features. PÚBLICO<p> </p>

Críticas Ípsilon

Por Água Abaixo

Luís Miguel Oliveira

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Aqui há rato

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Bom

Frederico Daniel

3*
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A beleza do detalhe técnico

Rita (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

Ronny St. James (Hugh Jackman) é um rato doméstico e mimado que vive no bairro de Kensington, em Londres, e que vê o seu reino invadido por um rato de esgoto, Sid (Shane Ritchie). Na tentativa de se ver livre de Sid, Ronny acaba por ser lançado para o mundo cruel dos esgotos. Aí ele vai cruzar o seu caminho com a voluntariosa Rita (Kate Winslet), que tem contas a ajustar com o poderoso The Toad (Ian McKellen) e os seus capangas, Spike (Andy Serkis) e Whitey (Bill Nighy). Esta co-produção da americana DreamWorks Animation, donde saíram, por exemplo, "Shrek" ou "Madagascar", e da inglesa Aardman Features, responsável pelos geniais Wallace & Gromit, está longe da mestria das suas referenciadas produções, sobretudo em termos de história, mas ainda assim consegue arrancar-nos umas fortes gargalhadas e deslumbrar-nos do ponto de vista técnico.<BR/><BR/>A grande quantidade de água existente em "Flushed Away" exigiu uma presença mais forte dos gráficos computadorizados, em detrimento do barro e do "stop motion" da Aardman, cujo trabalho foi também prejudicado pelo incêndio ocorrido nos seus estúdios em 2005. A colaboração das duas empresas, que tinha trazido até nós "Chicken Run" (2000) e "Wallace and Gromit: The Curse of the Were-Rabbit" (2005), foi terminada após a finalização de "Flushed Away" devido a divergências criativas.<BR/><BR/>Fazendo lembrar um pouco o "Toy Story", "Flushed Away" apresenta uma profunda atenção ao detalhe, com soluções criativas e técnicas bastante bem conseguidas. Tirando o melhor partido de estranhos personagens (os secundários, sobretudo) e de situações mirabolantes, mais do que chamar a atenção para o choque de classes, este filme aproveita para evidenciar as (cómicas) diferenças entre as culturas anglo-saxónica e francesa (representada por Le Frog e a voz de Jean Reno).<BR/><BR/>Uma última palavra para a banda sonora, que em filmes de animação assume um papel especialmente determinante. "Flushed Away" começa com "Dancing With Myself" na voz de Billy Idol e termina com "What's New Pussycat?" por Tom Jones. Pelo meio estão as mais recentes "Bohemian Like You" dos The Dandy Warhols e a fabulosa "Are You Gonna Be My Girl?" de Jet. Mas o ponto alto são, decididamente, os interlúdios musicais de um surreal grupo de lesmas.<BR/><BR/>O Natal é quase tão deprimente quanto o Verão em termos de estreias. E bastante mais deprimente que o Verão em termos de temperatura. Numa época em que os afectos são medidos em euros e o ser humano se transforma num animal de consumo, prefiro fugir da realidade. E os esgotos londrinos de "Flushed Away" são bem mais atraentes que a disparatada e revoltantemente dispendiosa árvore de Natal da Praça do Comércio. Nota: 6/10.
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A beleza do detalhe técnico

Rita (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

Ronny St. James (Hugh Jackman) é um rato doméstico e mimado que vive no bairro de Kensington, em Londres, e que vê o seu reino invadido por um rato de esgoto, Sid (Shane Ritchie). Na tentativa de se ver livre de Sid, Ronny acaba por ser lançado para o mundo cruel dos esgotos. Aí ele vai cruzar o seu caminho com a voluntariosa Rita (Kate Winslet), que tem contas a ajustar com o poderoso The Toad (Ian McKellen) e os seus capangas, Spike (Andy Serkis) e Whitey (Bill Nighy). Esta co-produção da americana DreamWorks Animation, donde saíram, por exemplo, "Shrek" ou "Madagascar", e da inglesa Aardman Features, responsável pelos geniais Wallace & Gromit, está longe da mestria das suas referenciadas produções, sobretudo em termos de história, mas ainda assim consegue arrancar-nos umas fortes gargalhadas e deslumbrar-nos do ponto de vista técnico.<BR/><BR/>A grande quantidade de água existente em "Flushed Away" exigiu uma presença mais forte dos gráficos computadorizados, em detrimento do barro e do "stop motion" da Aardman, cujo trabalho foi também prejudicado pelo incêndio ocorrido nos seus estúdios em 2005. A colaboração das duas empresas, que tinha trazido até nós "Chicken Run" (2000) e "Wallace and Gromit: The Curse of the Were-Rabbit" (2005), foi terminada após a finalização de "Flushed Away" devido a divergências criativas.<BR/><BR/>Fazendo lembrar um pouco o "Toy Story", "Flushed Away" apresenta uma profunda atenção ao detalhe, com soluções criativas e técnicas bastante bem conseguidas. Tirando o melhor partido de estranhos personagens (os secundários, sobretudo) e de situações mirabolantes, mais do que chamar a atenção para o choque de classes, este filme aproveita para evidenciar as (cómicas) diferenças entre as culturas anglo-saxónica e francesa (representada por Le Frog e a voz de Jean Reno).<BR/><BR/>Uma última palavra para a banda sonora, que em filmes de animação assume um papel especialmente determinante. "Flushed Away" começa com "Dancing With Myself" na voz de Billy Idol e termina com "What's New Pussycat?" por Tom Jones. Pelo meio estão as mais recentes "Bohemian Like You" dos The Dandy Warhols e a fabulosa "Are You Gonna Be My Girl?" de Jet. Mas o ponto alto são, decididamente, os interlúdios musicais de um surreal grupo de lesmas.<BR/><BR/>O Natal é quase tão deprimente quanto o Verão em termos de estreias. E bastante mais deprimente que o Verão em termos de temperatura. Numa época em que os afectos são medidos em euros e o ser humano se transforma num animal de consumo, prefiro fugir da realidade. E os esgotos londrinos de "Flushed Away" são bem mais atraentes que a disparatada e revoltantemente dispendiosa árvore de Natal da Praça do Comércio. Nota: 6/10.
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Muito fixe

Sílvia Dinis

Sem dúvida um filme infantil, mas cómico. Fui ver com uma amiga e gostámos. Há melhores filmes, mas para crianças entre 6-10 anos acho que é bom.
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Um mergulho a dar... sem medo

Francisco Zuzarte

Depois de tantos filmes de desenhos animados com bicharada, um dos quais (até hoje não pecebi muito bem como) conseguiu arranjar vacas macho e fêmea, chega-nos "Por Água Abaixo". Confesso que o primeiro pensamento que me ocorreu foi "Oh não, mais um!". Mais tarde e com calma, vindo de quem vem Aardman, "Fuga das Galinhas", dei-lhe o benefício da dúvida e não saí gorado nas expectactivas. Se é certo que vi a versão portuguesa (crianças "oblige"), devo antes de mais dar os parabéns à dobragem na adaptação à realidade portuguesa, a lembrar a fabulosa dobragem da "Fuga das Galinhas". Se a isto juntarmos um humorzinho "ácido", característico desta produtora, e um filme que em 84 minutos nos diz que há muito bem diferente para além do luxo e das gaiolas que às vezes criamos, então a inteligência e não a formula fácil para fazer rir é com certeza atingida. Um mergulho a dar sem medo!
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