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Moneyball - Jogada de Risco

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Drama, Biografia 133 min 2011 M/12 12/01/2012 EUA

Título Original

Sinopse

Em 2002, Billy Beane (Brad Pitt), treinador de Oakland Athletics, enfrenta uma situação crítica: a sua equipa de basebol está consecutivamente a perder os seus melhores jogadores, aliciados pela fama dos grandes clubes e salários atractivos. Determinado a vencer a qualquer custo, procura uma solução a custo zero: com a ajuda do economista Peter Brand (Jonah Hill), baseado em teorias e estatísticas, criam uma equipa teoricamente perfeita de jogadores até aí completamente subvalorizados. Assim, com este método revolucionário, a equipa começa a apresentar resultados extraordinários, tornando Beane e os Oakland Athletics num caso de sucesso inesperado...<br />Realizado por Bennett Miller, é baseado na biografia de Billy Beane, escrita, em 2003, pelo jornalista Michael Lewis. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Moneyball

Jorge Mourinha

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Bela colecção de “underdogs”

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

E quem gosta de basebol?

MIGUEL COSTA

<p>Afinal o desporto (neste caso o basebol) não é apenas romantismo, e os jogos podem reduzir-se a "simples matemática" (com as suas respectivas equações, algoritmos e afins). E, desta forma, o desporto tal como o conhecemos poderá ter os seus dias contados, e consequentemente ser reinventado tendo por base a ciência pura (se calhar o Mourinho já descobriu esta premissa!) Não interessa "jogar bonito", no mundo dos negócios milionários o que importa é a eficácia, ou seja, o lucro.<br />Em suma, esta é a ideia base deste filme (sem "rasgo de coisa nenhuma") que se vê e se esquece logo que nos levantamos da cadeira, embora a magnânime Academia assim o não tenha entendido, pois de uma assentada só decidiu nomeá-lo para 4 Óscares (melhor filme ... ???? melhor actor principal, melhor actor secundário e melhor argumento). E assim o que para mim não passou de um "pãozinho sem sal" (diga-se em abono da verdade que também não percebo "rien de rien" de basebol) aos ilustres soube a "sandes de filé mignon". Gostos!</p>
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Filme Desinteressante

António Silva

<p>Mesmo com Brad Pitt no elenco o filme é desinteressante e um pouco parado. Isto é a prova que um filme com bons actores não faz "milagres". A história é engraçada mais infelizmente o realizador não teve a habilidade de fazer um filme razoável.</p>
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Querer é Poder

Natália Costa

<p>Apesar de "Moneyball" retratar uma inspiradora história verídica (Billy Beane, treinador dos Oakland Athletics constitui com a ajuda do economista Peter Brand uma equipa teoricamente perfeita constituída por jogadores subvalorizados, quando é confrontado com as sucessivas saídas dos melhores jogadores para clubes mais atractivos), o filme acaba por ficar um pouco aquém das expectativas.<br /><br />O filme é intercalado por imagens dos jogos principais, ao longo dos momentos chave da história. No entanto, o basebol não desperta a mesma vaga de paixões que do outro lado do Atlântico e essa parece-me ser a principal razão pela qual o filme não se torna arrebatador.<br />Brad Pitt tem uma excelente prestação ao nível do que nos tem habituado (embora já tenha tido papéis muito mais exigentes e consequentemente demonstrativos do seu talento).<br /><br />"Moneyball "é, no fundo, sobre a fé. Sobre acreditar que podemos aquilo que queremos. Que os sonhos são mesmo possíveis e apenas dependem de nós. O que custa é dar aquele salto de fé, apesar de todas as crenças ou expectativas dos que nos rodeiam.<br />Billy Bean deu esse passo e é, por isso, uma pessoa admirável com uma história cinematográfica para contar e encantar.<br /><br />"Faith is taking the first step even when you don't see the whole staircase."<br />Martin Luther King</p>
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Drama desportivo clássico ao seu melhor nível

David Bernardino

<p>Aparentemente um filme como "Moneyball" não tem qualquer interesse: um filme sobre basebol, puramente americano, em que uma equipa fraca sobe ao estrelato. Pois bem, a verdade é que estamos perante um dos melhores do ano.<br />Brad Pitt é o manager dos Oakland A's, uma equipa de basebol de baixo orçamento que nunca chegou às vitórias. Determinado e assombrado por uma carreira de jogador falhada, a sua única ambição é levar os Oakland A's à vitória. Devido ao baixo orçamento que possui, este junta-se a Peter Brand (Jonah Hill), um jovem recém-formado em economia com uma visão única acerca do basebol e põe-na em prática. A ideia que juntos tentarão implementar é a de que através das estatísticas e do cruzamento de dados, é possível encontrar jogadores muito bons em determinados atributos, embora maus noutros, mas que juntos se complementam e formam a equipa teórica e estatisticamente perfeita.<br />Moneyball é um grande filme porque consegue ser muito bom em todos os campos. Apesar de ser um filme sobre basebol, raramente somos invadidos com regras sobre o jogo que dificilmente perceberíamos. Qualquer pessoa é capaz de apreciar este sólido drama sem perceber patavina de basebol. Apresenta uma estrutura de montagem clássica e sóbria, lembrando A Rede Social (Aaron Sorkin é responsável pelo argumento de ambos os filmes), sem fantasias.<br />Um ponto de dúvida era a interpretação de Brad Pitt num filme aparentemente de desporto. Pois bem, o actor tem aqui uma difícil tarefa entre mãos. Muito e complexo diálogo, e uma personagem que consegue passar de pai adorável para um manager frio e por vezes sombrio fazem com que Brad Pitt tenha um desempenho fenomenal. De realçar uma das primeiras cenas do filme em que Brad Pitt confronta os seus velhos "conselheiros" e olheiros para formar uma nova equipa de basebol, com uma nova estrutura, demonstrando de forma clínica a diferença entre a velha e a nova guarda, que nos deixa a reflectir por alguns momentos.<br />De facto este é um filme que reflecte uma viragem, quer a nível geracional, quer a nível desportivo, quer a nível de novas abordagens para velhos assuntos: perde-se a pessoalidade associada a este desporto, a contratação do jogador com maior auto-estima e capacidade de concentração passa a ser substituído pelo jogador que estatisticamente acertou em mais bolas em 100 oportunidades. Isto é, é feita uma certa reflexão em como a objectividade do presente vai substituir a pessoalidade do passado, e isso é muito interessante, principalmente porque não é feita de forma exaustiva e pretensiosa: "Moneyball" é um filme de entretenimento e assume-o.<br />Outro ponto alto do filme, talvez o mais alto, é a interpretação de Jonah Hill. Este era o papel que o jovem actor precisava para se despregar dos papéis ridículos que tem vindo a interpretar em comédias duvidosas. Quanto a Seymour Hoffman, a sua participação no filme é residual e o seu papel pouco exigente. Está bem, mas não há nada de relevante a dizer.<br />"Moneyball" é um drama muito inteligente e cativante, de estrutura clássica, com cenas intensas, que entretém do início ao fim, com personagens muito bem construídas e duas grandes interpretações. O Óscar para Brad Pitt não ficaria mal entregue, embora já tenha tido prestações que mereciam mais destaque no passado. Nota final ainda para a excelente banda sonora.<br /><br />Critica originalmente publicada em Retroprojecção blog</p>
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Brad Pitt vai aos saldos

Nazaré

<p>Há um lado perverso, e um lado romântico também, neste filme, interligados: o primeiro tem a ver com a ideia de que cada jogador é um conjunto de estatísticas e que o melhor resultado desportivo se alcança com estratégias matemáticas de optimização com base em estatísticas; o lado romântico tem a ver com a lógica do jogo de equipa, em que as estatísticas de cada um podem, se bem articuladas pela mix que o treinador faz em campo e, antes disso, o manager (director desportivo) faz no balneário, levar a grandes resultados que ninguém pode adivinhar pela análise de cada jogador. Anti-estrelato e talvez redutora dos grandes momentos (ninguém nos diz se o espectáculo fica a perder ou a ganhar, mas no caso do basebol é capaz de não fazer diferença), esta é uma aposta na equipa como um jogador em si mesmo: multifacetado, harmónico, pleno de recursos e respostas sem sacrificar a eficiência. Interessante e, ainda por cima, histórico (e os olheiros que se cuidem!).<br />Logo de início nos mostram cifrões. E Billy Deane (Brad Pitt) talvez tenha pago, na vida real, por acreditar que é possível contrariar a força bruta das bolsas mais recheadas. Mas, por um momento, fez uma aposta vitoriosa... mais ou menos. Com um orçamento de segunda linha, com uma história pessoal de dissonância com o sistema que lhe roubou um destino de vida, era a personagem certa para tentar o impensável. Uma história muito interessante, feita inteiramente de personagens e da maneira como se encaixam naquele momento especial. A anos-luz dos filmes de desporto-sucesso-superação-blá-blá que pululam no cinema de Hollywood. Recomendado.</p>
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Moneyball - Jogada de Risco

Carla Monteiro

Estava à espera de um pouco mais... relata-nos uma realidade vivida, mas falta um pouco de emoção, entrega.
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