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ParaNorman
Título Original
Realizado por
Sinopse
Na pequena cidade de Blithe Hollow, no estado de Massachusetts, vive Norman Babcock, um rapaz que possui um dom raríssimo: consegue comunicar com os mortos. Essa característica, assim como algumas outras, não ajudam o pequeno na integração com os colegas de escola e, por isso mesmo, ele sente-se incompreendido e infeliz. O seu grande amigo vivo é Neil, um rapaz excêntrico que, surpreendentemente, para além de ser o único a acreditar em Norman, ainda acha a ideia genial e cheia de potencialidades. Certo dia, o pequeno médium é contactado pelo já falecido tio Prenderghast, que lhe fala num rito paranormal que ele deve assumir para proteger a cidade de uma terrível maldição lançada três séculos antes. Apesar de relutantes, Norman e Neil decidem cooperar, mas as coisas não saem como planeado. Agora, uma tempestade mágica ameaça destruir a cidade ao mesmo tempo que os seus mortos regressam à vida. Assustados mas decididos a não se deixarem abater, os dois rapazes sentem que o futuro da cidade está nas suas mãos e que nada, nem mesmo um grupo de mortos-vivos, os poderá derrotar.<br />Um filme de animação em stop-motion realizado por Chris Butler e Sam Fell a partir de uma ideia original de Chris Butler. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Ele vê gente morta
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Vergonhosa classificação do IGAC
Gonçalo Rosa
<p>Acabo de sair da projecção do filme "Paranorman", no CC Alvaláxia em Lisboa, acompanhado do meu filho de 7 anos. Após vermos sensivelmente trinta minutos do filme em causa, abandonámos a sala, a pedido dele, visivelmente incomodado com as cenas deste filme de animação, classificado pelo IGAC como "apropriado para maiores de 6 anos". Desconheço em pormenor os critérios de classificação etária de um filme. Quero crer que não basta ser um filme de animação para o classificarem como apropriado para uma criança. Quero crer também que ele é visto antes de ser classificado, embora este exemplo sugira que isso não sucede. Desde o início, foram sendo exibidas cenas de violência extrema, incluindo mortes; representações abundantes de mortos-vivos; referências faladas e visuais ao mundo paranormal; bruxas e bruxedos; violência e bullying... Saímos no instante em que o filme representava a cena macabra de um personagem morto a quem o sobrinho procura arrancar um livro apesar do rigor mortis. Não vou discutir a qualidade do filme, nem o grau de humor de que ele pode, ou não, revestir-se. Questiono, sim, a absurda classificação atribuída, que influencia pais incautos como eu no acto de escolha de um filme para passar uma tarde (julgava eu descansada) com uma criança de sete anos. Se a vigilância do IGAC for sempre tão descuidada como neste caso, é motivo para perguntar para que servem os seus serviços?</p>
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