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Ken Park - Quem és Tu?

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Drama 96 min 2002 M/18 29/08/2003 FRA, EUA, HOL

Título Original

Ken Park

Sinopse

Depois do polémico "Kids" que chocou meio mundo e de "Bully", Larry Clark (juntamente com Ed Lachman) volta a pintar o retrato impiedoso de um grupo de adolescentes americanos, e das suas vidas pautadas pela violência, sexo, amor e ódio. Mas desta vez os adolescentes não estão sozinhos e a objectiva do fotógrafo abre-se para enquadrar também os pais e as famílias dos adolescentes. É então a história de quatro famílias, três rapazes e uma rapariga, os seus amigos de infância, que vivem em Visalia, uma cidade californiana entre Los Angeles e Fresno. Clark não poupa os espectadores a nada - sexualidade reprimida, homossexualidade, violência e psicose. Não há como sair incólume de mais uma das suas obras provocatórias, perversas e desconcertantes. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Ken Park - Quem és Tu?

Kathleen Gomes

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Pais & Filhos eventualmente tocantes

Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

Eventualmente chocante

Mariana Barreiras

Um filme que mostra um painél de situações com cenas que seriam eventualmente para chocar. O problema e que são tão explicítas e sem qualquer emotividade, quase como que sem nexo, que acabam por não chocar o espectador! Um mau filme, sem qualquer sentido, que utiliza o sexo explicíto como forma de o publicitar somente, não havendo qualquer ligação interessante entre as diversas situações, nem se percebendo sequer qual a importância real de Ken Park! Dá-nos a sensação de ver o filme e pensar que se pegou em homosexualidade, infidelidade, iniciação sexual na adolescência, violência entre pais e filhos, droga, álcool, gravidez na adolescência e se enfiou tudo no mesmo saco sem uma história coerente e apelando apenas para cenas "eventaualmente" chocantes para mostrar que é esta a sociedade dos subúrbios das grandes cidades americanas! Enfim, de não ir ver....
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Violência gratuita

Carlos Araújo

Este filme é uma aberração completa. O realizador usa e abusa de cenas que agridem, chocam, perturbam, não ensinam absolutamente nada. Trata-se pura e simplesmente de violência gratuita .A ideia de que retratar casos que se passam isoladamente na sociedade e juntá-los todos num filme faz com que as diferentes histórias tenham pouco contacto entre si e apenas lá estão para dar "gozo" ao realizador. Certamente estará convencido da sua superior inteligência em relação às pessoas normais como eu. Que lhe faça bom proveito mas não irei ver mais filmes dele.
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Uma melhoria em relação a Kids

Pedro Ruella Ramos

"Ken Park" relata a vida típica de adolescentes "skaters" de pacatas cidades norte-americanas e a sua relação com os seus pais. Duma maneira bastante neutra, o realizador aparenta apontar, entre outras coisas, o falhanço dos pais em perceberem como interagir e educar os filhos. Apesar de ser um filme calmo, com pouca história, os seus acontecimentos (com pouca ordem aparente) são sempre interessantes - desde as cenas de sexo, que algumas são acusadas de serem só para o "choque", até aos diálogos entre personagens, se se prestar atenção ao realismo que foi prestado aos mesmos, especialmente entre pais, apesar de algumas actuações menos boas. Pequeno comentário acerca da opinião generalizada do filme ser "só para o choque": na minha opinião, as imagens do filme não são só para o "choque". Acho intelectualmente desonesto considerar um filme como "só para o choque" sem sequer considerar outras características do mesmo. Além disso, será que essas características não sobreviveriam sem as cenas "choque" (nomeadamente, as cenas de sexo explícito com adolescentes)? Se sim, será "para o choque" ou por mera atitude despreconceituada? Se não, como se pode atirar esse julgamento se o filme depende desse chamado "choque" para passar a sua mensagem? Essa atitude, a que chamo de "neo-moralista", é característica nas pessoas que se afirmam despreconceituadas mas saem da sala a meio dum filme "chocante" porque "não há pachorra para isto - este filme é só para o choque!". Parece-me que quem considera que "Ken Park" é "só para o choque", do filme, só ficou com o "choque", e mais nada.
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Larry Park

Rui Luís Lima

Ele está de volta, chama-se Larry Clark, mas o seu nome também poderia ser Ken Park. OK, vamos então chamar-lhe Larry Park. Estes seus novos kids serão os filhos dos interpretes de "Os Marginais" de Francis Coppola ou os sobrinhos de "O Clube". Recordam-se da música dos Simple Minds? É claro que não. Estes kids são o exemplo perfeito da manipulação exercida pelo realizador sobre um candidato a actor, neste caso concreto são vários incluindo a sua própria namorada. As célebres cenas eventualmente chocantes estão de volta, mas o que existe aqui é um perfeito deserto de ideias, e certamente um filme pornográfico é muito mais honesto - esse desjo pesado de que falava Roland Barthes - do que a película de Larry Clark. Na verdade é cada vez mais triste a necessidade de se recorrer a cenas chocantes para se publicitar um filme, o caso mais gritante terá sido o de "Intimidade",uma elipse teria sido certamente muito melhor. Larry Clark afirma-se conhecedor da América profunda - essa mesma América das "Little Towns" que Fassbinder dizia ser o último lugar na terra onde gostaria de viver, mas o seu conhecimento dessa realidade revela-se tão demagógico que apetece perguntar, amigo Larry será que nunca viu "Twin Peaks" - a série, claro? Oh man, telefone ao David! Apesar de tudo o que escrevi anteriormente, sou profundamente contra o facto de esta película ter sido proibida na Austrália, pois o fruto proibido é o mais apetecido. "Ken Park" não é uma película para um estudo sociológico da juventude americana, é simplesmente um mau filme. "L.Y.E." e "Lylya4Ever" passaram como dois meteoritos e quase ninguém deu por eles, foi uma pena, pois mereciam bem a publicidade oferecida a "Ken Park". Esperemos por uma futura reavaliação, o cinema está cheio delas.
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A não ver

M. T. Carvalho

Na minha opinião, este filme devia ser retirado das salas de cinema portuguesas.
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Entediante tentativa de chocar

Vítor Bessa

O filme é francamente chato, entediante mesmo… Do princípio ao fim assistimos a um desfile de comportamentos bizarros, sem sequência lógica, sem que haja um fio condutor. De facto a única coisa que o filme tenta é chocar o espectador... e nem isso consegue, já que em quase todas as cenas há um certo “dejá vu”. Enfim, faz lembrar o "Hapyness" sem lhe chegar aos pés, apesar desse filme também estar longe de ser uma obra-prima. Vê-lo não é perder tempo, mas é perder dinheiro…
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Choque gratuito

Edgar

A pedido de várias familias vou fazer o meu comentário a este filme. Eu não diria que ver este filme é perder dinheiro, mas concordo que o "choque" oferecido é gratuito! O "Kids" era muito mais brutal mas tinha uma lógica associada. Os temas abordados pelo filme não são novos, e talvez por isso mesmo aparecem cenas tão despropositadas com o único ojectivo de chamar a atenção. A mais cabal é a cena da masturbação. Mas para além destes despropósitos vale a pena ver o filme.
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