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O Segredo dos Seus Olhos

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Thriller, Drama 127 min 2010 M/16 20/05/2010 ESP, ARG

Título Original

Sinopse

Um crime ocorrido há 25 anos ficou indelevelmente marcado na vida e na mente de Benjamin Esposito (Ricardo Darín). Hoje, reformado do departamento da polícia e sem saber muito bem o que fazer aos seus dias vazios, ele é um homem cansado. Para preencher a sua vida com algo mais que solidão, Esposito decide escrever um romance a relatar os eventos que o ligaram a esse crime e como tudo o que ocorreu posteriormente foi alterado por esse trágico acontecimento. Agora, ao relembrar as circunstâncias do que aconteceu, avaliando todos os factores, todas as causas e todas as consequências, vai descobrir uma maneira de reescrever o passado e, quem sabe, o próprio futuro. <br />Realizado por Juan José Campanella ("El Mismo Amor, La Misma Lluvia ", "O Filho da Noiva", e das conhecidas séries Lei e Ordem e House), é um "thriller" sobre o amor e a vingança e como pequenas resoluções podem alterar a sequência de uma vida inteira.<br />Filme vencedor do Óscar de melhor filme estrangeiro 2010. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O Segredo dos Seus Olhos

Mário Jorge Torres

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Já não se fazem filmes assim

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Super recomendo

CAREN

Excelente filme!!! Não me canso de assistir, fiquei com ele na cabeça por uma semana depois de ter visto!
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Edgar Alan Poe moderno =)

Alexandre

O filme tem a sutileza do silêncio, do olhar, da palavra não dita, do sentimento não vivido. Além disso me lembrou histórias do Edgar Alan Poe!<br /><br />Tem uma crítica sobre isso em <br />www.artigosdecinema.blogspot.com/2013/12/o-segredo-dos-seus-olhos-el-secreto-de.html
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Fantástico

AC

Um filme extraordinário que nos envolve desde o primeiro minuto. O retrato de um homem que perdeu de forma trágica quem amava e de outro que nunca teve coragem de assumir a sua verdadeira paixão. Excelentes actores, excelente realização, excelente argumento, final arrebatador, um regalo para os olhos. Saiam de casa e passem 2 maravilhosas horas. O Cinema, tal como a história deste filme, também pode ser, e é, uma paixão. P.S. - MJT atribuir 2 estrelas a um filme desta qualidade é de todo irracional. Não liguem a esta "avaliação" e vejam e revejam....
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Para que servem os críticos de cinema?

Vasco Guerra

Acabei de ver "O Segredo dos Seus Olhos" e começo por dizer que é o melhor filme que vi nos últimos tempos. Cheguei a casa e decidi ir ver as críticas ao filme no Cinecartaz. Podemos concordar ou não com a opinião dos críticos, mas esperamos que seja bem fundamentada. Ambos os críticos d'O Público sentem algum desconcerto por este filme ter ganho o Óscar de melhor filme estrangeiro em detrimento de "O Laço Branco". Jorge Mourinha diz isso claramente, partindo depois para uma análise sem preconceitos e interessante do filme. Classifica-o com 3*. Já Mário Jorge Torres diz muito pouco sobre o filme, atribuindo-lhe 2*. Numa escala que vai até 5 estrelas, essa classificação é negativa (!). Ora, MJT pode perfeitamente considerar que "O segredo dos seus olhos" não seja uma obra-prima e seja pior que "O Laço Branco", mas custa-me a acreditar que o considere pior do que a maioria dos filmes que por aí andam. Isso obviamente não é verdade e ou MFT corre todos os filmes a 0 ou 1 estrela, ou a sua classificação na faz nenhum sentido. Espero que seja mais objectivo no futuro e de maior utilidade para os leitores d’O Público". Sobre o filme não direi muito, até porque outras críticas não faltam. A história é muito boa e está bem contada. O filme agarra o espectador por isso mesmo, não por qualquer grande complicação do enredo ou desafio intelectual só ao alcance de alguns iluminados. As músicas apelam subliminarmente para o requiem de Mozart e para o adágio de Barber, por exemplo, em mais uma prova da inteligência do filme. A ver, definitivamente.
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Para que servem os críticos de cinema?

Vasco Guerra

Acabei de ver "O Segredo dos Seus Olhos" e começo por dizer que é o melhor filme que vi nos últimos tempos. Cheguei a casa e decidi ir ver as críticas ao filme no Cinecartaz. Podemos concordar ou não com a opinião dos críticos, mas esperamos que seja bem fundamentada. Ambos os críticos d'O Público sentem algum desconcerto por este filme ter ganho o Óscar de melhor filme estrangeiro em detrimento de "O Laço Branco". Jorge Mourinha diz isso claramente, partindo depois para uma análise sem preconceitos e interessante do filme. Classifica-o com 3*. Já Mário Jorge Torres diz muito pouco sobre o filme, atribuindo-lhe 2*. Numa escala que vai até 5 estrelas, essa classificação é negativa (!). Ora, MJT pode perfeitamente considerar que "O segredo dos seus olhos" não seja uma obra-prima e seja pior que "O Laço Branco", mas custa-me a acreditar que o considere pior do que a maioria dos filmes que por aí andam. Isso obviamente não é verdade e ou MFT corre todos os filmes a 0 ou 1 estrela, ou a sua classificação na faz nenhum sentido. Espero que seja mais objectivo no futuro e de maior utilidade para os leitores d’O Público". Sobre o filme não direi muito, até porque outras críticas não faltam. A história é muito boa e está bem contada. O filme agarra o espectador por isso mesmo, não por qualquer grande complicação do enredo ou desafio intelectual só ao alcance de alguns iluminados. As músicas apelam subliminarmente para o requiem de Mozart e para o adágio de Barber, por exemplo, em mais uma prova da inteligência do filme. A ver, definitivamente.
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Filme para se ver

OL

____Filme de muita qualidade, com final supreendente.
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Um filme belissimo!!!

Maria

Comédia, drama, suspense, romance… tudo na proporção certa!!!! Um excelente filme com personagens belíssimas!!!
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Estrondoso

AAT

Grande filme.... 2 dias depois de o ter visto ainda penso nas personagens, enredo e que banda sonora fantástica. Um "must" para quem gosta de Cinema.
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Inspiração é isto

Nazaré

A Academia de Hollywood dá todos os anos um Óscar para o melhor filme estrangeiro. É a mesma coisa que dizer que só assim um filme de fora dos States é premiado como filme. E, ao vermos o vencedor de 2009 “O Segredo dos Seus Olhos”, bem se percebe como este paternalismo é absurdo, isto para não falar do ridículo que é os todo-poderosos de Hollywood a precisarem de proteccionismos. Não tenho dúvidas em considerar esta a melhor produção de 2009. Sem ter visto tudo, obviamente, e foi um ano aliás algo pobre por bandas dos States, mas o que importa é que, melhor que isto seria praticamente impossível. Nem vale a pena andar pelos aspectos técnicos ou artísticos, que aliás estão à altura do riquíssimo argumento: vale primeiro que tudo por uma narrativa densa mas perfeitamente inteligível, que se espraia por mais de duas horas sem que alguém pense no relógio (digo eu); onde cabem momentos de delicioso humor numa trama histórico-política que marcou violentamente a Argentina em tempos não muito recuados; onde uma paixão autêntica se deixa reprimir pelas tenebrosas circunstâncias dum assassinato, e respectiva investigação sempre votada ao desespero; onde, enfim, personagens carregadas de significado nos fazem viver as imagens de tal maneira, que não as vemos numa tela a 2 dimensões, presenciamos. Eis, pois, uma obra-prima que nos lembra ser o cinema uma arte de artes que, nas mãos de quem tem este talento, pode maravilhar e também entreter. Uma arte que exige: em quem a concebe e executa, a capacidade de dizer muita coisa, para a qual não há tempo de verbalizar, através dos pormenores; em quem a vê, a sensibilidade para traduzi-los nesse dizer. Basta ver como o público se deixa estar sentado a olhar, longos segundos, para o ecrã onde vão desenrolando os genéricos finais: é um momento colectivo de prolongamento do sabor, de reflexão, de rendição, coisa que poucos filmes chegam a merecer. E ao fim de duas horas de fita! Sim, há os olhos das personagens, as interrogações sobre os olhares, sobre a verdade que se possa vislumbrar neles. Neste filme há muitos olhares, muitas interrogações. Mas também mostra muitas prisões: não só os cárceres que são visitados (poucos), mas as prisões a que cada um está submetido: as do desejo, da bebida, do orgulho, do exílio, da vingança, do estatuto, da violência mortal. Todos conhecem a sua própria prisão, o que (n)os distingue é a maneira de procurar a libertação. E há de tudo um pouco, neste grande filme!
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Inspiração é isto

Nazaré

A Academia de Hollywood dá todos os anos um Óscar para o melhor filme estrangeiro. É a mesma coisa que dizer que só assim um filme de fora dos States é premiado como filme. E, ao vermos o vencedor de 2009 “O Segredo dos Seus Olhos”, bem se percebe como este paternalismo é absurdo, isto para não falar do ridículo que é os todo-poderosos de Hollywood a precisarem de proteccionismos. Não tenho dúvidas em considerar esta a melhor produção de 2009. Sem ter visto tudo, obviamente, e foi um ano aliás algo pobre por bandas dos States, mas o que importa é que, melhor que isto seria praticamente impossível. Nem vale a pena andar pelos aspectos técnicos ou artísticos, que aliás estão à altura do riquíssimo argumento: vale primeiro que tudo por uma narrativa densa mas perfeitamente inteligível, que se espraia por mais de duas horas sem que alguém pense no relógio (digo eu); onde cabem momentos de delicioso humor numa trama histórico-política que marcou violentamente a Argentina em tempos não muito recuados; onde uma paixão autêntica se deixa reprimir pelas tenebrosas circunstâncias dum assassinato, e respectiva investigação sempre votada ao desespero; onde, enfim, personagens carregadas de significado nos fazem viver as imagens de tal maneira, que não as vemos numa tela a 2 dimensões, presenciamos. Eis, pois, uma obra-prima que nos lembra ser o cinema uma arte de artes que, nas mãos de quem tem este talento, pode maravilhar e também entreter. Uma arte que exige: em quem a concebe e executa, a capacidade de dizer muita coisa, para a qual não há tempo de verbalizar, através dos pormenores; em quem a vê, a sensibilidade para traduzi-los nesse dizer. Basta ver como o público se deixa estar sentado a olhar, longos segundos, para o ecrã onde vão desenrolando os genéricos finais: é um momento colectivo de prolongamento do sabor, de reflexão, de rendição, coisa que poucos filmes chegam a merecer. E ao fim de duas horas de fita! Sim, há os olhos das personagens, as interrogações sobre os olhares, sobre a verdade que se possa vislumbrar neles. Neste filme há muitos olhares, muitas interrogações. Mas também mostra muitas prisões: não só os cárceres que são visitados (poucos), mas as prisões a que cada um está submetido: as do desejo, da bebida, do orgulho, do exílio, da vingança, do estatuto, da violência mortal. Todos conhecem a sua própria prisão, o que (n)os distingue é a maneira de procurar a libertação. E há de tudo um pouco, neste grande filme!
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