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Pequenas Mentiras Entre Amigos

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Comédia, Drama 154 min 2011 M/12 30/06/2011 FRA

Título Original

Les Petits Mouchoirs

Sinopse

Todos os anos um grupo de amigos abandona a confusão da cidade de Paris e passa uns dias aprazíveis na casa de praia de Max e Véro Cantara (François Cluzet e Valérie Bonneton), num acontecimento que se transformou numa espécie de tradição ansiada por todos. Quando Ludo sofre um acidente grave e é internado nos cuidados intensivos, tudo faria prever que os seus amigos abandonassem o seu espírito de férias e cancelassem o evento. Porém, sabendo que de nada valeria, decidem não abdicar da viagem e aproveitar aqueles dias para clarear ideias. E assim começam umas férias pouco tranquilas em que, de ânimo fragilizado com o acidente do amigo e alguns remorsos à mistura, tudo parece servir de motivo para desentendimentos entre o grupo, numa tensão que parece crescer a cada dia e pôr em risco a sua longa amizade.  PÚBLICO

Críticas dos leitores

Espectacular!

M Helena

<p>Para quem já não ia ao cinema há algum tempo, foi uma decisão muito oportuna porque considero que o filme é fantástico. Se não for uma lição de vida, é um alerta para os nossos sentidos, dos valores que não devemos menosprezar na busca da tão idealizada felicidade, que esquecemos que constrói a partir de nós e de dentro de nós. Além do mais, o filme é protagonizado por gente muito bonita e muito boa na sua profissão de actores...as personagens prendem-nos também pela sua inteligência, pela sua quase clonagem ao eu de cada um de nós, em variadas situações que no quotidiano nos passam despercebidas...<br /><br />Valeu a pena e aconselho vivamente. Vão ver o filme, deixa-nos uma inquietação saudável, que é sermos autênticos e não nos esquecermos de viver cada dia como se fosse o úlitimo...<br />O C. Buarque tinha razão!</p>
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Gostei!

António Vieira

Bom filme. Actuação muito autêntica dos actores. Deu a sensação que estavam a viver a história e não a representar.
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Pequenas Mentiras Entre Amigos

Rita Bauer

Um filme a ver, sem dúvida.<br />Uma comédia que permite pensar de forma séria sobre uma questão essencial - a honestidade que colocamos na nossa forma de agir.<br />Bom também por ser francês.<br />Bom porque tem mar.<br />Bom porque tem uma fantástica banda sonora que infelizmente está esgotada na Fnac.<br />2h30 de muito boa onda...
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Ops!!!

Maria

Antony and the Jonhsons! :-)
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Praticamente sem banda sonora, Sr Ivo?!

Maria

David Bowie, Gladys Knight, Janis Joplin, Damien Rice, Antony and the Jacksons, Ben Harper???? Além de ser um excelente filme tem uma banda sonora ESPECTACULAR!!!!
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Comédia engraçadíssima; filme rico, do melhor actualmente nas salas de cinema

Ivo MIguel Barroso

<p>Bom cinema francês. <br />Filme bastante rico, embora no género popular, com muitos temas de interesse.<br />Comédia engraçadíssima, sobretudo a cena de declaração de homossexualidade, a que marcará um dos Leitmotiv do filme: a homofobia de Max em relação a Vincent. <br />Boa, mesmo muito boa realização, com recursos.<br />Não é fácil gerir um filme com tantos actores veraneantes, mas isso é feito com competência. <br />Um aspecto muito positivo do filme é a naturalidade das representações dos actores, nem parece que estão a representar, o que é raro.<br />Filme criativo, dentro do género popular.<br />A cena do funeral é que, a meu ver, é despropositada. O final poderia ser melhor. Praticamente sem banda sonora, a que há é em inglês.<br />Em termos de actores: destaque para François Cluzet que faz o papel do dono da casa de férias e homofóbico) e também o que faz o papel de Eric.<br />Um filme a ver, sem dúvida.<br />17 valores (seria 18, se não fosse o episódio marginal da cena final, do funeral, sem prejuízo de se reconhecer que há ligação com o início do filme, em que Ludo sofre o acidente de viação).</p>
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Simples, intenso, real...

Sónia Romão

<p>Fico muito contente de ver que a 7ª Arte ainda nos consegue presentear com filmes que nos deixam sem palavras e que não saem da cabeça por muito tempo. Consegue fazer-nos rir e chorar com aquela família de afectos, e com tal intensidade e simplicidade que nos sentimos parte dela também. A não perder e a guardar na memória.</p>
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Um filme a não perder

Maria José de Lima-Neto

Um filme europeu finalmente como não se vê por estes dias, com humor e drama quanto baste! Até dá vontade de voltar a ver outra vez!<br />Maravilhoso, a não perder
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Les petits mouchoirs

miguel

<p>Muito bom. O melhor do ano.</p>
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A dinâmica da amizade ou, talvez, não...

Patrícia Mingacho

<p>Se as idas ao cinema têm escasseado, as poucas vezes que por lá paro dão-me pouca vontade de voltar e fica a sensação da perda de sensibilidade face à sétima arte... Mas, na vida, tal como no cinema, as crenças absolutas não são duradouras e sensações de descontentamento e desencanto duram o tempo que duram mas não são eternas...<br /><br />Eis que, numa tarde de quarta-feira, aproveitando os preços baixos do cinema El Corte Inglês, decido, apesar de pouco saber do filme, espreitar "Pequenas mentiras entre amigos" e, desde o primeiro momento fiquei, apesar do cansaço de fim de tarde, presa à tela...<br /><br />Se o cinema celebra a vida este é, sem dúvida, um daqueles exemplos do cinema realista francês, onde o realizador escalpeliza a psique humana, de tal forma que o desvendar de mistérios é pensar em cada um de nós e, no turbilhão de ideias e de confusões, está também lá um pouco de nós e, por isso, rimos com as personagens mas, quando tudo parece desmoronar-se, ficamos com um nó na garganta que facilmente dá lugar à lágrima...<br /><br />Há em toda aquela construção de personagens um pouco de todos nós e encontrar aqueles amigos que se reúnem é vermo-nos enquanto personagens de grupos que, por vezes, são empurrados para situações semelhantes...e, se na amizade reside o egoísmo é a perda que nos faz perceber os erros e, continuar na mesma caminhada, com o mesmo passo, é um abismo que será, um dia, inultrapassável...<br /><br />E, se as paisagens são belas, a profundidade da lente que capta cada personagem faz-nos ficar siderados com tamanha beleza: Marie (Marion Cotillard), o seu olhar, um misto de encanto exterior e desencanto interior, é estonteante... <br /><br />Viajar por aquelas paisagens ao som de uma banda sonora maravilhosa, faz-nos acreditar que o cinema é ainda uma arte e grandes obras, que nos colam ao ecrã, irão sempre existir...<br /><br />Deveras surpreendente! E fiquei deveras contente por perceber que o cinema europeu é ainda capaz de nos presentear com obras densas e que é possível sair de uma sala de cinema sem uma sensação de vazio...</p>
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