Nayola

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Drama, Animação 90 min 2022 M/14 13/04/2023 FRA, BEL, POR, HOL

Título Original

Nayola

Sinopse

O realizador José Miguel Ribeiro e o argumentista Virgílio Almeida conceberam este filme de animação a partir da peça “A Caixa Preta”, da autoria de José Eduardo Agualusa e Mia Couto. A história, ambientada em Angola entre os anos 1995 e 2011, abrange a fase final da Guerra Civil angolana e os primeiros anos de paz no país. Através do tempo, as histórias da jovem Yara, da sua avó Lelena e de Nayola, a mãe, vão-se entrelaçando. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Se a animação bastasse, Nayola seria uma obra-prima

Jorge Mourinha

Se a animação bastasse, seria uma obra-prima. Mas esta adaptação de uma criação de Agualusa e Mia Couto está suspensa entre um presente e um passado que nem sempre se articulam como deviam.

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Críticas dos leitores

Fantasia e esplendor

Nazaré

Que sensação a de ver esta fita, uma obra-prima visual! Sensação de transporte para um céu de encantamento, para a esfera do fantástico, de cariz angolano, e porque não, sensação de orgulho pelo feito deste realizador português! Fiquei muito interessado em conhecer da obra dele, que são ao todo mais 3 filmes desde 2000: A suspeita, Viagem a Cabo Verde, e Estilhaços. Um grande artista é consistente na sua grandeza. Nayola esteve na guerra e, literalmente, atravessou o deserto. A mãe dela, a volumosa Lelena, mantém a esperança de reencontrá-la. A filha dela, a jovem rapper Yara com corpo de top model e olho verde, tem a vida pela frente e quer justiça no seu país. Se alguma vez se encontrarem, há-de ser em casa de Lelena. São 3 gerações, 3 perspectivas num mesmo país que se vai transformando. E o que está representado é tão forte, tão certeiro, tão belo... A grandiosidade da concepção desta fita é algo a que não estamos acostumados neste país. Claro que se pode sempre encontrar alguma coisa que devia ter ficado melhor, mas isso é tão pequeno dentro do todo! Não é para ver em casa, é para ver no grande écrã do cinema.

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Excelente animação, narrativa livre

J. Vasconcelos

Um filme para ver de mente aberta, esperem uma animação de excelente qualidade, uma história que se vai seguindo e desfrutando. Não há princípio, meio e fim, há uma história que se volteia sobre si como a serpente que nela está presente. Um filme fora de série, um orgulho que seja feito por um português.

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Nayola

Duarte Sogalho

escobertaD de um cinema de animação...

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A sublime demanda de Nayola

António Gomes

Que extraordinário filme este!... De uma beleza ímpar, em que a animação pelo desenho, técnica e esteticamente perfeita, se nos impõe de forma impercetível como possibilidade única de ir além da narrativa, de a tecer de múltiplos fios no tear real e surreal - mítico, até; brutal, embora - da guerra de Angola, para a sublimar numa demanda de uma humanidade essencial. Seguimos, ou antes, somos levados por Nayola a superar o Absurdo que a guerra potencia, para conferir um sentido à Vida e unidade ao Tempo: do de Lelena (a mãe) ao de Yara (a filha). E que intérpretes as destas três personagens, senhores! Pela sua autenticidade se faz real a... animação? Saímos do cinema já sem a certeza de que o seja apenas (animação, digo), certos, sim, de que assistimos a e participámos de uma exaltante realização artística. Uma obra-prima, sim. De José Miguel Ribeiro, pois.

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