Quem, como eu, delira com filmes sobre prisões e tentativas de fuga irá certamente apreciar “Os Condenados de Shawshank”. Agora juntai-lhe um Tim Robbins que nos engana 125 minutos de filme, com uma das melhores interpretações que alguma vez existiu na Sétima Arte, e um Morgan Freeman com a sabedoria e experiência de muitos anos. O resultado é, no entender de um leigo como eu, o filme mais marcante para não dizer o melhor que já vi até hoje. É sim. É o “filme da minha vida”! Já o era antes de ser publicado em DVD. Já o era nas velhinhas VHS. Depois deste nenhum outro conseguiu atingir sequer o patamar abaixo. Muito alto, muito alto voou Stephen King quando escreveu o livro original. É acima de tudo uma lição de vida. Atentem aos pormenores, atentem ao Brooks, ao Red, ao Andy, ao director da prisão e entendam as suas lições de vida. Até a banda sonora é de se lhe tirar o chapéu. Tanto que a TVI e as suas “famosas” repórteres usam e abusam de músicas do filme para tornar bonitas as suas reportagens sobre uma família sem casa ou a Dona Balduína que enfim... Vejam o filme. Não se vão arrepender.

O filme é muito bom. Pode-se ser o sinónimo da sociedade, onde raros são aqueles que tem sucesso, e a grande maioria tem que se render à erosão do tempo. Há ainda aqueles que conseguem contrariar as leis e acabam por conseguir serem felizes.