Uma das obras mais irreverentes de Billy Wilder que veio quebrar a imagem estabelecida pelos filmes de guerra sobre os campos de prisioneiros, e abalar o mito da ''solidariedade''. No ''Stalag 17'' a sorte protege os ''empreendedores'' e o seu sucesso provoca não poucas invejas que aproveitam a injusta acusação de traição (há um espião infiltrado entre eles) para ajustarem contas. Os cigarros são a mais forte ''moeda de troca'' entre os presos e a sua acumulação representa facilidades. E em cigarros se escondem as mensagens da traição.

Texto: Cinemateca Portuguesa