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O Candidato da Verdade
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
<p>O "major"do Exército norte-americano Bennett Marco (Denzel Washington) não consegue dormir à noite, assolado por terríveis visões e pesadelos. Marco passa os dias a discursar sobre os actos heróicos do seu pelotão no Kuwait e sobre a forma como este foi salvo pelo sargento Raymond Shaw - acto pelo qual o sargento foi condecorado com a Medalha de Honra. Mas, passados todos estes anos, Marco pergunta-se se a emboscada terá de facto acontecido como ele se recorda, ou se os dois soldados supostamente mortos em combate terão tido um destino mais terrível. Marco começa também a pensar que talvez Shaw não seja o glorioso herói em que todos acreditam. Quando Shaw se resolve candidatar às eleições presidenciais, apoiado pela mãe, a senadora Eleanor Prentiss Shaw, Marco começa a suspeitar ainda mais, defendendo que Shaw pode estar a ser manipulado para alguém se apoderar da Casa Branca, numa enorme ameaça à democracia. Mas todos à sua volta o tentam calar e o acusam de paranóia. PÚBLICO</p>
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Muitas falhas
Lonnie_pt
Foi pena ter visto um filme tão bom com um final tão confuso e, ao mesmo tempo, com tantas falhas. Por um lado, aqui está um filme cuja história é verdadeiramente impressionante e bastante verosímil. Por outro lado, chegamos ao fim do filme com a impressão de que existiram muitas colunas mal exploradas e explicadas, ficando-nos na ideia apenas uma história com uma qualidade tão boa completamente desperdiçada com um final sem sentido...
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A verdade escondida
Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com
John Frankenheimer criou, em 1962, "O Enviado da Manchúria" ("The Manchurian Candidate"), centrado nos ambientes tensos de plena Guerra Fria e protagonizado por Frank Sinatra. Em 2004, Jonathan Demme adapta alguns dos pressupostos dessa obra ao contexto político dos dias de hoje e proporciona um dos "thrillers" mais fortes do ano, "O Candidato da Verdade" ("The Manchurian Canidate"), entregando o papel principal a Denzel Washington. Num período em que alguns filmes mediáticos abordam, de forma mais ou menos directa, as dúbias atmosferas político-económicas contemporâneas - como "Spartan-O Rapto", de David Mamet, ou mesmo "Supremacia" ("The Bourne Supremacy"), de Paul Greengrass - Jonathan Demme volta a incidir nesta temática e constrói uma película repleta de intensidade e inquietação.<BR/><BR/>Atormentado por ambíguas memórias das suas experiências na Guerra do Golfo, o Major Bennett Marco (Denzel Washington) crê que a aclamação pública do seu ex-colega de pelotão Raymond Shaw (Liev Schreiber) é baseada em factos não muito concretos e esclarecedores, o que o encoraja a encontrar algumas pistas que lhe permitam solucionar de vez a sua suspeita crescente.Esta busca dá início a um claustrofóbico e arriscado percurso por domínios de corrupção e mentira. A obscura e densa teia de revelações envolve memórias manipuladas, mortes misteriosas e inimigos intocáveis, gerando sequências trepidantes e episódios assombrosos.<BR/><BR/>Jonathan Demme volta a focar questões pertinentes, polémicas e actuais - como já tinha feito nos emblemáticos "O Silêncio dos Inocentes" ("The Silence of the Lambs") ou "Filadélfia" ("Philadelphia") - e retrata as delicadas interligações entre territórios políticos e económicos num ambiente de contínua globalização, tornando difícil a descoberta de uma ameaça isolada. Conseguindo gerar um ritmo envolvente e acelerado, o cineasta oferece um "thriller" que, mesmo com momentos de alguma previsibilidade (e inverosimilhança), está acima dos estereotipados e inócuos exemplos que marcam grande parte do género actualmente.<BR/><BR/>Para além da astuta realização e de um sólido argumento, "O Candidato da Verdade" destaca-se pelas boas interpretações do elenco. Denzel Washington apresenta a eficácia habitual (embora a sua personagem não se desvie muito dos papéis que o popularizaram), Liev Schreiber surpreende pela bem conseguida carga de frieza e sobriedade e Meryl Streep brilha num dos desempenhos mais arrepiantes - no bom sentido - e complexos do ano, confirmando a sua enorme versatilidade e talento.<BR/><BR/>Tenso e poderoso, "O Candidato da Verdade" proporciona um demolidor olhar sobre as democracias ocidentais contemporâneas - particularmente a americana - e salienta-se como um dos títulos cinematográficos nucleares da recta final de 2004, congregando um eficaz equilíbrio de suspense, acção e drama em atmosferas de conspiração. Classificação: 3/5 - Bom.
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Palhaçada
vg
Só serve para alimentar a fantasia dos que aplicam teorias de conspiração à politica americana. Filme lançado com o propósito de facturar, em ano de eleições. Lamentável ver dois bons actores, Meryl Streep e Denzel Washington, nesta fita. Já o candidato a vice-presidente é um canastrão, ao qual não há "chip" que salve.
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Bom filme
Gustavo Lima
É horrível pensar (dá mesmo um aperto no coração) que quem nos comanda é dirigido quase sómente por interesses económicos, mas o dinheiro faz milagres, nao é? A elite continua o seu caminho enquanto a classe baixa é "tapada" e explorada como sempre aconteceu... só mudam é as elites e as classes baixas. O filme ilustra bem o patriotismo exacerbado dos EUA e a forma como eles estão fechados na sua redoma e é um filme bem actual pela eleição do macaco Bush e de todos os apoios económicos que o fizeram vencer e a forma como o medo tapou os americanos. Bom filme; pena é que uns acreditem tanto nisso que são usados (na guerra) nos interesses de outros... Mas é assim mesmo, o filme ilustra-o bem.
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