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Kill Bill - A Vingança: Vol. 2

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Acção 136 min 2004 M/16 29/04/2004 EUA

Título Original

Sinopse

"Kill Bill: A Vingança", de Quentin Tarantino foi um dos filmes mais aguardados de 2003 e sagrou-se como a longa-metragem do ano. Este "Kill Bill 2" está ainda a gerar mais expectativas depois de a primeira parte ter deixado rendidas plateias em todo o mundo. Nesta segunda parte, a Noiva (Uma Thurman), depois de ter arrumado (literalmente) O-Ren Ishii (Lucy Liu) e Vernita Green (Vivica A. Fox), duas das suas antigas colegas das Deadly Viper Assassination Squad (DIVAS), vai continuar a sua vingança. <br /> No dia do seu casamento, a Noiva, grávida, foi atacada por Bill, o líder das DIVAS, e pelas outras Vipers. Mas a noiva não morreu, ficou apenas em coma. E quando acorda o único pensamento que tem presente é a vingança. Agora, na sua lista de nomes a abater, faltam apenas Budd (Michael Madsen) e Elle Driver (Daryl Hannah). E, é claro, Bill (David Carradine), o seu último alvo, que a deixa ainda mais sequiosa de vingança, até porque afinal a sua criança sobreviveu. <p> </p>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

A espada e a fala

Augusto M. Seabra

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Doçura e redenção

Kathleen Gomes

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Kill Bill - A Vingança: Vol. 2

Luís Miguel Oliveira

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Once upon a time... sempre

Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

Uma continuação brilhante!

F.J. Forte

Vi o "Kill Bill Vol.1" e pura e simplesmente assisti a uma obra de arte, uma obra-prima do cinema mundial, através de uma orgíaca beleza de violência e cores, se é que a violência, quando filmada, pode ser bela. Este segundo filme corrresponde a um exercício em que se extirpa o filme de toda aquela orgia de cores e violência coreografada, mas que corresponde, para mim, à preparação do caminho para o reencontro final entre Bill e a vingadora! Curiosamente, pareceu-me um filme que apela muito mais ao sentimento, à inevitabilidade de um fim que se adivinha, à inevitabilidade da vingança, e por isso mesmo aparentemente depurado de quaisquer formas de beleza nos rituais e na morte. É um filme cru (se descontarmos o carinho e ternura pelo reencontro com a filha). Gostei muito, e gostei sobretudo de Thurman, completamente integrada no seu papel, como, aliás, já tinha estado no primeiro filme. Muito bom também, e o conjunto deixa marcas!
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Para o Gabriel

Rai

A caçadeira de canos serrados continha sal, o que tirando a dor insuportável que causa (quem nunca brincou com uma pressão de ar e grãos de sal grosso?) não mata ninguém. Se o filme é assim como o descreves é precisamente porque pretende ser assim e ironizar com os filmes hollywoodescos a que estamos (mal) habituados.
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Tarantino kitsch

Gabriel

Para aqueles que consideram "Pulp Fiction" (PF) um verdadeiro filme de culto, a saga "Kill Bill" (KB) só pode significar desilusão. Maior no caso do primeiro volume do que no segundo, mas, sempre, desilusão. Ao falar de KB, não consigo deixar de falar em PF, uma vez que foi através desse filme que conheci Tarantino e que passei a olhar para esse realizador como alguém a ter em conta no panorama cinematográfico norte-americano. Permitam-me, então, que estabeleça um paralelo, que considero ilustrativo: PF é um filme bem realizado, com personagens bem construídas e originais, um argumento minuciosamente estruturado e inovador, numa palavra, uma peça de arte (que não acredito ter sido obra do acaso). KB é um produto cinematográfico com todos os ingredientes típicos de um produto de Hollywood: cenas de violência (KB I é praticamente só isso); piadas fáceis e infantis (Uma Thurman - UT - a chegar ao bar, coberta de terra e envolta em poeira, e pedir uma bebida depois de se ter desencarcerado e desenterrado...); um argumento básico (matar o Bill), irrealista (UT sobrevive a tiros de caçadeira de canos cerrados), desconexo e moralista (no fim vencem sempres os bons e morrem os maus e UT agradece aos céus por ter conseguido matar Bill e deixar a vida de assassina profissional); tudo isto disfarçado de filme alternativo. Dito doutra forma, é um filme-produto "embalado" por Tarantino. É neste sentido que penso que KB é um filme Tarantino "kitsch": pega nos clichés que o próprio criou nos seus anteriores filmes e usa-os aqui sem conta, peso nem medida.<br/>Os diálogos rebuscados, os tiques das personagens, os seus pormenores de indumentária e os seus perfis psicológicos, são em PF o "sal e a pimenta" que tornam o filme numa obra de arte e são o açúcar que torna enjoativo KB. Tarantino quis fazer de KB um filme Manga com personagens de carne e osso, fazendo uma transposição quase directa desse género de animação para o cinema tradicional e colocando-lhe ingredientes "made by Tarantino". Penso que falhou (embora as receitas de bilheteira me desmintam. Mas aí está, o que falhou foi a obra de arte, não o produto) e penso que o autor de PF podia ter feito muito melhor. <BR/>Quem gostou de PF dificilmente se agradou com KB. Para esses, resta a esperança que o Tarantino de PF não tenha sucumbido a Hollywood e que volte a emergir. Espero para ver!
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Ele andou a ver muitos filmes

Ivo Augusto

Se o flme está bom ou mau, é uma questao de gosto. Na minha perspectiva, Tarantino vê bastante cinema, e não fez mais que pegar num argumento banal (vingança) e filmá-lo segundo uma duzia de estilos cinematograficos diferentes. Não me digam que não se inspirou em "Matrix" ou "O Tigre e o Dragão". Neste segundo volume, nota-se claramente que se inspirou em filmes de "cowboys" e no cinema chinês. Se a uma forma diferente de realização, que é o que realmente Tarantino conseguiu e sabe fazer, juntarmos uma "overdose" de publicidade agressiva, temos o mito de "Kill Bill".
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Venha o Vol. 3!

Maria Cunha

"Kill Bill - A Vingança: Vol. 2" pode, simplesmente, denominar-se "Obra-Prima Vol. II". Puramente genial o aproveitamento narrativo dos dois "volumes" num mesmo fio condutor que, no imaginário do espectador, poder-se-ia multiplicar em mil histórias. Mais uma vez, o estilo de Tarantino surpreende pela genialidade das personagens, pelo insólito da acção, pelas bandas sonoras sabiamente enquadradas, pelo paradoxo da violência vista como poesia... Só resta desejar, com todo o ímpeto: venha depressa o Vol. 3!
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Mais conversa e menos acção

Ricardo Pestana

Mais uma obra-prima de Quentin Tarantino, se bem que gostei mais do Volume 1 por ter mais acção e mais violência. Neste filme, os diálogos são enormes, o que pode provocar um pouco de tédio, mas servem para dar sentido à acção que se segue e explicar um pouco mais da história. Mas o filme está feito de uma maneira que dá gosto ouvir, principalmente naquele cena em que Bill conta uma estória à beira de uma fogueira. Aqui, novamente as cenas de acção são totalmente imprevisíveis e novamente fora de série. Este não é como a maioria dos filmes em que se adivinha logo o que se vai passar a seguir. As mortes da vingadora são novamente realizadas com grande espectacularidade e de uma maneira bem distinta. Agora que a vingança acabou, resta-nos esperar pelo próximo filme do Mestre Tarantino.
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Em defesa de Quentin Tarantino

Bruce Lee

Em defesa de Quentin Tarantino, afirmo que "Kill Bill" (volumes 1 e 2) é apenas um filme de acção, com algum "soft-gore", que presta homenagem aos filmes de artes marciais e que pisca o olho aos "westerns". Nunca vi tanta verborreia escorrida sobre a realização de Wei Luo ou de Robert Clouse, quando um e outro realizaram, respectivamente, "Tang shan da xiong" ("The Big Boss", 1971) e "Enter the Dragon" (1973). "Cães Danados" é um bom filme; "Pulp Fiction" é um filme divertido; "Jackie Brown" é um filme engraçado; e "Kill Bill" (volumes 1 e 2) é um filme.
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Brilhante

Fred

Este filme completa muito bem aquilo que ficou para contar. Os diálogos estão brilhantes e a acção também. Não é preciso escrever mais, nem ser nenhum especialista. Só me intriga uma coisa, mas talvez seja um pormenor que não atingi: com tanto sangue e poeira e etc., como é que Uma consegue ter os dentes sempre tão brancos? E para terminar gostaria de citar alguém: "Ninguém bate Uma duas vezes seguidas!". É verdade.
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Já o primeiro

J. M. M.

Só quero dizer que já não gostei muito da 1ª parte do filme. Vê-se tudo num domingo à tarde, para esquecer rapidamente.
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Não é obra-prima, mas vê-se bem...

Alexandre M. F.

Estou inteiramente de acordo com alguns dos leitores que aqui criticaram. "Kill Bill vol.2" infelizmente parece distante no tempo, devido exactamente a este corte entre os dois volumes. Parece inclusive que há uma preocupação de Tarantino de colocar o maior número de géneros no mais curto espaço de tempo no volume 2. Enquanto o volume 1 seguia uma sequência lógica de acção apesar do ritmo frenético, aqui há uma espécie de colagens que pressupõe uma série de TV ao invés de um filme de cinema. Julgo que, se calhar, teria resultado melhor na TV com uns quatro episódios... Bom, mas longe de ser obra-prima.
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