//

Foxcatcher

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Biografia, Drama 134 min 2014 M/16 01/01/2015 EUA

Título Original

Foxcatcher

Sinopse

<div>Vencedor da medalha de ouro como lutador olímpico de "wrestling", Mark Schultz (Channing Tatum) vive em Wisconsin (EUA), na pobreza e total obscuridade. Mas eis que é convidado para entrar para a equipa de John du Pont (Steve Carell), um milionário excêntrico que é dono de uma propriedade de luxo onde pretende formar e treinar lutadores capazes de vencer os Jogos Olímpicos de Seul, em 1988. Mark encontra aqui a oportunidade por que ansiava para regressar à grande forma e também para se libertar do forte ascendente de Dave (Mark Ruffalo), o seu irmão mais velho, também ele medalhado olímpico. Porém, a personalidade paranóica e esquizofrénica do seu mentor começa a pesar sobre a frágil auto-estima de Mark, que retorna às suas inseguranças. E, quando o favoritismo de John se transfere para Dave, os três são empurrados para uma situação limite que os levará à tragédia…</div><div>Com realização de Bennett Miller ("Capote", "Moneyball"), uma história dramática sobre os meandros do desporto, que se baseia em factos reais. PÚBLICO</div><div><br /></div>

Críticas Ípsilon

Apetecia mais realizador e menos realização

Luís Miguel Oliveira

Falta um olhar que enquadre os muitos ressentimentos e recalcamentos que ligam as personagens.

Ler mais

Esqueletos no armário

Vasco Câmara

Um filme/um realizador sem unhas para as zonas de sombra das personagens.

Ler mais

Pais e filhos

Jorge Mourinha

Depois de Capote e Jogada de Risco, Bennett Miller confirma-se como um observador atento das discrepâncias entre o sonho americano e a realidade capitalista

Ler mais

Críticas dos leitores

Personalidade Raposa

Fran

“Foxcatcher” revela uma dimensão cruel que Miller denuncia soberbamente. Impressiona a forma como interpretou a personalidade de du Pont que, apesar de se basear numa história verídica, nota-se que a narrativa do filme pretende explorar e evidenciar personagens inseguras e manhosas cuja manipulação emocional só é possível devido ao poder e dinheiro. <p> A história central é essa, e isto não é uma característica da cultura dos EUA, existem observações destas em todo o mundo. Carel está excelente, ocupa o espaço e tempo da câmara e, de facto, faz-nos perceber e conhecer uma personalidade que, aos olhos do espectador evidencia imediatamente uma psicose associada à insegurança de não conseguir ser quem deseja, mas é-o dependendo do poder que o dinheiro e nome de família lhe atribuem. É desesperante observar a influência que du Pont é capaz de disferir nos que o rodeiam e naqueles que ele quer à sua volta, sem os mesmos perceberem a adulação e sobrevalorização que faz de si próprio, com excepção de um Dave Schultz. </p><p> Miller conseguiu transmitir aos seus actores e espectadores a forma subtil, mas violenta, de invadir e carcerar a liberdade dos outros em proveito próprio. Este é um filme de personalidades e, nele, vemos quatro tipos (não esquecer a matriarca), todas elas comuns na sociedade global. Enalteço Mark Ruffalo pelo trabalho de grande actor que demonstra neste filme, reúne um nível de concentração invulgar e um poder de distanciamento das outras personagens que no plateau é muito difícil de concretizar quando estamos perante os protagonistas da história. </p>
Continuar a ler

Excelente

Frederico Falcão

Um filme excelente. Se já se sabia que Mark Ruffalo era um actor fabuloso, a interpretação de Steve Carell não tem descrição possível. Perfeito para voltar a acreditar no cinema depois de 2h de "Birdman". <br />Assim vale a pena ir ao cinema.
Continuar a ler

Mau

Andreia

Este filme é ridículo, enfadonho e idiota. É inexplicável a nomeação nos Globos de Ouro para melhor filme...
Continuar a ler

Não é um confronto de classes sociais

Nelson Faria

A forma como os EUA nasceram torna a análise inter-classista um pouco enviesada. Vejo este filme mais como um caso de paranóia pessoal(magnífico Steve Carrell), que conduziu a uma tragédia. <br /> <br />Os actores são excelentes -não esquecer as pequenas intervenções da grande Vanessa Redgrave - em 1968, em "Blow-up", ao lado de David Hemmings, nasceu para o cinema, pela mão de Antonioni. <br /> <br />Filme bem conduzido. Miller especializou-se em "caos verídicios". <br /> <br />3 *** <br /> <br />. <br />
Continuar a ler

O Olhar de Vanessa

Luís Telles

Vanessa Redgrave faz mais com um breve olhar do que Steve Carell e Channing Tatum em 134 minutos de exercício de insuportável cabotinismo. Pertencem-lhe, por isso, os melhores (infelizmente poucos) momentos de um filme risível, incoerente e incapaz de aprofundar qualquer das temáticas que pretende abordar.
Continuar a ler

3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

"Foxcatcher" é, felizmente, muito mais que um filme sobre uma modalidade desportiva, a luta livre. De facto, este desporto serve apenas de pano de fundo para um drama psicológico, baseado numa história verídica, que envolve três personagens base (um megalómano e desequilibrado multimilionário ultraconservador descontente com o país que perdeu os valores morais, filantropo com o objectivo único de alimentar o seu ego e disfarçar a sua baixa auto-estima, que decide apostar na criação de uma equipa de topo para concorrer aos Jogos Olímpicos de Seul; e dois irmãos - um deles em processo de decadência e com complexos de inferioridade em relação ao empreendedorismo e carisma do primogénito -, ambos medalhados em anteriores olimpíadas, que são contratados pelo "benfeitor" com a missão de obterem medalhas de ouro para a sua equipa) e que nos mostra como uma mente desestruturada pode implicar o "desmoronamento" de todos aqueles que se encontram em seu redor (tanto mais se se tratar de alguém com grande disponibilidade financeira). <p> O valor desta obra decorre sobretudo da interpretação dos 3 actores que lhe dão corpo e "alma" (nomeadamente o Steve Carell, que nem sequer reconheci, até ler o seu nome nos créditos finais), bem como no(s) complexo(s) jogo(s) psicológico(s) que ocorrem entre si (que impedem que descortinemos os seus personagens em toda a sua complexidade, mantendo-se sempre numa espécie zona cinzenta - sentimos que há algo não dito, ou a sê-lo foi de um modo subliminar), e não tanto da narrativa que não é detentora de grandes reviravoltas/variações (a não ser no big end - isto para quem, como eu, desconhecesse este episódio que foi muito mediatizado à época). </p>
Continuar a ler

Carell!

Rui

Grande interpretação de Carell, mostrando que sabe ser muito mais do que um comediante.
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!