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Pedro e Inês

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Drama 120 min 2018 M/12 18/10/2018 POR

Título Original

Pedro e Inês

Sinopse

<div>Uma conhecida história de amor contada em três versões e séculos distintos: no passado, no presente e no futuro. Pedro e Inês reencontram-se através dos tempos, uma e outra vez. Mas, quaisquer que sejam as circunstâncias e a época em que vivam, o seu amor é  impossível…</div><div>Com realização de António Ferreira – "Respirar (Debaixo d'Água)", "Esquece Tudo o Que Te Disse", "Embargo", "Posfácio nas Confecções Canhão" –, e com Diogo Amaral, Joana De Verona, Vera Kolodzig, Miguel Borges e João Lagarto a encarnar as personagens, este filme adapta o romance "A Trança de Inês", de Rosa Lobato de Faria, que, por sua vez, se inspira na trágica história de amor entre o rei D. Pedro (1320-1367) e Inês de Castro, rainha póstuma de Portugal. "Pedro e Inês" foi selecionado para competir no Festival Internacional de Cinema de Montreal (Canadá) e apresentado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (Brasil). PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

A paixão, aos bocados

Luís Miguel Oliveira

Uma falha fatal do filme é ser incapaz de dar a paixão com autêntica força, como se o espectador apenas a apreendesse porque as personagens dizem que estão apaixonadas

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Críticas dos leitores

A mais bela história de amor de Portugal

Raelsan

Que belo filme português! Embora não seja fã dos diferentes planos, no final esse pormenor escapa, embora considere que se nos ficássemos pelo plano original, o filme tinha condições para tomar outra dimensão. Não obstante, é um belissimo filme, com grandes interpretações de Diogo Amaral e Joana de Verona, uma ótima imagem, e sem dúvida com o mais belo romance de Portugal como plano de fundo.
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Luís Miguel Oliveira tem toda a razão

Raul

Não sei onde é que os leitores foram buscar estas classificações e, por isso, eu fui atrás do engodo. Um filme que descreve aquilo que todos nós sabemos sem explicar nada e totalmente desinteressante. Uma maçada.
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Um filme bastante bom baseado em factos reais

David

Para mim, este filme foi muito bem contado a realidade em diferentes épocas da nossa história de vida/amor e de nosso país... <br />Este filme pode ir a ganhar ainda alguns prémios nacionais e internacionais.
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Um grande filme português!

Fábio Martins

Um filme que desafia o espectador e que não tem medo de arriscar. No começo é algo confuso e a transição entre as três histórias pode parecer pouco consistente, mas à medida que o filme vai decorrendo tudo se encaixa e o enredo é muito bem conseguido através de toda a narrativa do protagonista. Um filme que merece ser visto e que merece ser lembrado!
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Pedro e Inês

Maria Gonçalves

Grande interpretação! Esqueçamos comparações com o livro mas é uma interpretação excelente.
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4* - Quase...quase lá...

Luis

... muito agradável com interpretações que me surpreenderam (pela positiva), já bem perto da nota 5*, só lhe faltando um pouco de "profundidade". Se gosta de cinema Português, vá ver, se não gosta, então...não perca, passa a gostar!
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Magistral

Maria João Gomes

É bom ser surpreendida pela positiva. Muito mais do que surpreendida, fiquei rendida pelas histórias, pela originalidade, pela música, pelos textos na voz do narrador e pelo desempenho do protagonista. <br />O Filme é mágico; é também uma grande homenagem à saudosa Rosa Lobato Faria. <br />"Pedro e Inês" assim vale a pena ver cinema português !
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As virtudes do artifício

António Olaio

Luís Miguel Oliveira diz, entre outras coisas, que "o filme não consegue dar à paixão a sua verdadeira força". E eu acrescentaria: ainda bem que não. Nem sempre na suspensão da descrença encontramos o que mais interessante o cinema nos pode dar. Prefiro frequentemente o contrário: um artifício que se expõe descaradamente e esplendorosamente na sua inverosimilhança. Porque é de artifício (o artificial que o Luís Miguel Oliveira aqui vê como defeito) que o filme é feito, ou mesmo, que um filme é feito. E o António Ferreira enfrenta-o sem pudor. Usa sim uma "palavrosa voz off". Mas é da relação entre essa voz e as imagens que vemos que se faz o filme, que se faz cinema. Mas o JMO parece ignorar que a relação entre as coisas as transforma aqui. António Ferreira podia sempre ter feito outro filme, mas fez este, muito bem e nós agradecemos.
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Filme que não se esquece

César Silva

Filme tecnicamente rigoroso, a roçar a perfeição (referência aos primeiros 10 minutos magistrais), é uma espécie de monólogo de um louco (Pedro) que conta o seu drama pessoal no presente, ligado a realidades paralelas no passado e no futuro. O equilíbrio entre as 3 realidades torna-se um desafio para o narrador e para o espectador, que expõe o conflito entre ele e os pais, e um amor simbólico com o elemento proibido: Inês. Na realidade, este conflito interior torna-se uma doença insanável, o que converte uma bonita história de amor numa história de obsessão. Um filme onírico para ver no cinema - porque só no cinema poderá atingir o seu máximo esplendor.
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