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Gravidade

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Drama, Ficção Científica 90 min 2013 M/12 10/10/2013 EUA, GB

Título Original

Sinopse

<p>Numa importante missão espacial a bordo da nave Explorer, a inexperiente Dr.ª Ryan Stone e o veterano Matt Kowalski são surpreendidos com uma explosão que os lança no espaço. No vazio, sem conseguirem contacto com a sua equipa de controlo em Houston, os dois vão lutar pela sobrevivência. E, ao mesmo tempo que lidam com traumas que marcaram as suas vidas, eles procuram reinventar-se num cenário que deixa pouco lugar à esperança...<br />George Clooney e Sandra Bullock dão vida às duas personagens, as únicas ao longo de todo o filme. Com realização do mexicano Alfonso Cuaron e banda sonora de Steven Price, este intenso "thriller" psicológico de ficção científica abriu, fora de competição, a edição de 2013 do Festival de Veneza. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Gravidade

Luís Miguel Oliveira

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Gravidade

Vasco Câmara

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Em órbita

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Gravidade

Fernando Oliveira

ESCRITO NA ALTURA DA ESTREIA: <br />O título do filme, “Gravidade”, refere não aquilo que é narrado, mas sim um desejo. Só e desesperada no espaço, as seiscentos quilómetros de altitude, em suportes frágeis e em contínua destruição, a personagem que Sandra Bullock interpreta vai lutar para sobreviver e tentar chegar à Terra. Onde há gravidade. <br />Teria de ser, portanto, um filme em que Cuarón conseguisse conciliar a ideia de um espaço vazio e infinito, com a magnífica visão da Terra que parecendo tão perto está ao mesmo tempo tão longe; com a sensação de deslumbramento, mas ao mesmo tempo de imensa fragilidade, mesmo de medo, que quem numa situação destas terá, quase de certeza, de sentir. <br />É verdade que os primeiros minutos do filme são absolutamente magníficos, com o realizador a utilizar o 3D para nos fazer ver e sentir como nunca antes a ideia da imensidão, e também da dificuldade de dimensionar o vazio do espaço fora da atmosfera terrestre. Isto tendo como pano de fundo imagens assombrosas da Terra olhada do espaço. Só que este rigor quase documental que dá a ver sem quase contar nada confronta-se com aquilo que me parecem ser alguns erros básicos: por exemplo, a área de uma hipotética esfera envolvendo a Terra a seiscentos quilómetros é enorme, parece-me pouco provável que o Hubble, a EEI, e a Estação Espacial Chinesa estejam tão próximas umas das outras; já lá vão muito anos, mas se bem me lembro das aulas de Física, no espaço sem atmosfera, quando se aplica uma força a um objecto, ele vai deslocar-se em linha recta a uma velocidade constante até encontrar uma força contrária, parece-me pouco provável que uma explosão criasse uma reacção em cadeia daquela maneira, qualquer fragmento cairia na atmosfera ou deslocar-se-ia para o espaço exterior, não orbitava a Terra a uma velocidade louca; há mesmo a procura do efeito fácil, no fim vemos os restos da EEC a arderem quando entram na atmosfera, esta visão está atrasada em relação ao que aconteceu antes. <br />Mas o problema maior do filme está na incapacidade que Cuarón demonstra de transmitir convenientemente o medo, o desespero, a ansiedade de se saber numa situação onde a possibilidade de resgate está perto do impossível que a personagem sente. Quase nunca se sente o peso da imensidão que a rodeia. Arranja uma história desnecessária com a memória da perda de um filho (embora evite o efeito fácil de nos fazer visualizar essas memórias); enxerta um delírio completamente ridículo com o colega que tinha morrido no acidente (quando deliramos não nos lembramos de coisas que desconhecemos); e mesmo tendo o mérito de evitar algumas armadilhas que cairiam para o efeito fácil, faz um filme de aventuras onde o suspense quase não se sente, quando, julgo, queria um filme de suspense que sentíssemos vindo da aventura contada. A pior surpresa vem do desempenho de Sandra Bullock, uma actriz muitas vezes notável – não sei o que é que a senhora fez com a cara, mas aqui é quase inexpressiva, o que, mesmo que o realizador estivesse para aí virado, anula qualquer hipótese de intimismo num filme que em boa parte da história, muito dele necessita. <br />É um filme visualmente muito bonito, mas falhado na arte de contar uma história com as imagens e com os sentires que a personagem nos deveria transmitir. <br />Há dez anos “Open water” mostrou-nos de forma extraordinária a sensação de terror absoluto que é sentir a aproximação da morte num ambiente donde, sentimos no nosso âmago, não conseguimos escapar. Este “Gravidade” não o consegue… <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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Soporífero

Ana Costa

Dos filmes mais chatos que vi, podia ser uma curta ou um videoclip. Argumento medíocre num filme desprovido de qualquer alavanca narrativa que entusiasme o espectador . Os monólogos da personagem principal são uma enorme xaropada. Os efeitos especiais e a suposta "poesia visual" não justificam o tempo e o dinheiro gastos. A Clooney a fazer de si próprio só falta uma máquina de café. Chato, muito chato.
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Gravidade

Lourdes

Filminho chato.
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Uma história sem história

João Luz

À parte a curiosidade da representação da vida numa estação espacial, na ausência de gravidade, o filme não tem qualquer interesse. As cenas de ação não têm suspense. Não se compara, por exemplo, a "Apolo 13".
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A real ficção científica está de volta

Antonio neto

Filme extraordinário. Mantém o espectador ligado e mostra uma situação bastante provável de acontecer nas viagens espaciais. <br />George Clooney e Sandra Bullock estão estupendos. <br />Indico !
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Extraordinário

André Baltazar

Não compreendo as classificações dos críticos, provavelmente fica mal visto dar uma boa classificação a um filme que seja acessível a todo público... “Gravity” é um filme que merece tantos elogios a nível visual que nem sei por onde começar... Além dos efeitos visuais, a banda sonora é estimulante, vibrante e também sensível em certos momentos... Se tudo isto não chega, existem momentos ou metáforas tão marcantes durante o filme que conseguem fortalecer esse tal argumento. É verdade que existem alguns clássicos clichés mas a experiência ao ver “Gravity” é simplesmente arrebatador… Palavra especial para Bullock, excelente interpretação.
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«Só»

Pedro Brás Marques

«No espaço, ninguém te pode ouvir gritar», dizia a tagline de “Aliens”. Sandra Bullock não a diz em “Gravidade” mas sente-a e de que maneira. Após uma série de infortúnios enquanto tenta reparar o telescópio Hubble, fica sozinha no espaço, quase à deriva, sem tempo para se deleitar com a paisagem mais espectacular que a Terra pode oferecer: a visão dela própria. <br /><br />A partir dali é o jogo da sobrevivência. Durante o primeiro terço do filme, ainda tem a companhia de um pragmático George Clooney mas, no tempo restante, a cientista feita astronauta está absolutamente sozinha, pois nem contacto rádio tem. Voga pelo espaço, salta de uma nave americana para outra russa e, depois, para uma chinesa, sempre em busca daquilo que é essencial: a sua sobrevivência. Porque lá em cima, em órbitra, como cá em baixo, no chão, as regras do jogo são as mesmas, duras e inapeláveis, sem espaço para o extra-sensorial ou a religião: ou consegues jogar com as leis da física e safas-te, ou morres. Puro e simples! A Terra que te deu vida, tira-a. E tanto o faz a uma criança de quatro anos que bate com a cabeça no passeio, como a uma astronauta flutuando a umas centenas de quilómetros da superfície, sem um Major Tom que lhe valha... Os simbolismos, aqui, são inúmeros e poderosos. Os astronautas ficam perdidos quando se corta o cabo de segurança que os prendem à nave-mãe, qual cordão umbilical… A primeira vez que Bullock consegue entrar numa nave, adormece em posição fetal… E quando se salva, a nave cai na água, qual caldo primordial, ela rasteja para a margem, qual antepassado anfíbio, onde, em desequilíbrio, reaprende a andar, como o faz um hominídeo… <br /><br />Um filme aparentemente simples, mas de uma complexidade existencial profunda, surpreendendo, até, no próprio casting, pois confesso que não estava a ver Sandra Bullock num papel tão exigente. Clooney aparece enquanto é preciso e…não há mais ninguém. Uma surpresa bem agradável, este «Gravidade» do mexicano Alfonso Cuarón que já assinara alguns objectos bem interessantes, como outro filme com temática próxima a “Gravidade”, “Os Filhos do Homem” e o sensualíssimo “Y Tu Mama También”. Um último comentário para o facto de ter visto uma versão “normal” em 2D. A verdade é que há muito que perdi a paciência para estar a ver cinema com óculos – para além dos meus, é claro…
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Não é excepcional

Paulo fortunato

<p>Mas vê-se bem, é agradável e está bem produzido.</p>
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Curta metragem

Carlos Almeida

O filme podia ser reduzido a uma curta metragem. Mas apesar disso as emoções estão garantidas e a falta de ar é extensível ao auditório. Ver em IMAX.
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Podia ter sido melhor

Andreia

Apesar do argumento ser bom, ficou aquém das minhas expectativas. Faltou qualquer coisa para cativar...o cenário sempre o mesmo, a personagem idem...
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