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Estado de Guerra

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Guerra, Thriller 131 min 2008 M/16 17/09/2009 EUA

Título Original

Sinopse

Estreado em 2008, esta é uma invulgar abordagem cinematográfica da guerra, com o conflito no Iraque como pano de fundo, em que se questiona o lado vicioso da batalha.

Kathryn Bigelow filma o dia-a-dia de uma unidade de elite do Exército que desmantela bombas em Bagdad, penetrando na intimidade e na mente de homens que foram para a guerra como voluntários e para quem o campo de batalha tanto significa adrenalina, como atracção e vício.

Um pelotão numa cidade de potenciais inimigos em que qualquer objecto pode ser uma bomba. Mas o perigo não está exclusivamente no campo de batalha nem o inimigo apenas do outro lado da barricada.

Mark Boal, jornalista e argumentista, utiliza as suas próprias experiências ao lado de soldados americanos no Iraque para construir este argumento (como já tinha feito em No Vale de Elah, de Paul Haggis).

Na cerimónia dos Óscares de 2010, Estado de Guerra recebeu seis estatuetas: de melhor filme, realizador, montagem, montagem de som, mistura de som e argumento original.

 PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Mário Jorge Torres

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Vasco Câmara

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Luís Miguel Oliveira

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O perigo é a minha profissão

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

A GUERRA DA VITÓRIA!

João Guerreiro

“Estado de Guerra” e “Sacanas sem Lei” são para mim os melhores filmes do ano! “Estado de Guerra” devia passar nas nossas televisões em sinal aberto porque é um excelente filme
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Tema do costume sob um olhar refrescante

B.A.

A película que consagrou Kathryn Bigelow como a 1ª mulher a vencer o Óscar de Melhor Realizador, conta-nos a história de uma equipa de Minas e Armadilhas do Exército norte-americano, destacado no Iraque pós-guerra. O argumento demasiado americanizado é, no entanto, esbatido pelo brilhante olhar da realizadora, expondo a mescla de sentimentos que flutuam num cenário de guerra, com uma perspectiva inovadora.
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Baguedad 24/7

Demanjo

Um filme sobre a realidade da guerra de quem procura garantir alguma segurança ao desmantelar bombas na guerra do Iraque. Também podemos referir o aspecto humano, de como um ser humano pode reagir aos diversos ambientes que esse estado de guerra impõe à natureza humana.
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Estado de bloqueio como estado de vida!

Carlos D Silva

Quando o inimigo é um engenho inerte até que alguém invisível o despolete ou que seja desactivado, o stress não é apenas pós-traumático. É anterior e simultâneo ao próprio trauma. É uma guerra que exige soldados de um tipo diferente. Exige mais do que “sacanas sem lei”. Exige “sacanas sem vida”. Quem decide sobre a guerra não dá importância ao retorno, mas de facto semeiam o regresso de bombas humanas ao retardador. É esperar para ver.
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Banalizações

Dias

Filme americano, sobre americanos na guerra do Iraque. Originalidade: relatar a vida de uma unidade especial do exército americano que "desmonta/desarma" bombas. Não há plot, nâo há história. O "impacto psicológico" da guerra repete anteriores clichés, com efeitos especiais e filmagens mais "modernas" (a tecnologia evoluiu). Banaliza-se o acto de estar em guerra, nada mais. Como disse a surpreendida realizadora quando recebeu o óscar, numa tirada também já clássica de políticos americanos, repetida por quase todos: que os "rapazes e raparigas" que estão em guerra por esse mundo fora regressem sãos e salvos a casa.
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Ambicioso mas desconexo

Nazaré

Há momentos de incrível tensão, tudo muito bem gerido e com um realismo geralmente irrepreensível, filmado com imenso rigor e intensidade. O que não surpreende, de resto: apesar da esparsa carreira da realizadora Bigelow, o que ela dirige é sempre de grande classe. Episódios como o do automóvel e o da emboscada no deserto são verdadeiramente excepcionais, mas falta ligação ao conjunto. Esta ausência de "história" pode ser mais um elemento de realismo, mas não funciona neste filme de mais de duas horas, que acaba por tornar-se maçador. É pena.
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Estupendo

Beldeca

Muito bem conseguido e os diálogos muito giros.
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Grande Filme

Gonçalo Marcelino

Filme de qualidade superior. Mostra o verdadeiro psicopata de guerra. Comédia, suspense, acção e drama tudo no mesmo filme.
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Medo das guerras (Spoiler)

Pedro Alhinho

Aclamado como o melhor filme de guerra dos últimos anos “Estado de guerra” é, mais do que um filme de guerra, uma tessitura histórias sobre pessoas em guerra. Centrado na personagem do especialista de desactivação de minas e armadilhas, o cenário poderia ser o de um qualquer palco de acções terroristas ou um qualquer cenário de guerra. O Iraque serve na perfeição pela actualidade, afinal estão lá centenas de milhares de americanos e ingleses, e meia dúzia de curiosos de toda a parte, incluindo portugueses. O Iraque simplifica a exibição do confronto dos mundos exteriores e interiores; e tem o impacto do real, por estarem a acontecer estas histórias. Criado porém o clima de tensão, que levou à morte do primeiro especialista, a realizadora passa a mostrar-nos os conflitos das personagens com os mundos que as rodeiam. À parafernália de guerra americana opõem-se muitas vezes as imagens de iraquianos nas janelas e varandas que observam, pacificamente, o “ocupante”. O poderoso exército ocupante, e os seus militares, não comunicam de facto com o povo que querem ajudar a democratizar, não deixando de ser irónico que as armas, outrora símbolo da revolução e das ditaduras, surjam agora associadas aos mecanismos da paz e dos votos. O tempo é contado decrescentemente, com o horizonte do fim dos ciclos de rotação, percebendo-se que os soldados não querem a guerra, mas sair dela. O especialista sente-se à vontade nos espaços minados e, por isso, surge como a maior fonte de perigo para os seus camaradas de armas, que chegam a admitir matá-lo. Mas o mesmo especialista não se sente à vontade quando regressa a casa onde o esperam filho muito pequeno e companheira com quem não comunica. E percebe-se que vive a relação familiar como outra guerra, num cenário em que se sente inseguro, pelo que decide voltar ao Iraque. “Estado de Guerra” é um filme sobre pessoas que não comunicam, mas que têm todas instinto de sobrevivência. É, ainda um filme com enorme tensão, e que por isso funciona excelentemente como filme de acção. Dispensava-se, pelo meio, um cena em slow motion acompanhando as reviravoltas de uma munição, momento “poético” que surge estranho num filme sem outras concessões.
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Um grande filme

Jorge Granjal

Excelente filme. Como a guerra pode ser um vício. O que para uns é sofrimento para outros pode ser a libertação. A libertação num cenário que é uma prisão para os restantes. A não perder.
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