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Linha Fantasma

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Drama 130 min 2017 M/12 01/02/2018 EUA

Título Original

Phantom Thread

Sinopse

<div>Londres, década de 1950. Reynolds Woodcock é um estilista conceituado que trabalha em parceria com Cyril, sua irmã, a criar roupas para alguns membros da elite e realeza britânica. Apesar de habituado a viver rodeado por mulheres belíssimas, Reynolds nunca se entregou a ninguém. Mas a sua vida muda quando conhece Alma, uma jovem empregada de balcão que se torna sua amante e principal fonte de inspiração…</div><div>Um filme de época sobre o glamoroso mundo da alta-costura inglesa, escrito e realizado pelo norte-americano Paul Thomas Anderson ("Magnólia", "Haverá Sangue", "O Mentor", "Vício Intrínseco"), com interpretações entregues a Daniel Day-Lewis – num anunciado último trabalho como actor –, Lesley Manville e Vicky Krieps. Com seis nomeações para os Óscares, "Linha Fantasma" acabou por receber o de Melhor Guarda-roupa. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Um filme-máquina (de costura)

Luís Miguel Oliveira

Linha Fantasma é um filme que olha para tudo da mesma forma que o seu protagonista, o mestre-alfaiate de Daniel Day-Lewis, olha para os seus manequins.

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A casa das bonecas de luxo

Jorge Mourinha

O novo filme do realizador Paul Thomas Anderson é idiossincrático, singular, imersivo: um feitiço resplandecente e obsessivo inspirado por um século de cinema.

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Críticas dos leitores

Linha Fantasma

Nádia Silveira

O filme ganhou óscar "melhor guarda-roupa" mas logo a partir do primeiro vestido percebe-se que a roupa é tão pouco estimulante como o resto do filme. Um criador doentio (como tantos génios o são) e seria interessante entender porquê, mas o filme não explica (infância traumática?). Também carece que quaisquer características redentoras sendo totalmente bi-dimensional. Não vejam, pior filme do PTA.

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Genial hoje, um clássico amanhã

picalima

De todos os filmes a concurso nos Oscares deste ano (valha isso o que valer) este é seguramente aquele que irá envelhecer melhor. Como praticamente tudo o que Paul Thomas Anderson toca, tem todos os ingredientes para se tornar um clássico: direcção irrepreensível, argumento verdadeiramente novo (que raro isso é hoje em dia!) e interpretações absolutamente notáveis. Que a própria indústria não o tenha sabido reconhecer é apenas o último mistério de tantos que vão contribuindo para a derrocada da sua própria credibilidade... Já agora, que em LIsboa se tenha deslocado este flme para as salas pequenas, deixando as principais para os compósitos de clichés do costume, também não é muito dignificante para certos cinemas. <br />Vi este filme numa sala pequena do Munumental e senti-me traído. Que outros cinemas, assumidamente comerciais, o façam, compreendo. Mas que o faça uma sala que assumidamente se quer afirmar por uma vocação mais cinéfila, por assim dizer, em detrimento de um cinema mais comercial, custa um bocado. Parece que não vai havendo mesmo espaço nas grandes salas para os grandes filmes...
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Pode ser bom... mas

Natália Santos

O filme soou-me a falso e os actores principais pareceram-me exagerar e, ao mesmo tempo, não serem sinceros nas cenas mais fortes. Saí do cinema com uma sensação de não levar nada comigo.
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A ver

Ivo Miguel Barroso

3,75 estrelas. História de um obsessivo-compulsivo e da relação disfuncional com a mulher que desposa.
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Cinema fantasma

JR

Paul Thomas Anderson competentíssimo recorrendo, mais uma vez, ao seu ator de referência, o incomparável Daniel Day-Lewis. Cinema de alta costura, com grandes planos, esteticamente muito belos, de objetos, alimentos ou instrumentos banais. Música deliciosamente calma. Fruir do argumento em bicos dos pés. Às tantas, parece que ainda não vimos nada, que ainda nada se passou mas já vimos tanto, já usufruímos imenso. Como um fantasma, este filme de Anderson, possui-nos e conquista-nos, sem darmos por isso.
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Uma envolvência bem conseguida

Alex

Uma agradável sintonia com todos os pormenores do filme. O enredo: cada um dos actores principais a interpretar de forma exímia os personagens, com expressoes a fazer-nos fixar bem os detalhes e suster um pouco a respiração para ver no que ia dar a cena seguinte. A música e enquadramentos perfeitos. Gostei =)
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Muito bom

Rui

Que ambiente! Que filme "aveludado", que nos prende à cadeira.
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Bom filme

Susana Dias

Excelente interpretação e banda sonora. Gostei dos pormenores dos detalhes muito ampliados. Uma história sobre o e angústia de perder o controlo sobre a própria vida e do poder quando se ama.
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A doença do amor

Fernando Oliveira

No inicio de “Linha fantasma”, Paul Thomas Anderson coreografa o quotidiano perfeitamente ritualizado e codificado de Reynolds Woodcock, costureiro da alta sociedade europeia dos anos 50. É um homem que vive o seu trabalho, desejando uma perfeição rigorosa tanto nas suas criações, como para a sua vivência diária. Picuinhas…. E coreografar será a palavra certa, porque o realizador dança com a câmara, seguindo os personagens pelas salas e pelas escadarias daquela casa, em movimentos formalmente perfeitos, mas que instalam uma surpreendente leveza naquele mundo. <br />Quando vai passar uns dias ao campo, enfeitiça-se por uma empregada de mesa (e enfeitiçar aqui poderá ter muitas leituras: o nome da jovem é Alma), que aceita envolver-se na sua vida. Mas mais do que desejar o seu corpo ele quere-o como objecto e inspiração para o seu trabalho. Há este olhar calculado de Reynolds, mas também há um erotismo estranho e perturbante que brota na entrega absoluta que aquela mulher faz do seu corpo ao trabalho daquele homem (veja-se a cena em que a mede e dita as medidas à sua irmã). <br />Alma vai assim invadir um espaço familiar ambiguamente desenhado: Reynolds depende quase inteiramente da sua irmã e tem uma relação delirante com a memória da sua mãe. O filme evolui para o estudo do confronto dos desejos daquele homem e daquela mulher, e como se alteram as posições de controle, um desenvolvimento que se torna doentio e malsão, e que acaba aceite pelos dois num fim tão estranho quanto fascinante. <br />E se a história é contada nos anos 50, Anderson utiliza a “ideia” dos melodramas dessa época (sim, também é um filme romântico), mas perverte-a com um “olhar” livre e quase amoral, que faz de “Linha fantasma” um filme surpreendentemente feliz. <br />Os actores são absolutamente extraordinários, Daniel Day-Lewis, Lesley Manville e Vicky Krieps, num filme onde Paul Thomas Anderson mais uma vez demonstra que é um dos mais espantosos criadores no Cinema contemporâneo e, talvez, o único em que a obsessão pela perfeição formal (Reynolds até poderá ser ele a ver-se ao espelho), não tira um pingo de emoção aos seus filmes. <br />Essencial. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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A busca pela perfeição

Ramiro Esteves Ferreira

Filme que narra a história de Reynolds Woodcock, um estilista da elite britânica dos anos 50, perfecionista e dedicado ao seu ofício, com a ajuda da irmã Cyril, até que conhece a jovem Alma, com quem irá ter um relacionamento a nível pessoal e profissional que vai abalar as suas rotinas e em que os mistérios do amor e a tentativa de chegar a um equilíbrio, por entre fantasmas e alegadas maldições são o mote principal de um enredo simples mas cativante em que não <br />se dá conta de o tempo passar. Daniel Day-Lewis está sublime, é um ator fantástico e tem aqui, <br />eventualmente, o sua última grande representação, dado ter afirmado que não voltaria a trabalhar no cinema. A fotografia é notável, assim como a música de Jonny Greenwood (guitarrista dos Radohead) que dá aos diferentes ambientes um rigor e <br />beleza que merecem realçe. <br />Um filme belo e quase perfeito, como uma bela peça de alta costura.
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