Parece que Estou a +
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Já na casa dos 70, Jean-Michel é um senhor elegante e gentil que vive num lar de idosos gerido pela temperamental Suzanne Francoeur. As suas vidas são perturbadas quando um grupo de activistas se instala à porta da instituição, exigindo a remoção de um quadro antigo que considera glorificar o colonialismo? e ser um insulto por às tribos nativas.
Se, a princípio, isso incomoda Jean-Michel, que não encontra sentido nas suas reivindicações, com o tempo vai dar por si a questionar os seus próprios valores. Durante esse processo, ele e Suzanne começam a aproximar-se de um modo inesperado.
Escrito e realizado pelo canadiano Denys Arcand ("O Declínio do Império Americano", "As Invasões Bárbaras", "A Era dos Ignorantes", “A Queda do Império Americano”), este foi o filme de abertura da edição de 2024 do Fantasporto e conta com as actuações de Rémy Girard (na quarta colaboração com Arcand), Sophie Lorain, Guylaine Tremblay, Caroline Néron, Charlotte Aubin, Robert Lepage, Denis Bouchard, René Richard Cyr, Clémence Desrochers. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Parece que Estou a +: a queda do império canadiano
Um dos raros cineastas do Quebeque que pudemos acompanhar em Portugal assina uma sátira bafienta, ressabiada e rasteira da sociedade contemporânea.
Ler maisCríticas dos leitores
Fantástico
Joana
Os criticados neste filme não gostaram. Mas são tão básicos, que nem percebem o alcance do filme e com as críticas que lhe fazem só mostram que o realizador fez bem. Veja-se a pontuação que os woke deram.
Excelente
Manuel Rodrigues
Excelente crítica sobre a sociedade actual. De uma notável lucidez.
Magnífico
Jorge Braz
Vi este filme há dois dias. Uma crítica notável aos dias de hoje, à espuma que envolve a sociedade, mostrando também alguma perplexidade, sem moralismos. Denys Arcand não diz que os novos tempos são maus, apenas que não os compreende (tal como eu, de resto).
Identifiquei-me de tal forma com o filme que acabei por ficar curioso em relação ao que os críticos do Público teriam escrito sobre ele. Não me defraudaram. Uma estrela (estranhei não ter sido a bola preta, confesso) e acusaram Arcand de tudo e mais alguma coisa.
Realista, mordaz e lúcido
Rui Nunes
Centrado em os dramas associados ao envelhecimento, o Autor apresenta, em uma linguagem estética acessível, um repositório abrangente de algumas das grandes questões com que a Sociedade contemporânea se confronta.
Apesar do seu tom essencialmente dramático, o filme envolve-nos em quadros, uns enternecedores outros hilariantes, onde se projetam os traços comportamentais protagonizados pelos concidadãos com os quais nos relacionamos.
Pessoalmente, este filme fornece ainda uma boa razão para a relativização das críticas cinematográficas dos iluminados habituais.
Absolutamente adorável
Pandora Gagnon da Cunha Teles
Faz tão bem ver este filme. Cheio de ternura. Arranca sorrisos! Recomendo vivamente. Um delicioso olhar para a nossa sociedade a reboque constante das modas e das aparências.
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