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Os Filhos do Homem

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Thriller, Drama 109 min 2006 M/16 26/10/2006

Título Original

Sinopse

<p>Ano de 2027, últimos dias da raça humana. O planeta caiu na anarquia total, provocada por um problema de infertilidade na população. A Humanidade enfrenta a possibilidade da sua própria extinção. Em Londres, cidade dividida pela violência de grupos nacionalistas, Theo (Clive Owen), um desiludido burocrata, torna-se no improvável defensor da sobrevivência do planeta, quando se vê obrigado a enfrentar os seus demónios e a proteger Kee, uma mulher grávida. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

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Mário Jorge Torres

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Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

Fabuloso

André Delhaye

Absolutamente fabuloso. Corresponde inteiramente ao nível dos actores.
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Péssimo

Anita da Costa Eelman

Absolutamente decepcionante, não correspondendo ao alto nível professional dos actores.
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(Des)esperança

Rita Almeida (http://cinerama.blogs.sapo.pt/)

Existe uma certa tendência para retratar o futuro da Humanidade como um meio asséptico, mecânico e frio, distanciando-o tanto da nossa realidade que quaisquer catástrofes nos parecem inverosímeis. Mas a Londres de 2027 de Alfonso Cuarón ("Y tu Mamá También", 2001) é perfeitamente reconhecível, o que torna esta visão distópica sobre uma sociedade totalitária à beira da derrocada bastante mais perturbante e assustadora. Em todos os cantos se acumulam quantidades impressionantes de lixo, os prédios estão em ruínas, tropas armadas patrulham as ruas, e gaiolas públicas enchem-se de emigrantes antes que os mesmos sejam enviados para campos de concentração. É a criminalização destes estrangeiros que garante a lealdade popular.<BR/><BR/>Este cenário de desolação é agravado pela condição de infertilidade da espécie humana. A consternação é geral quando, em Buenos Aires, Diego, de 18 anos, a pessoa mais jovem do mundo, é assassinado. É num contexto de ausência de futuro e de esperança que se desenrola a acção de "Children of Men", baseado no romance de 1993 de P.D. James.<BR/><BR/>Theo (Clive Owen) é um ex-activista agora integrando a máquina burocrática do Ministério da Energia. Theo é raptado por Julian Taylor (Julianne Moore), líder do grupo terrorista Fishes. Mas Julian é também ex-mulher de Theo e mãe do seu falecido filho Dylan (uma tragédia pessoal que explica o seu problema com o álcool). Por exigência do grupo, Theo deverá garantir que a jovem emigrante Kee (Clare Hope-Ashitey) chega em segurança até ao Projecto Humano, uma organização secreta que ninguém tem a certeza de existir. Theo aceita esta missão com relutância até descobrir que esta jovem se encontra grávida e detém o segredo para a sobrevivência da espécie humana.<BR/><BR/>Quem ficou impressionado com a cena inicial de "Saving Private Ryan", de Steven Spielberg, irá certamente encantar-se com a batalha final de "Children of Men" e com o retrato realista de um cenário de combate. Como se de um documentário de guerra se tratasse, Cuarón filma de câmara na mão, com toda a segurança de um grande realizador. O espectador é colocado no meio do caos e violência através de um excelente design de produção e de "takes" longos, adensados pelos sombrios azuis e cinzentos da fotografia de Emmanuel Lubezki.<BR/><BR/>A interpretação de Clive Owen é hermética, mais do que o habitual, entrando num contraste óbvio com o efusivo "hippie" do sempre grande Michael Caine. Os secundários são liderados por um complexo Chiwetel Ejiofor ("Melinda and Melinda", 2004) e um divertido Peter Mullan ("Young Adam", 2003).<BR/><BR/>"Children of Men" parte de uma perturbante premissa. Num futuro cru o frio, o desespero é a nota dominante. E se é verdade que enquanto há vida há esperança, não é menos verdade que enquanto há esperança há vida. Nota: 7/10.
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Tema mal explorado

Amílcar Cabral

Um pouco previsível este filme. Indiscutivelmente um manifesto político, pró-imigração e pró-erva onde faltou mostrar mais claramente o panorama mundial e mesmo a situação política do Reino Unido. O herói sai do grupo dos pró-imigração; logo, é dos bons: ridículo. Faltam nuances a este filme; até ao ponto em que um bando tenta raptar a criança e mesmo depois disso, tem-se a noção de que os que se opõem à imigração são todos um grupo animalesco de racistas. Os imigrantes são retratados como sendo maltratados fisicamente, metidos em jaulas. Porque quem quer controlo, na opinião do realizador, é racista. Não é um filme imparcial; seria bem mais interessante se fosse um exercício menos monocromático, capaz de nos fazer pensar sobre estas questões, em vez de um enumerar cego dos preconceitos e das ideias políticas do realizador. Havia tema para fazer deste filme uma coisa muito melhor.
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O filme

marques

Pelas mais variadas razões, só vejo por ano um filme no cinema... Escolhi este e valeu a pena!
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Emocionante e ímpar

Helder

Foi fantástico assistir a este fantástico filme, emocionante, dramático, marcante... fora de série. Finalmente surge nesta altura algum filme que não seja "americanice", que não seja só de adolescentes, filmes que retratam a vida como ela é e como a gente a conhece não têm o valor que tem este "Os Filhos do Homem". A forte imagem dos soldados rendidos à natureza, ao nascimento de um bébé, à vida, a imagem da vida contra tanta morte... Acho que é filme adequado aos tempos que vivemos... Quanto às criticas dos supostos criticos, abram bem os vossos olhos, não para o detalhe gráfico ou argumentista, mas à mensagem que a imagem do filme nos transmite. Em relação ao fim... o que queriam? Fogo de artifício? Pensemos no fim que queremos para o resto das nossas vidas. Inesquecível.
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Então e a clonagem?

Carolina

Foi distracção minha ou no filme nem se fala nisso? Certamente que nessa altura a clonagem será um realidade... Principalmente na ausência de outras formas de reprodução!
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Preocupante

Jorge Afonso

Um filme politicamente incorrecto. Talvez seja por isso que os doutos críticos de cinema o tentam vulgarizar. Preocupante é o que ele é. Não se pode ficar indiferente ao aviso que nos faz. A não perder. Quanto ao final, por mim, não falta nada. O final seremos nós a fazê-lo. É bom que tenhamos consciência disso.
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Qualidade

Catarina

Penso que só pelo facto de a pessoa que supostamente há-de salvar o mundo ser negra, o filme é um filme diferente e com muitíssima qualidade! Este filme trata de um tema que nos é completamente enigmático e revela uma atitude crítica em relação a muitos pontos de vista actuais.
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Estonteante

Benardo Sasseti De Trindade

Um filme estonteante. Alfonso Cuarón é um génio atrás daquelas câmaras. Um filme de ficção científica diferente. Um filme realista retratado de um forma crua.
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