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O Pequeno Quinquin

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Comédia, Crime min 2014 M/12 12/02/2015 FRA

Título Original

P'tit Quinquin

Sinopse

<div>O capitão Van der Weyden e o seu parceiro Carpentier investigam um caso particularmente macabro. Numa pequena aldeia francesa, foi encontrada uma vaca morta com restos humanos dentro da sua barriga. Enquanto deslindam o mistério e tiram as suas conclusões, os investigadores são constantemente importunados pelo pequeno Quinquin e a sua namorada, Eve, duas crianças que se aborrecem por não ter nada para fazer e que insistem em investigar por conta própria.</div><div>Uma comédia burlesca em tom de policial que conta com a realização do francês Bruno Dumont ("Hadewijch", "Fora, Satanás", "Camille Claudel, 1915") e com a participação dos actores Bernard Pruvost, Philippe Jore, Alane Delhaye e Lucy Caron. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Bruno Dumont não deixa o espectador seguro do seu pé

Luís Miguel Oliveira

Um ambiente narrativo – a “comédia policial negra de província”, como um Simenon ou um Chabrol deformados por um espelho turvo – que nunca deixa o espectador seguro do seu pé.

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Críticas dos leitores

4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

«Não é tempo para filosofar, Carpentier!» <br /> <br />Um (estranho) policial que é uma (refinada) comédia burlesca e excêntrica, com uma critica sagaz à sociedade francesa? Pois ... primeiro estranha-se (pela junção de vários estilos cinematográficos, algo "antagónicos", num mesmo filme), mas depois entranha-se, e de que maneira! E através dele Dumont (num registo completamente diferenciado daquele que, por norma, o caracteriza - ressalvando que da sua filmatografia apenas visionei "Fora, Satanás" e "Hadewijch") relata-nos as (des)aventuras de Quinquin, uma criança quase pré-delinquente, com lábio leporino e aparelho auditivo, que se cruza com uma dupla de policias de província pouco convencional/bizarra que investiga o insólito caso das vacas mortas, com restos de seres humanos no seu interior, numa terreola povoada por habitantes tresloucados (quase todos eles actores amadores). <br /> <br />Há quem já o apelide de “TWIN PEAKS FRANCÊS"! Pena que algumas cenas se prolonguem quase até à exaustão, limitando, de certo modo, a sua piada original e provocando algum enfado lá mais para o final dos seus 200 minutos de duração (e não fosse esse "pequeno" pormenor, não teria qualquer pudor em catalogá-lo de obra-prima do cinema francês).
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