O Casamento de Rachel

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Drama 114 min 2008 M/12 12/02/2009 EUA

Título Original

Sinopse

Quando Kym (Anne Hathaway) volta a casa, para o casamento da irmã Rachel, traz consigo um longo historial de crise, conflitos familiares e tragédias. O casamento de Rachel tinha tudo para ser um fim-de-semana alegre de celebração, amor e música, mas Kym é um potencial catalisador de conflito e espalha tensão à sua volta.<p/>PÚBLICO

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Críticas dos leitores

A América em quatro paredes

Patrícia Mingacho

Por vezes sento-me numa sala de cinema, saio e pouco aconteceu…mais um filme que vou acrescentando à minha lista interminável de filmes que passaram pela minha vida tal como tantas pessoas…pouco acrescentam emocionalmente mas somam tempo à vida que passa… Confesso que ontem o cansaço era grande mas, sabendo que era o último dia que o filme estava em exibição decidi entrar, já que o tão badalado desempenho de Anne Hathaway mereciam que despendesse umas horinhas de sono e uma certa dose de tranquilidade…Confesso que o filme me surpreendeu muito pela positiva e pela atmosfera menos pesada do que aquela que estava à espera ou não fosse o filme rodado em torno de uma ex-toxicodependente e dos traumas familiares a ela associados… O filme “O casamento de Rachel” é muito mais do que isso, embora seja também pincelado por doses de desespero que parece que entram em nós e, por breves momentos, também nós choramos com eles…“O casamento de Rachel” é a grandiosidade da vida, é a celebração da vida com todas as coisas belas e hediondas com que somos confrontadas…Este filme é a América multi-racial que muitos europeus não conhecem ou fingem desconhecer mas é dessa América que brota a tolerância e faz com que tenhamos um negro numa casa que se chama branca….É a América onde asiáticos, negros, brancos se presenteiam com ternura e felicidade porque, tal como diz Rachel “A grandiosidade da vida não é medida por aqueles que nos amam mas sim por aqueles que conseguimos amar”… É a festa que ali se celebra mas, apesar de tudo há sempre a solidão, há sempre aquele inferno que habita o nosso pensamento e que muitas vezes é difícil esquecer… Esta é a história de uma família cujas personagens são os estereótipos de muitos de nós e nela se condensam muitas verdades tantas vezes escamoteadas…O filme é completo, a forma como o realizador escalpeliza as personagens é revelador da sua capacidade enquanto dissecador de almas…A música que entremeia a festa, os movimentos das personagens, a câmara que os segue e que, para além de meros espectadores, nos faz sentir como se também nós fôssemos convidados para aquela festa que pertence ao mundo…esta é uma festa que todos nós quereríamos ter mas se deixássemos a irmã que causa problemas esquecida, a festa seria um pouco desenxabida…Esta é uma história de cumplicidades mas também fala da incapacidade que, por vezes, temos para lidarmos com o que de diferente existe nos outros…A vida, a América está toda ali dentro… e nós, como meros espectadores, vamos acreditando que o mundo poderia ser feito aquela medida, basta que houvesse mais abertura de espírito, basta que houvesse mais capacidade para abraçar a diferença como algo que só nos acrescenta, basta que acreditássemos que o desespero não mora sozinho e a perseverança para sermos melhores é a melhor arma para a sua derrota…
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Quando eu casar ninguém trabalha, ok?

Trabalhador :D

É o que acontece neste filme... Só existe o casamento. Naquela família ninguém trabalha LOL. Fraco filme...há coisas mais interessantes para se ver
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Um Murro no Estomago

Pedro R

É verdade! Depois de sair do cinema fica-se com a sensação de ter estado a fazer um intenso exercício psicológico que nos deixou exaustos. Um filme que consegue tal proeza é, sem dúvida, um Grande Filme. Este realizador já nos tinha habituado a filmes psicologicamente fortes e com grande intensidade dramática. Não desiludiu e conseguiu - talvez - a proeza de fazer com que muitos de N/, à saída do filme, queiramos telefonar aos N/ familiares... Em suma, um filme que é para Óscares! A ver, rever e - sobretudo - reflectir!
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Regresso de um mestre

António Cunha

A direcção de actores parece continuar a ser uma das mais-valias do realizador. Um ensemble vasto de belíssimos actores - rejeito, contudo, o actor que faz o papel de noivo! Oh santa desgraça! Em compensação temos uma Anne Hathaway em topo de forma. O mesmo digo de Rosemarie DeWitt, a Rachel do filme e Debra Winger, a mãe, cínica e afastada de tudo, excepto de si própria. Um filme sobre uma família à beira de um ataque de nervos, americana, cosmopolita, sem preconceitos. A irmã, toxicodependente, e uma morte recente ensombram o casamento. Os confrontos durante a festa são inevitáveis. Um drama, portanto. O realizador gere o "processo" com mestria! Sabe sempre bem ver um novo filme de Jonathan Demme! 4****
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A parte escondida...

Rita M.

Gosto de ler as críticas de cinema: dá-me sempre um gozo especial pensar antecipadamente qual será a parte que ficará "oculta" nas mesmas. E esta não é excepção. «E é como se estivéssemos lá, com a ajuda de câmaras digitais entregues aos actores, que filmam o que se passa para tudo ter o aspecto de "home movie", e com a presença tutelar de Robert Altman ("O Casamento", de 1978) e do Dogma 95 - inspirações assumidas por Demme para destruir e voltar a erguer o formato da "comédia dramática".». E é isto que se escreve sobre a forma como é posto em prática este bom argumento. E é isto que se tem a dizer sobre um filme que nos faz ter vontade de fechar os olhos por longos minutos para que não percamos o nosso chão. Falo num sentido literal, nada de subliminaridades poéticas aqui. A verdade é que todos somos tendenciosos, sem excepções. Uns mais do que outros e os críticos de cinema bastante mais do que os outros (passe a piada). É incómodo ver este filme, sim. E não, não o é pelo conteúdo em si- é-o pela sua forma. "'bora lá tornar isto uma coisa mesmo intimista, a família americana esquizofrénica vista a partir do seu interior, sem interferências nem deturpações de mais ninguém". Todos agradeciamos essa tentativa de espontaneidade e originalidade, mas não era preciso chegar ao extremo de entregar a câmara a uma criança de 1 ano que mal sabe pegar numa colher quanto mais numa câmara de filmar... E não, não me venham dizer que isto é a essência do home-movie. A honestidade deste filme começa na sua história e na entrega dos seus actores mas infelizmente acaba aí.
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Casamento de Rachel

Marco Caetano

Muito bom.
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