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Madame Satã

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Drama 105 min 2002 M/16 07/10/2004 BRA

Título Original

Sinopse

É a história de João Francisco dos Santos, personagem da boémia carioca, nos anos 30 no Rio de Janeiro, antes de se transformar na mítica Madame Satã. Nascido de escravos no Norte do Brasil e vendido pela mãe aos sete anos, procurou a liberdade no Rio. Criminoso, herói, pai adoptivo de várias crianças, estrela de cabaret e homossexual orgulhoso, tornou-se Madame Satã, qual Josephine Baker da cultura brasileira. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Madame Satã

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Recomendo vivamente

Vítor Matos

"Madame Satã" é mais um produto da excelência do cinema brasileiro. Quando digo excelência não digo que estamos necessariamente perante um filme de excelência. Mas sim que estamos perante mais um bom filme produzido no Brasil nos últimos anos. A constância da qualidade, a diversidade e o volume da produção brasileira é que me leva a classificá-la como excelente. Pena é que a Portugal chegem tão raramente estas obras. Se excluirmos Lisboa, quase se pode dizer que não se vê cimena brasileiro em Portugal. "Madame Satã" é um bom filme, com uma atuação de Lázaro Ramos fantástica (como ele nos habituou, veja-se "Carandirú", "O homem que Copiava", "Cidade de Deus" ou "O Homem do Ano"; mesmo com pequenas atuações Lázaro não passa despercebido).<br/><br/>O filme pode chocar, a homossexualidade de Satã é tratada com muita naturalidade - sendo marcante a frase "Sou homosexual com muito orgulho" (a frase será quase assim) - e é exactamente essa naturalidade, essa crueza, a força que eu encontro no filme. O que pode decepcionar é o facto de apenas uma curta fase da vida de Madame Satã ser retratada. Mas também isso me parece dar uma dimensão muito humana à obra. Recomendo vivamente o filme.
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