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Histórias de Shanghai - Quem Me Dera Saber
Título Original
I Wish I Knew
Realizado por
Sinopse
Shanghai, uma enorme e superpovoada cidade, cheia de histórias para contar. Dezoito pessoas evocam memórias das suas vidas e reflectem sobre o seu passado difícil, depois da vitória comunista de 1949 e das enormes dificuldades durante os anos da Revolução Cultural. Uns partiram a tempo para Taiwan, outros ficaram. As escolhas mudaram o seu caminho. Agora, ao olharem para trás, percebem que nada poderia ficar como antes.<br />Um documentário do realizador chinês Jia Zhang-ke ("Plataforma", "O Mundo", "Still Life - Natureza Morta", "24 City") que, com este filme, volta a debruçar-se sobre o passado recente do seu país e na grande influência do comunismo nos dias de hoje. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Perdidos em Shanghai
Miguel Costa
<p>Histórias de Shanghai é um documentário poético, sedutor e "melancolicamente belo", inclusive, até tem na sua génese uma boa ideia (a "biografia" da cidade contada através das histórias de vida de 18 dos seus habitantes), no entanto, tal não significa que o mesmo seja interessante ou "formativo". De facto, quase não se debruça sobre a Shanghai contemporânea (o que é uma falha basilar, ou não estivéssemos em presença duma mega-metropole - na qual coexistem de "braços dados" o tradicional e o "ultra-moderno" - e uma das capitais financeiras mais poderosas do mundo), limitando-se a "narrar" de forma "monocórdica" os vários momentos históricos da cidade, remontando dos meados do século XIX até ao início da revolução cultural e à implantação do comunismo no país. Poder-se-ia entender tal opção numa óptica de à sombra dos factos do passado melhor compreendermos a cidade, q é hoje uma das mais cosmopolitas do mundo (embora na película apenas venha retratado o seu "lado feio" - o que poderá também indiciar uma certa parcialidade na forma como a mesma nos é exposta), todavia, tal não acontece, na medida em que o filme exige um alto grau de conhecimento de detalhes da história da China, agravado pelo facto do realizador não acompanhar os depoimentos dos entrevistados com qualquer espécie de narrativa auxiliar q permita o enquadramento aos "leigos na matéria" (além de q não agrupa os entrevistados por temas ou ordem cronológica, pelo q eles falam sobre o q bem lhes apetece ... E nós perdidos no meio de tanto Ying, Xung, Tung!!!)</p>
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