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Fome
Título Original
Hunger
Realizado por
Elenco
Sinopse
<p>Prisão de Maze, Belfast, Irlanda do Norte, 1981. Bobby Sands é um activista do IRA que começa uma greve de fome contra o tratamento que dão aos prisioneiros. Sands, que morreria pouco tempo depois, vítima de ataque cardíaco, tenta conseguir para os activistas do IRA o estatuto de presos políticos e acaba por se transformar num símbolo da luta armada do grupo.<br /> Steve McQueen recria a história, questionando as noções de mártir e herói. "Fome" é o primeiro filme do artista visual britânico que ganhou o Turner em 1999 e que conquistou em Cannes, onde o filme foi apresentado na secção Un Certain Regard, a Caméra d'Or, troféu que distingue a melhor primeira obra apresentada no festival. PÚBLICO</p>
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Desfasado?
Raúl Reis
O festival de Cannes de 2008 escolheu “Hunger” para abrir a secção paralela Un Certain Regard. O realizador chama-se Steve McQueen – e não tem nada a ver com o seu homónimo.
Este Steve McQueen é um artista que se transformou em realizador, o que talvez explique o tom experimental de “Hunger” que tanto agradou aos críticos durante o festival, que procuram este género de filmes: diferentes e, de preferência, interventivos. “Hunger” conta uma história real, a de Bobby Sands, um membro do IRA, o grupo terrorista irlandês actualmente desmantelado. Sands inicou em 1982 uma greve de fome que viria a levá-lo à morte. Na altura, o falecimento de Bobby Sands mereceu uma publicidade inédita para o IRA e levou mais nove activistas à morte pelo mesmo método de Sands.
Hoje em dia, quando se vê o filme, fica-se com uma certeza: Sands teria certamente lutado contra os acordos de paz que resolveram o problema irlandês nos últimos dez anos.
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CHOCANTE
cristóvão santos
Um filme impressionante, a que não se consegue ficar indiferente. Mostrar os vários prismas envolvidos na violação dos direitos humanos, quando se trata de terroristas, transporta-nos para um mundo que dificilmente conseguimos imaginar...
Vale mesmo a pena!
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A crueldade de que se é capaz...
F. Campos
Já visitei três prisões ditas civilizadas, numa das quais trabalhei por mais de 1 ano. E é difícil imaginar aos extremos a que se pode chegar num estabelecimento prisional quando as ordens assim o impõem e a bestialidade humana se sobrepõe à razão. A crueldade e amorfismo emocional que faz com que seres humanos tratem outros seres humanos de uma forma tudo menos... humana.
Os fanatismos nunca levaram a lado nenhum, mas as guerras ideológicas e religiosas terminam tantas e tantas vezes assim...
Um filme a não perder por qualquer pessoa com consciência social ou curiosidade.
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