Bully - Estranhas Amizades

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Thriller, Drama 113 min 2001 M/16 08/01/2004 FRA, EUA

Título Original

Bully

Sinopse

Em 1993, um adolescente foi assassinado na Flórida por amigos. Realizado por Larry Clark, de quem estreou recentemente "Ken Park" (filme posterior), "Bully - Estranhas Amizades" é inspirado neste caso real. Mais uma vez, Clark traça o retrato brutal e cru da realidade americana, a partir das vidas desregradas e sem perspectivas dos seus adolescentes de classe média, que não têm nada que os prepare para o futuro. <p/>PUBLICO.PT

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Outro Grande filme em cartaz é, sem dúvida, "Bully", do "escandaloso" Larry Clark (realizador de "Kids", que alertava para o problema da sida, e "Ken Park", este último feito antes de "Bully" e até de "Elephant", de Gus Van Sant). E pensar que dá que pensar que esta história é inspirada num caso real, passado em 1993, algures na Flórida. Um filme cru sobre "a moca" que é a vida de um grupo de adolescentes americanos da classe média, que, às tantas, decidem eliminar o "demónio" que, na prática, eles próprios não conseguem, podem ou querem enfrentar… Enfrentam-no como num jogo de vídeo. Do lado de fora. Porque, aí, a culpa não existe. Mata-se e, no entanto, não se matou. Um filme que nos deixa em carne viva - aliás, efeito causado por todos os trabalhos de Clark, que, sem dó nem piedade, expõe, como ninguém, a adolescência feita à base de droga e sexo (em doses cavalares), "amizades estranhas" (entre eles e elas/eles e eles/elas e elas), ídolos com mensagens duvidosas (caso de Eminem, em "Bully"), jogos de vídeo (sempre inspiradores), riscos (de coca, e não só), violência e seus derivados. A não perder.
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Uma realização poderosa

Luís Mendonça

Entre nomes fortes, Gus Van Sant menciona o nome de Larry Clark como uma das suas principais referências. E este é um dos realizadores mais polémicos da actualidade - sempre que há um novo filme de Larry Clark, há escândalo. Isto, porque Clark é também dos poucos realizadores actuais que expõe a adolescência como um período de transformações e de extremos. Clark não arranja escapes ou qualquer tipo de eufemismos, pretende filmar a cru os adolescentes e a adolescência. Por isso, opta por um cinema bruto, agressivo, mas extremamente moralista ("Kids", entre outras coisas, alertava-nos para o problema da sida, este "Bully" centra-se mais na marginalização do adolescente e os seus efeitos). "Bully" estreia-se agora em Portugal com três anos de atraso, o que parece ser um pouco o resultado do produto "Elephant". São dois filmes que tratam uma temática bastante semelhante, mas "Elephant" tem a vantagem de ser uma obra mais madura e equilibrada. Sendo "Bully" a raiz da obra-prima de Gus Van Sant e tendo-se estreado tão tardiamente, poder-se-á afirmar que estamos na presença de uma obra que perdeu alguma força com o passar do tempo. Mas independentemente disso, "Bully" é um filme interessante, com bons actores, uma realização poderosa e, sobretudo, uma moral fortíssima. A descobrir.
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