Nem de propósito: o "Público", no dia 23 do corrente mês de Julho, na página 23, informa que "...os Estados Unidos mataram uma das figuras mais importantes da Al-Qaeda na Síria...foi atingido mortalmente por um drone...". <br /> <br />"Good Kill!!!", como diria o major Egan (Ethan Hawke). <br /> <br />A guerra assume novos contornos. Quais os limites? A personagem de Greenwood explica que, depois do 11 de Setembro de 2001, todos os meios e actuações são permitidos. Em nome da Paz. <br /> <br />O major Egan é, nesta função, um mero jogador de computador. Suspira pelo retorno à sua actividade normal, pilotar um F-16. Está condenado "à vigilância". E vai fazendo o seu trabalho e proferindo, amiúde, "Good Kill!!!". <br /> <br />E o major Egan vai mergulhar numa espiral de destruição pessoal e profissional... <br /> <br />Um filme muito interessante. Com um tema polémico e na ordem do dia. Que leva à seguinte pergunta: a inovação é que comanda o mundo? <br /> <br />Dois exemplos: <br /> <br />-A crise actual dos preços do petróleo, sentida nos países produtores do mesmo - vide o caso dramático de Angola, à beira do colapso devido à sua excessiva dependência da venda do crude -, resulta, em parte, da inovação posta em prática pelos EUA, na descoberta de novas formas de pesquisa e produção. Esta inovação teve efeitos na baixa do preço do petróleo clássico; <br /> <br />- A forma de fazer a guerra mudou. Mais uma inovação. Os drones. Made in USA. Apesar da polémica e da barbarie do "Good Kill". Mas, pergunta-se: quantos milhares morreram nas Torres Gémeas? <br /> <br />Dois exemplos nítidos do poder da inovação. <br /> <br />A indústria pesada alemã carrega o peso da fraca inovação. Talvez, os restantes povos europeus possam esperar que isto retarde a emergência dum novo foco de destruição made in Germany, a exemplo de 1914-18 e 1939-45. A bem da Europa!!! <br /> <br />Actores seguros, nomeadamente Hawke e Greenwood). <br /> <br /> <br />4 estrelas.