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Ma Loute

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Comédia 122 min 2016 M/16 20/04/2017 ALE, FRA

Título Original

Ma Loute

Sinopse

Em 1910, vários turistas começam a desaparecer das praias à volta do Canal da Mancha, em França. A polícia é chamada a intervir e percebe que uma baía está no centro de tudo. E está tudo ligado a uma estranha família burguesa que passa férias na zona e não se cruza com ninguém.
Nomeada para a Palma de Ouro em Cannes, uma comédia do francês Bruno Dumont, cujo último trabalho tinha sido a minissérie/filme "O Pequeno Quinquin". Juliette Binoche, Valeria Bruni Tedeschi, Fabrice Luchini, Brandon Lavieville e Raph dão vida às personagens. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Vamos comer Juliette Binoche

Jorge Mourinha

É louvável ver um cineasta arriscar-se fora da sua zona de conforto mas é nos momentos mais simples e menos forçados que Ma Loute parece fazer sentido.

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O risco da autodestruição

Luís Miguel Oliveira

Ma Loute é o filme em que Bruno Dumont plenamente concebe o humor como vocabulário.

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Críticas dos leitores

Surpreendente - magnífico - soberbo

Alexandra Santos

Um dos melhores filmes que vi até hoje (e já lá vão 57 anos). Um filme magnífico, contado com muito humor, sem deixar de abordar um tema sério e profundo. A interpretação dos actores é soberba, os diálogos muito bem construídos, a caracterização magnífica. Recomendo vivamente, mas aviso que se trata de um tipo de filme que, ou se adora, ou se detesta.
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

A obra de Bruno Dumont parece ter mudado em definitivo de rumo, uma vez que após ter dado os primeiros passos no campo comédia surrealista no hilariante "O Pequeno Quinquin" (um dos meus filmes favoritos em 2014) continua a explorar o mesmo terreno no seu mais recente "La Loute" (no qual uma dupla de inspectores - um bucha e um estica em versão gaulesa -, que se vê ensanduichada entre uma excêntrica família burguesa e um bando de "feios, porcos e maus" aldeões, tenta desvendar o misterioso desaparecimento de uma série de turistas). Tendo por base este enredo, efectua uma critica social que satiriza os costumes da aristocracia francesa do inicio do século XX (e, consequentemente, a eterna luta de classes), socorrendo-se de um humor negro e (ultra) burlesco, bem como de uma narrativa impregnada de realismo mágico, quase se transformando numa espécie de alegoria realista. <br />No entanto, esta película está um furos abaixo da sua precedente, quer por ter exagerado no tom das metáforas e paradoxos, quer devido à alienação interpretativa dos actores (que faz uma caricatura demasiado estridente, estilizando em exagero os seus personagens, ao ponto de torná-los pouco credíveis). Acresce que a sua narrativa sem foco, e algo atrapalhada, ainda ajuda mais a que o seu característico, e salutar, non sense vá resvalando, gradualmente, até ao limiar do ridículo. <br /> <br />Significa isto que estamos perante um filme dispensável? Nada disso, até porque, por certo, parte a virulência da minha critica advém sobretudo da decepção por comparação com o "Pequeno Quinquin. E, de facto, este Ma Moute é detentor de alguns gags deliciosos (que, verdade seja dita, apesar da piada inicial, vão perdendo impacto ao longo da projecção, tornado-se, inclusive, monótonos, devido à sua distenção temporal e repetição até à quase exaustão).
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

A obra de Bruno Dumont parece ter mudado em definitivo de rumo, uma vez que após ter dado os primeiros passos no campo comédia surrealista no hilariante "O Pequeno Quinquin" (um dos meus filmes favoritos em 2014) continua a explorar o mesmo terreno no seu mais recente "La Loute" (no qual uma dupla de inspectores - um bucha e um estica em versão gaulesa -, que se vê ensanduichada entre uma excêntrica família burguesa e um bando de "feios, porcos e maus" aldeões, tenta desvendar o misterioso desaparecimento de uma série de turistas). Tendo por base este enredo, efectua uma critica social que satiriza os costumes da aristocracia francesa do inicio do século XX (e, consequentemente, a eterna luta de classes), socorrendo-se de um humor negro e (ultra) burlesco, bem como de uma narrativa impregnada de realismo mágico, quase se transformando numa espécie de alegoria realista. <br />No entanto, esta película está um furos abaixo da sua precedente, quer por ter exagerado no tom das metáforas e paradoxos, quer devido à alienação interpretativa dos actores (que faz uma caricatura demasiado estridente, estilizando em exagero os seus personagens, ao ponto de torná-los pouco credíveis). Acresce que a sua narrativa sem foco, e algo atrapalhada, ainda ajuda mais a que o seu característico, e salutar, non sense vá resvalando, gradualmente, até ao limiar do ridículo. <br /> <br />Significa isto que estamos perante um filme dispensável? Nada disso, até porque, por certo, parte a virulência da minha critica advém sobretudo da decepção por comparação com o "Pequeno Quinquin. E, de facto, este Ma Moute é detentor de alguns gags deliciosos (que, verdade seja dita, apesar da piada inicial, vão perdendo impacto ao longo da projecção, tornado-se, inclusive, monótonos, devido à sua distenção temporal e repetição até à quase exaustão).
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Soberbo!

Rui

Uma comédia surrealista absolutamente soberba! <br /> <br />Que atuações!
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